Um "Ponto de Encontro" para partilha de experiências e conhecimentos sobre a temática da Qualidade. Falemos do tema, dos conceitos que lhe estão associados e de metodologias que facilitem a sua compreensão e implementação nas Organizações. Chegar a todos, esclarecer e aprender com eles, é o objectivo! .
segunda-feira, 24 de março de 2008
Prometido é devido...
domingo, 16 de março de 2008
Didaskou recebe prémio
Fala-se do Qualidade para Principiantes do outro lado do atlântico...
Espreite este fabuloso blog. Além da referência a Qualidade para Principiantes vai encontrar artigos muito interessantes e úteis sobre a temática da Qualidade.
http://qualiblog.wordpress.com/2008/03/16/resenha-qualidade-para-principiantes
quarta-feira, 5 de março de 2008
Alegria de Viver
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Agradecer Reclamações
... para sermos bem sucedidos precisamos agir a cada dia da forma certa. E do nosso ponto de vista, a forma como agimos a cada dia é a certa.
Assim sendo, normalmente continuamos no medianismo e contentamos-nos com ele. Até porque, também não temos a consciência clara dos pontos onde errámos. E nem sequer que errámos!·
Se alguém nos identificar os nossos erros, está a dar-nos a oportunidade de podermos ser melhores.
E essa é uma forma, senão a melhor forma, de atingir o sucesso.
Ao transmitir-nos uma reclamação o cliente está a proporcionar-nos a oportunidade de sermos melhores, pelo que, a primeira resposta que lhe devemos é o nosso agradecimento.·Este agradecimento torna-se ainda mais pertinente pelo facto de sabermos que está demonstrado que 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam; “batem com a porta e vão embora“.·Esses Clientes partem do princípio que a obrigação de qualquer Organização é não falhar, logo nem sequer tem que nos informar do que quer que seja.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Novamente o Manual da Qualidade
Se o leitor achar útil poderei incluir um exemplo num próximo artigo, é só dizer-me através de um comentário.
Mas para já, vamos à definição dos conteúdos.
Como já referi, se quisermos levar a simplificação ao extremo o Manual da Qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9001:2000, poderia conter somente três folhas com os temas:
- campo de aplicação (incluindo exclusões, se existirem)
- procedimentos documentados a que obriga esta Norma ou referência a eles
- descrição e interacção de processos
O leitor sabe que sou defensora da simplificação, mas neste caso penso ser importante incluir algo mais.
Após análise das orientações da NP 4433:2005 (já referidas no primeiro artigo sobre o Manual da Qualidade) eu optaria por constituir o Manual da Qualidade com dois capítulos (1 e 2) sub-divivido em secções. Algo deste género:
(Gostaria de deixar claro que isto é um exemplo! E somente isso.)
0. Introdução
0.1 Índice e Lista de Versão em Vigor
1. Apresentação da Organização
1.1. Actividade e Breve Historial
1.2. Organização, Responsabilidades e Autoridades
1.3. Definições e Abreviaturas
2. Apresentação do SGQ
2.1. Campo de Aplicação
2.2. Politica e Objectivos da Qualidade
2.3. Apresentação dos Processos e Suas Interacções
2.4. Lista de Procedimentos Documentados
Como se vê estou a introduzir pontos que não estão previstos nas Normas que referenciadas, nomeadamente: Actividade e Breve Historial, Definições e Abreviaturas.
Do meu ponto de vista, são importantes para conhecer a Organização e o enquadramento do Sistema.
O motivo da introdução da secção 1.1 penso que é claro. Na secção 1.3 pretendo colocar as específicas da Organização em causa. A maior parte das Organizações utiliza linguagem específica da sua actividade, que as pessoas do exterior não entendem e que é importante esclarecer.
E agora, é só "por mãos à obra" e escrever capítulo a capítulo no formato por si definido.
Bom trabalho!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Saudades...
E já agora recordar...
COIMBRA
Está quase vendido!!! Obrigado! Mesmo!
É muito bom poder contar convosco.
Sim eu sei... Se pode pensar, pode realizar
A maioria de nós sabe e acredita que uma atitude positiva perante a vida faz quase tudo.
Já dizia a minha avó que "tristezas não pagam dividas." E acrescento eu, que além de não pagarem dividas complicam a vida de quem nos rodeia. Obviamente se esse quem nos rodeia deixar!
Mas... isto do "pense realize" resulta. Eu acredito. Mesmo! Mas também não simplifiquem demais.
