quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Lançamento

Encontram-se no youtube o vídeo do lançamento do livros Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para principiantes. Basta pesquisar pelo que se encontra em itálico

Eu gostei muito do evento. Sem vocês não faria sentido! :)

Muito obrigada a todos os que marcaram a sua presença. Mesmo!


... e para quem ainda não tenha visto, também se encontra o do primeiro livro - Qualidade para Principiantes

sábado, 1 de outubro de 2011

Documentação do SGQ para principiantes

É bem provável que vos tenha deixado com a expressão: Havemos de cruzarmo-nos por aí.
Por motivos vários, nalguns casos isso já terá acontecido. Noutros talvez tenha faltado tempo, oportunidade ou até argumento.
Penso ter um bom argumento – o lançamento do meu 2º livro - "Documentação do SGQ para Principiantes".


No dia 21 de Outubro na FNAC Vasco da Gama às 19h:15m


Espero sinceramente que consiga reunir as restantes condições para que nos possamos cruzar de novo. Eu teria muito muito gosto na sua presença. Muito Mesmo!

Até lá!

Assiduidade...

Isto de olhar para este espaço e dar conta que escrevi pela ultima vez em Maio, faz-me pensar.

Escrever com regularidade exige, além de tempo, um estado de espirito tranquilo. Felizmente tenho tido a agenda super cheia (o que nos tempos que correm é uma benção). Uso grande parte do meu tempo a preparar e a dar resposta aos meus compromissos profissionais e depois disso, mesmo que eventualmente me sobre algum tempo, a maior parte das vezes apetece-me simplesmente NÃO FAZER NADA!

Nos objectivos que tracei para mim consta Ter disponibilidade (de agenda e mental) para poder escrever, estudar, melhorar o que faço, criar coisas novas e divertir-me com isso.

Tal como também consta Ter tempo para VIVER.
Mas eu própria não cumpri com todos os pressupostos para a boa definição de objectivos, não defini o prazo para conseguir isso e tenho vindo a arranjar desculpas que tem inviabilizado a sua concretização.
A algum tempo atrás martirizava-me por isso, hoje simplesmente constato factos e aceito-os. Não escrevo tão pouco por falta de respeito por quem procura este espaço, escrevo pouco por respeito pelo limite das minhas capacidades.

Vamos ver se um dia destes consigo tornar a definição dos objectivos mais rigorosa. E logo mais concretizável. :)



sábado, 7 de maio de 2011

Novo Livro

O novo livro já está a paginar. :) !

Chama-se Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para Principiantes e como o nome indica o tema é a realização e gestão da documentação.

Pretende ser um auxiliar para os principiantes destes temas e está, como sempre, escrito em linguagem simples. Apresenta um conjunto completo de documentação, através duma empresa que se disponibilizou a participar.  Obrigada por isso,  Isabel.

O motivo porque escrevo e porque o faço desta forma está no inicio do livro. Deixo só um cheirinho abaixo.

"...

Serão alguns os que se questionam “porque raio” ocupo parte do meu tempo a escrever livros com abordagens tão simples e coloquiais.
Talvez explicando algumas histórias do meu percurso, passe a fazer sentido.
...
...
...

Embora tenha mudado a direcção da minha carreira profissional, continuo a ter o mesmo objectivo: fazer algo que possa motivar pessoas, ajudá-las a crescer, a serem melhores profissionais, melhores pessoas e acima de tudo mais felizes. E fazer tudo isso de forma simples, prática e de preferência divertida. Cumprindo este objectivo em relação aos outros estou a cumpri-lo também em relação a mim mesma!
É por isso que faço formações lúdicas, que escrevo livros em linguagem simples e coloquial, que utilizo histórias e exemplos práticos para ilustrar aquilo que digo.
Eu aprendo algo novo todas as vezes que preciso passar para o papel aquilo que tenho na cabeça; quando pesquiso e comparo para poder escrever, quando recebo comentários de quem lê ou de quem ouve…
Espero que este livro seja tão simples quanto o necessário para que possa crescer."

O lançamento vai ser em Setembro. Conto convosco!

sábado, 26 de março de 2011

Geração à rasca ou mal habituada


O texto não é meu e tenho pena mas não sei quem escreveu...
Mas revejo-me nele na perfeição. Sim eu também vendi cafés, vestidos de noiva, lavei casas de banho, fiz camas,... e sei lá mais o quê. Algumas destas coisas depois de terminar a faculdade.





"A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca. 

 

Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.



Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.



Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.



Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava.



Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.



Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.



Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.



Foram trabalhar..



Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.



Não ficaram à espera.



Foram taberneiros.



Foram carvoeiros.



Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcaão.



Foram simples empregados de tasca.



Mas pouparam.



E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.



Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.



Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.



Porque sempre acreditaram neles próprios.



E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.



Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.



Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.



E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
 
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.



Não preciso das ajudas do Estado.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.



Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.



 
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.



Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.



Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.



Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.



Sentem-se desiludidos.




E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.



Mas não é.



É altura de aprenderem a ser humildes.



É altura de fazerem opções.



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.



Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.



Mexam-se.



Trabalhem.



Ganhem dinheiro.




Na loja do Shopping.



Porque não ?



Aaaahhh porque é Doutor...



Doutor em loja de Shopping não dá status social.



Pois não.



Mas dá algum dinheiro.



E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno".



O tal que dá status.



 
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.



Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.



E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.




Geração à rasca ?



Vão trabalhar que isso passa.



À rasca, mesmo à rasca, também já tenho estado.



Mas vou à casa de banho e passa-me.







quarta-feira, 9 de março de 2011

Aprovação de Documentos

"Dr.ª Maria de Lurdes Antunes, boa noite.

Antes de mais os meus parabéns pelo seu blog, e por ter a nobre atitude de partilha sobre a sua experiência na área da qualidade. Qualidade nos Seres Humanos cada vez mais rara, de forma gratuita claro. :)

Escrevo para lhe pedir ajuda numa questão, relativamente ao controlo de documentos e registos, na questão da aprovação da documentação, gostaria de substituir a tradicional método de assinatura dos documentos, por um outo sistema, como por exemplo a colocação do documento no servidor da empresa, após aprovação em reunião pela gestão de topo, onde isso fosse evidenciado por exemplo com uma acta de aprovação da documentação.

Tenho duvidas, e gostava da sua opinião e sugestão, para terminar com a questão das assinaturas, se possível, claro!

Grata pela atenção dispensada.

Com os melhores cumprimentos"

--

A. F.


Olá Boa tarde,

Bem, este pedido tem umas semanas. Peço desculpa pela demora.

Obrigada pelas suas palavras. Só tento fazer o mesmo que gosto de receber.

Pois quanto à sua questão, sim claro que pode alterar o tradicional método de assinatura dos documentos por qualquer outra forma desde que consiga provar que os documentos foram aprovados por quem tem poderes para o efeito.

Os documentos podem ter vários tipos de suporte - NOTA 3 de 4.2.1 da NP EN ISO 9001:2008 "... a documentação pode ter qualquer formato ou tipo de suporte." , e em consequência a forma de aprovar também pode variar. A título de exemplo pode ser através do próprio software.

O que é conveniente é que esteja referido no procedimento de Controlo de Documentos quais os formatos que se consideram válidos, quem pode fazer o quê(ou seja quem pode elaborar, verificar, aprovar) e como.

Desde que isso esteja claro, a regra é simplificar.

Boa simplificação!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O seu a seu dono.

"Boa noite


Sou gerente de uma pequena empresa de prestação de serviços na area da contabilidade.


Nos ultimos tempos tenho virado mais a minha atenção para a implementação de sisema que nos impulsionem a atingir patamares de maior qualidade no serviço que prestamos.


Não penso em obter a certificação para a empresa que tenho a agestão a meu cargo, mas pretendo implementar forma de poder obter melhores resultados nos serviços prestados.