Nós não aprendemos isto na escola! Não aprendemos a visualizar sonhos de forma objectiva, não aprendemos a pensar positivo, não aprendemos a meditar...
E embora não seja apologista de que "burro velho não aprende lição", a verdade é que mudar hábitos custa mais quando somos mais velhos.
Como tudo na vida, pensar de forma positiva, meditando, visualizando, etc. implica treino. É necessário treinar, treinar, treinar, treinar,...
Mas... cá por mim vou treinando que eu quero realizar. Porque sonhar... já sonhei. Provavelmente ainda não deixei o sonho tão claro quanto é necessário para que se realize.
Mas hei-de lá chegar!
Ah... não me esqueci de terminar a questão do Manual da Qualidade... Hei-de voltar ao tema em breve.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Elaborar o Manual da Qualidade
De qualquer forma existem orientações/obrigações estabelecidas quer na NP EN ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade. Requisitos. quer em outras normas relacionadas com os Sistemas de Gestão da Qualidade. Neste artigo, além da 9001 vou referir-me à Norma Portuguesa NP 4433:2005 – Linhas de Orientação para a Documentação de Sistemas de Gestão da Qualidade, por me parecer serem mais adequadas.
“A organização deve estabelecer e manter um manual da qualidade que inclua:
a) o campo de aplicação do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificações para quaisquer exclusões (veja-se 1.2);
b) os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão da qualidade, ou referência aos mesmos;
c) a descrição da interacção entre os processos do sistema de gestão da qualidade.”
Se quisermos interpretar este texto à letra poderemos ter um Manual da Qualidade com três folhas: uma com o Campo de Aplicação, outra com a referência aos Procedimentos documentados e outra com a descrição e interacção dos processos.
Pois… mas não me parece adequado sintetizar tanto.
E aos elementos da comissão técnica que desenvolveu a Norma NP 4433:2005 também não. Pelo menos é o que podemos deduzir do seu texto.
“ Um manual da Qualidade é exclusivo de cada Organização. …
…
…
No Manual da Qualidade deverão ser incluídas informações acerca da organização, …. “
Vamos então analisar esta última:
Ser exclusivo da Organização, penso que não oferece dúvidas. “Pegar” num Manual de uma qualquer Organização, mudar o nome e considerar que passou a ser da sua… não é uma boa táctica. O Manual da Qualidade deve falar da sua Organização. E sem querer exagerar as Organizações, tal como as pessoas, são únicas.
É também referido que deve incluir informações acerca da Organização. Compreensível, penso. Quem lê precisa ter elementos suficientes para, com base nisso, poder ter uma ideia concreta sobre a organização
Entrando em detalhe, na NP 4433: 2005 é sugerido que o Manual da Qualidade inclua:
- título e campo de aplicação,
- índice,
- verificação, aprovação e revisão,
- política e objectivos da qualidade,
- organização, responsabilidades e autoridade,
- referências,
- descrição do Sistema de gestão da Qualidade e
- anexos.
Se analisarmos, é sugerido o suficiente para que seja possível identificar quem é a Organização, como está estruturada (em termos gerais e em especifico no que se refere ao Sistema de Gestão da Qualidade), o que faz, …
Agora que já analisamos as exigências das normas, passemos à concretização.
O primeiro passo é definir o formato da folha que vai usar. Como vai elaborar o Manual? Em folhas brancas? Folhas com logótipo da Organização? Em A5, A4, …? Com que letra? Com alguma informação repetida em todas as folhas?
E mais… vai paginar o Manual todo de seguida ou por capítulos? Se optar por paginar tudo de seguida… sempre que tiver que fazer uma alteração na página quinze que inclua redução ou aumento de texto… vai alterar o número total de páginas… logo… por uma pequena alteração vai ter que alterar o Manual todo.
Sim, sei… parece um preciosismo! Pois… mas na prática não é. Se não definir todas estas coisas… corre o risco de se esquecer de paginar, de colocar revisões, (e o ponto 4.2 da NP EN ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade. Requisitos - obriga-me a controlar a documentação relevante, ou seja a saber sempre qual é a versão actual), etc.
Claro que existem muitos Manuais que não tem formato de folha definida (e na realidade nada obriga a isso), mas por uma questão de clareza e imagem penso que é aconselhável.
Se reparar as próprias Normas publicadas pelo Instituo Português da Qualidade, também são apresentadas de forma uniforme.
E para que este artigo não fique muito extenso, vou concluí-lo aqui, com a promessa de continuar este tema nos próximos.