Para conseguir tal situação baixi da internet bastante documentação e adquiri vários livros. Entre os quais um da Dr.a Maria de Lurdes Antunes - Qualidade para principiantes.


Curiosamente através de uma pesquisa de uma NP vim parar a este blogue.

Sinceramente e após tanta leitura continuo sem as minhas ideais perfeitamente definidas quanto ao sistema que tenho de criar de forma a atingir patamares de qualidade superior nos serviços que prestamos aos nossos clientes.


Certamente tal dificuldade se deve à minha falta de formação na area da qualidade. Apesar dos clientes para que desenvolvo serviço não sintam necessidade de atingirmos maior qualidade eu gostaria de implementar um sistema que me permitisse de facto poder acrescentar valor ao meu serviço, pois continuo a achar que é quando o mercado não nos obriga que devemos tomar as iniciativas, porque quando somos obrigados é sempre tarde de mais.


Estava à espera em toda a documentação que baixei da internet e nos diversos livros que comprei encontrar uma vertente mais pratica com casos concreto, com formularios, impressos onde fosse tipificado várias situações, mas realemte tenho conseguido pouco do que procurava, embora hoje seja muito mais conhecedor sobre a materia do que era no inicio e para isso como é obvio contribuiu tudo o que li.

...

"
É de facto verdade que a maior parte das coisas que encontramos é pouco prática. Da área da Qualidade ou de qualquer outra. E embora eu tenha consciência dessa necessidade e tente fazer cursos práticos, a verdade é que,... não conseguirei nunca o suficiente para o que pretende.

Deixe-me ver se  consigo explicar mudando o tema. Eu tive contabilidade na escola secundária e na Universidade. Tenho alguns conceitos, mas a verdade é que tenho a minha contabilidade entregue a um contabilista.

E por muito que eu tente e pesquise na net, em livros, blogs ou outras fontes tenho a certeza que nunca conseguirei encontrar o suficiente para vir a ser contabilista. Nem sequer para poder fazer a minha contabilidade por mim. Aliás, neste caso as Finanças exigem que a Contabilidade seja assinada por um TOC - penso eu. E um TOC não se faz frequentando pequenos cursos e lendo livros (embora isso também seja necessário).

Um profissional da Qualidade também não. Para desempenhar funções nesta área, tal como em todas as outras, é necessário a teoria, formação em sala (tanto quanto possível prática - em principio vou fazer um desses em breve - post abaixo) e experiência.

Infelizmente, tal como já referi algumas vezes neste espaço, a Qualidade é muitas vezes vista como um mal necessário e por isso não se entende que para a sua implementação seja necessário um especialista.
 
Pois mas é! E é necessário um bom especialista, com conhecimento e experiência. Pelo menos se se pretender fazer algo útil.
 
Mais do que isto, neste caso, não sei dizer.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Processos

 4.1 da NP EN ISO 9001:2008
"...
 
A organização deve:
 
a) identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e para a sua aplicação em toda a organização (veja-se 1.2);
 
b) determinar a sequência e interacção destes processos;
 
c) determinar critérios e métodos necessários para assegurar que tanta a operação como o controlo deste processo são eficazes;
 
d) assegurar a disponibilidade de recursos e de informação necessários para suportar a operação e monitorização destes processos;
 
e) monitorizar, medir e analisar estes processos;
 
f) implementar acções necessárias para atingir os resultados planeados e a melhoria contínua destes processos.
 
Estes processos devem ser geridos pela organização de acordo com os requisitos desta Norma.
 
Caso uma organização escolha subcontratar qualquer processo que afecte a conformidade do produto com os requisitos, a organização deve assegurar o controlo sobre tais processos. O controlo de tais processos subcontratados deve ser identificado dentro do sistema de gestão da qualidade.
 
NOTA: Convém que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade acima referido incluam processo para gestão de actividades, provisão de recursos, realização de produto e medição.
 
 
Remete-nos para a definição de processos, do seu planeamento, controlo e melhoria.
 
Mas o que são afinal processos?
 
A NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário no seu ponto 2.4 diz o seguinte:
 
2.4 – Abordagem por processos
 
Qualquer actividade ou conjunto de actividades que utiliza recursos para transformar entradas em saídas pode ser considerada um processo.
 
Para o funcionamento eficaz das organizações, estas têm de identificar e gerir numerosos processos interrelacionados e interagindo entre si. Frequentemente, a saída de um processo constitui a entrada do processo seguinte. A identificação e gestão sistemáticas dos processos de uma organização e, em particular, das interacções entre processos, constituem a designada “abordagem por processo.
 
Dito assim um processo pode ter dimensões muito diferentes pois é referido que pode ter uma actividade ou um conjunto de actividades, sem dizer o que significa “um conjunto”.
 
Seguindo a definição, estrelar um ovo pode ser um processo. Estamos a falar de várias actividades: por a frigideira em cima do fogão, ligar o fogão, por a gordura, partir o ovo,…
 
Para a realização destas actividades é necessário assegurar a existência do ovo e da gordura (matérias-prima) e as regras(procedimento) sobre a forma de estrelar um ovo, ou seja um conjunto de condições prévias ou se quisermos dizer de outra forma de Entradas. É também indispensável a existência de um conjunto de Recursos como sejam a frigideira, a pessoa, o gás, … Sem isto não poderemos ter o ovo estrelado ou seja as Saídas.
 
Ainda na mesma sequência Cozinhar também pode ser um processo. Com um número muito superior de actividades.
 
Não existe uma receita que defina por quantas actividades pode ser composto um processo. No entanto é aconselhável que não se enquadrem nos extremos, leia-se, não sejam nem muito pequenos nem demasiado grandes.
 
Identificados os processos é necessário definir a sua sequência e interacção. Esta definição é normalmente apresentada em forma gráfica.
 
Cada um dos processos constantes do esquema deve ser descrito. A descrição deve conter no mínimo os seguintes campos: 
  • Objectivo
  • Âmbito
  • Gestor do Processo
  • Entradas
  • Sequência e Interacção (do processo em causa)
  • Saídas
  • Recursos
  • Medição e Monitorização
  • Documentos Associados
 É, no meu entendimento, uma das cláusulas mais importantes.
 
 
Ainda neste âmbito, merecem especial referência os subcontratados. Subcontratados são fornecedores e eu trato-os como tal.
 
 
Penso que a questão que se coloca não é a de saber se os tratamos ou não como fornecedores. A questão é a de saber como tratamos os fornecedores.
 
 
Por isso a questão é mais a de saber; se consideramos os processos subcontratados dentro do Sistema de Gestão da Qualidade ou não e que tipo de tratamento damos aos fornecedores.
 
 
Penso saber, que antes desta alteração, existiam muitas organizações que não consideravam estes processos no seu sistema de gestão da qualidade, sacudiam a água do capote, alegando que se tratava de subcontratados. Agora terão que considerar.
 
 
E ao considerar tem que tratá-los como de actividades suas se tratasse, ou seja tem que definir metodologias que permitam o planeamento, a realização o controlo e a melhoria dos mesmos.
 
 
Esta cláusula está em estreita ligação com a 7.4 de título Compras que engloba a Selecção e Avaliação de Fornecedores.
 
 
E para definir metodologias para avaliar fornecedores é necessário conhecer muito bem o negócio da organização, que importância tem cada tipo de fornecimento, etc.
 
 
No meu entendimento o que é necessário fazer é:
 
 
  • se existem processos subcontratados, considero-os no mapa de processos e trato-os como os restantes (com as devidas adaptações necessárias a cada realidade);
  • na definição de tais processos identifico a importância do mesmo e cruzo a forma de controlar o processo com a avaliação de fornecedores;
  • os critérios e até as metodologias a definir para a avaliação de fornecedores são diferentes consoante o impacto do fornecimento na actividade da organização;
  • um fornecedor cujo fornecimento é a realização de um dos principais processos da actividade da empresa tem que estar sujeito a um controlo mais rigoroso.