Melhorar é condição para o sucesso!
"Se só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve.
Se o que está a fazer não está a dar resultado, faça outra coisa”
Joseph O’Connor e John Seymour
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A Complexidade (ou simplicidade) da Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
Há alguns anos atrás dizia-se que um sistema de Gestão da Qualidade podia ser definido com pela expressão: «Diga o que faz, faça como diz e prove que o faz.»
Esta expressão deixou de fazer sentido à medida que as Normas relativas a Sistemas de Gestão da Qualidade e suas relacionadas foram sendo revistas incluindo uma cada vez menor exigência no que se refere à documentação.
As últimas revisões, tiveram, entre outros objectivos, a aproximação das Normas à realidade das Organizações tentando encontrar um equilíbrio entre a necessidade de simplificar o Sistema e a necessidade de o mesmo ser capaz de provar que é conforme com os requisitos.
Neste contexto, tem vindo a ser reduzida a necessidade de dizer o que se faz, ou seja, de ter procedimentos documentados para todas as clausulas da Norma e/ou para todas as actividades. Hoje os assuntos que exigem procedimento documentado (escrito) são simplesmente seis. Todos os restantes, poderão ou não ser escritos dependendo da dimensão da Organização e da complexidade das actividades que desempenha.
Já no que se refere ao faça como diz é necessário que a Organização mais do que fazer como diz, faça (cumpra) de forma a cumprir com as clausulas da Norma. Embora só seja necessário definir Procedimento escrito para seis delas, é necessário cumprir com todas (salvo as exclusões, se existirem).
A última parte da expressão que usei para abrir este tema mantém-se, ou seja, continua a ser necessário que prove que o faz. Neste caso prove que cumpre com as cláusulas.
Como se depreende do que acabo de referir a carga burocrática que sempre tem sido atribuída aos Sistemas de Gestão da Qualidade está hoje muito reduzida.
Logo na sua primeira sub-claúsula(4.2.1) pode ler-se:
A documentação do sistema de gestão da qualidade deve incluir:
a) declarações documentadas quanto à política da qualidade e aos objectivos da qualidade;
b) um manual da qualidade;
c) procedimentos documentados requeridos por esta Norma;
d) documentos necessários para a organização assegurar o planeamento, a operação e o controlo eficazes dos seus processos;
e) registos requeridos por esta Norma (veja-se 4.2.4).
NOTA 1: Onde aparecer o termo “procedimento documentado” nesta Norma, quer-se dizer que o procedimento está estabelecido, documentado, implementado e mantido.
Nota 2: A extensão da documentação do sistema de gestão da qualidade pode diferir de uma organização para outra devido:
a) à dimensão da organização e tipo de actividades;
b) à complexidade dos processos e suas interacções;
c) à competência do pessoal.
NOTA 3: A documentação pode ter qualquer formato ou tipo de suporte.
Como se pode verificar as obrigatoriedades relativamente à documentação são apenas 5 alíneas.
Em termos de quantidade, não se levantam grandes problemas. A única questão que normalmente se levanta é a de saber como realizá-las.
Do meu ponto de vista o primeiro de todos os truques é o uso dos acessórios adequados.
Não sei se leu o meu primeiro livro,… nele referi uma das minhas maiores convicções: os profissionais da Qualidade devem usar as Normas como acessórios, sem os quais não podem sair à rua.
Estes acessórios dão-lhe o conhecimento necessário para poderem simplificar a implementação do sistema e para poderem discutir de forma fundamentada. É sem dúvida uma mais valia quer perante as organizações com quem colaboram quer perante as entidades externas com quem se relacionam.
sábado, 5 de janeiro de 2008
É possível implementar um Sistema de Gestão da Qualidade numa Pequena/Média Organização?
A maioria dos gestores de pequenas e médias organizações pensa não ter estrutura, meios e conhecimentos suficientes para concretizar tal projecto. Uma pequena parte disto é verdade. O resto… bom o resto permitam-me que discorde.
Estrutura? Possuem a estrutura suficiente para produzir um serviço e/ou um produto que satisfaça os seus clientes? Então tem estrutura para implementar um Sistema de Gestão da Qualidade. Esta implementação não tem obrigatoriamente que ter uma maior estrutura. E meios? Idem idem, “ ”. Não lhe parece verdade? Há relativamente pouco tempo, colaboro com uma organização constituída por uma só pessoa. Surpreenda-se; esta Organização foi certificada no âmbito da Qualidade em Fevereiro de 2007. Anexo no final deste artigo o seu testemunho.
Iniciei no passado mês, outro projecto de dimensão idêntica. Deixem-me confidenciar-vos que estes projectos são super-motivadores.
O que de facto é verdade é que uma boa parte das pequenas e médias organizações não possui colaboradores com conhecimentos específicos na área da Qualidade. E mesmo que eventualmente possua algum colaborador com esses conhecimentos, a verdade é que uma pmo não pode “dispensar” um dos seus profissionais para se ocupar exclusivamente do Sistema de Gestão da Qualidade. E… diga-se em abono da verdade que, a não ser na fase de definição do SGQ, também não é necessário.
Como já referi noutras oportunidades o Sistema de Gestão da Qualidade deve estar inserido no Sistema de Gestão da Organização e assim sendo ao Gestor da Qualidade cabe, seguir, monitorizar, desenvolver, melhorar, dinamizar… enfim liderar. É como se depreende uma função interessante que consiste essencialmente em “levar as pessoas a fazer mais e melhor”.
Mas, terá uma pmo ocupação para um profissional da Qualidade a tempo inteiro? Pois dependerá da dimensão dessa pmo, da complexidade da sua actividade, etc., … mas o mais provável é que não tenha.
E se estivermos a falar de uma micro-organização? Por exemplo uma organização com uma pessoa? Aqui não existem dúvidas! E se esta única pessoa desta organização não tiver conhecimentos na área da Qualidade? Está condenada a não poder implementar um SGQ?
Não me parece!
E se fosse possível a esta Organização encontrar um Gestor da Qualidade que pudesses desempenhar esta função à medida da sua organização, ou seja somente no tempo necessário/adequado ao trabalho existente? Alguém que lhe transmitisse os conhecimentos necessários, que lhe ajudasse a definir o sistema, a implementá-lo, a segui-lo, a monitorizá-lo, a melhorá-lo, … no fundo a ser o “tutor” para a Qualidade da organização?
É gestor de uma pmo? Parece-lhe interessante esta ideia? Pelo menos ponderável?
Se sim… entre em contacto, poderemos falar melhor sobre ela.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
A nossa mania dos estrangeirismos
Já me parece um bocado estranho que chamemos Blog a um local onde conseguimos arquivar os nossos textos. Isso já me custa um pouco. Mas que, entrando no Blog tenhamos que lidar com "posts" e "tags"... Porque fazemos isto com quase tudo?
Estamos em Portugal! Porque não dizemos simplesmente "artigos"? É tão vergonhosa assim a palavra artigo? É algo de difícil compreensão?
AH, espera, já sei: não temos uma palavra que traduza claramente o significado de post. Já ouvi essa vezes sem conta! E não me parece!
Porque será que nós achamos que utilizando estes termos damos aos outros a ideia de sermos mais conhecedores?
A maioria dos nossos formadores e professores, dos nossos jornalistas e políticos e dos restantes cidadãos, entra neste jogo. Entra e esquece-se que nem todas as pessoas têm que conhecer todas as siglas (que muitas vezes referem sem explicar a que se referem), todos os estrangeirismos e afins...
Quando querem mostrar que sabem muito acabam por fazer com que muita gente não os entenda...
Acredito que tenham os seus motivos, que provavelmente, eu que sou loura, não entendo!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho para a Administração Pública
Há dias ouvi noticiar que dos 308 Municípios Portugueses apenas 8 implementaram o SIADAP. Os restantes… não sabemos…
Os motivos? Bom os motivos serão muitos e nem sequer me passa pela cabeça questioná-los. Para a maioria das pessoas que pertence à Administração pública é tudo novo. E acima de tudo é diferente. E esta coisa de mudar… é complicado para todos nós. Ficamos muito desconfortáveis quando nos pedem para fazer as coisas de forma diferente daquela que estamos habituados!... No campo das hipóteses imagine que a partir de 30 Dezembro de 2008 vamos ter que passar a conduzir pelo lado esquerdo…
“Como é que pode ser? Isso é impossível!” – Acredito que lhe tenha ocorrido alguma expressão deste género.
Mas… será mesmo impossível? Não, não é. Todos sabemos que em alguns países se conduz pelo lado esquerdo. Mas nós sempre conduzimos pelo lado direito. E se for necessário mudar vamos precisar de formação, de fazer algumas adaptações nos veículos e nas vias e acima de tudo de motivação para o fazer.
Acredito que a maioria dos leitores, pense que isso do SIADAP é impossível. Pois bem… é uma mudança muito significativa que implica a aprendizagem e/ou melhoria de metodologias, atitudes, comportamentos, …
Mas… deixem-me acreditar; estou convencida que pode operar melhorias significativas na prestação de serviços da Administração Pública, da qual todos somos clientes.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Diferenças (ou semelhanças!) das Instituições Públicas / Organizações Privadas
Tenho que admitir que têm sido experiências bem diferentes daquelas a que estava habituada! Diferente na missão da Organização, nas metodologias de gestão adoptadas, na forma de estar das pessoas, nos meios e até nos Clientes.
O Primeiro dos desafios foi o de entender toda a lógica de funcionamento de uma Junta de Freguesia: o que fazem; como fazem; quando fazem; porque fazem e acima de tudo para quem fazem.
O segundo e não menos importante é o de aplicar a uma Organização tão diferente metodologias tão comuns como as previstas nas Normas de Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade.
A primeira tarefa consiste em desmistificar esta diferença. Será que uma Freguesia é assim tão diferente de uma qualquer organização privada?
Analisemos em traços muito, muito gerais.
A existência das organizações privadas está condicionada à existência de clientes. Elas sabem que todo o seu negócio deve estar focado no cliente. Da sua satisfação depende a sobrevivência da Organização
E as Juntas de Freguesia? De acordo com a legislação Portuguesa às Freguesias compete a realização de um conjunto de actividades bastante diversificado. Existem para prestar um serviço ao freguês. E ao contrário do que possa parecer, a existência (ou não) deste freguês também põe em causa a existência da freguesia. Se não existissem fregueses que necessitassem de atestados, ofícios, certidões de óbito, licenças de canídeos, gatídeos ou outras…
Como sabemos os sistemas de gestão da qualidade só fazem sentido tendo o cliente como “centro”. Toda a Organização deve melhorar tendo em vista a maior satisfação do cliente. E este “centro” existe e tem a mesma importância quer estejamos a falar duma empresa privada quer duma Junta de Freguesia.
A primeira diferença afinal… não existia! E todas as outras que lhe possam ocorrerem, … provavelmente também não.
As Juntas de Freguesia têm uma actividade específica. O mesmo acontece com as organizações privadas. Mas…isso em nada impede a implementação das Normas relativas a Sistemas de Gestão da Qualidade. Muito antes pelo contrario. A aplicação das Normas e dos seus conceitos melhora significativamente a qualidade final dos serviços prestados. Se tiver dúvidas veja o que diz quem já experimentou.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Boas Festas
domingo, 16 de dezembro de 2007
As auditorias da Entidade Certificadora (de 3ª parte)
À auditoria externa da Entidade Certificadora não poderei referir-me do ponto de vista da sua realização nem tão pouco das qualificações e competências exigidas aos auditores. Sobre isso é suficientemente clara a norma NP EN ISO 19001:2003 - Linhas de Orientação Auditorias a Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou Gestão Ambiental.
Vou referir-me somente à forma como eu a vejo. Para mim a auditoria da qualidade Externa, entenda-se da entidade certificadora, tem dois objectivos fundamentais:
- verificar, aferir da conformidade do Sistema;
- reforçar o papel da auditoria interna.
No que toca a este ultimo ponto ele é especialmente importante na resolução das Não Conformidades cuja complexidade impede a sua resolução rápida.
Para mim os auditores externos são aliados que reforçam a defesa dos nossos interesses. Sempre que existem assuntos de difícil implementação tenho por habito solicitar ao auditor externo que os aborde.
É verdade que normalmente lhe indico a “oportunidade” de encontrar Não Conformidades mas ganho também um aliado, neste caso de peso, na defesa dos interesses da Organização.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Finalidade deste blog
sábado, 1 de dezembro de 2007
E seguiram-se outros eventos...
O livro é somente uma boa desculpa para falar, para apresentar, para debater ideias sobre uma temática que tanto precisa de conversa. Ou melhor que tanto precisa de ser debatida e esclarecida.
As salas estiveram cheias e a receptividade foi muito interessante.
A sessão de Oleiros foi dinamizada com uma mini-peça de teatro denominada "os patos e as águias" que deixou todos de boca aberta. Fui passageira nesta peça e tive um taxista muito especial!
http://www.cm-oleiros.pt/noticias/noticias.php?arquivo=&categoria=1&pagina=4
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
QUALIDADE PARA PRINCIPIANTES
18 de Setembro de 2007