sábado, 16 de fevereiro de 2008

Agradecer Reclamações

Ao contrário do que normalmente se pensa as reclamações não representam os “clientes mais chatos que só nos dão é trabalho “. Os clientes que reclamam são aqueles que mais contribuem para o sucesso das Organizações em que trabalhamos.
Senão façamos uma analogia connosco enquanto pessoas. Tal como as Organizações também nós queremos ser bem sucedidos. E… poderíamos ser! Não fora um pequeno pormenor...

... para sermos bem sucedidos precisamos agir a cada dia da forma certa. E do nosso ponto de vista, a forma como agimos a cada dia é a certa.
No entanto, em muitas circunstâncias, não o é. Não raramente, as pessoas com quem nos relacionamos perceberam que nós erramos. Nalgumas situações até errámos em relação a elas. E ainda noutras situações o nosso erro causou-lhes transtornos. E estas pessoas… às vezes dizem-nos e outras vezes… “fecham-se em copas”.

Assim sendo, normalmente continuamos no medianismo e contentamos-nos com ele. Até porque, também não temos a consciência clara dos pontos onde errámos. E nem sequer que errámos!·

Se alguém nos identificar os nossos erros, está a dar-nos a oportunidade de podermos ser melhores.

E essa é uma forma, senão a melhor forma, de atingir o sucesso.
O mesmo se passa nas Organizações. Se o Cliente não nos transmitir as situações talvez nem cheguemos a saber que falhámos. Como não emendamos erros que pensamos não existirem, não vamos tomar medidas para corrigir o que pensamos estar certo.

Ao transmitir-nos uma reclamação o cliente está a proporcionar-nos a oportunidade de sermos melhores, pelo que, a primeira resposta que lhe devemos é o nosso agradecimento.·Este agradecimento torna-se ainda mais pertinente pelo facto de sabermos que está demonstrado que 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam; “batem com a porta e vão embora“.·Esses Clientes partem do princípio que a obrigação de qualquer Organização é não falhar, logo nem sequer tem que nos informar do que quer que seja.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Novamente o Manual da Qualidade

Acredito que já tenha definido o formato para o seu Manual da Qualidade… pelo menos era esse o meu objectivo ao escrever o artigo de 24 de Janeiro de 2008.

Se o leitor achar útil poderei incluir um exemplo num próximo artigo, é só dizer-me através de um comentário.

Mas para já, vamos à definição dos conteúdos.

Como já referi, se quisermos levar a simplificação ao extremo o Manual da Qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9001:2000, poderia conter somente três folhas com os temas:
- campo de aplicação (incluindo exclusões, se existirem)
- procedimentos documentados a que obriga esta Norma ou referência a eles
- descrição e interacção de processos

O leitor sabe que sou defensora da simplificação, mas neste caso penso ser importante incluir algo mais.

Após análise das orientações da NP 4433:2005 (já referidas no primeiro artigo sobre o Manual da Qualidade) eu optaria por constituir o Manual da Qualidade com dois capítulos (1 e 2) sub-divivido em secções. Algo deste género:
(Gostaria de deixar claro que isto é um exemplo! E somente isso.)

0. Introdução
0.1 Índice e Lista de Versão em Vigor

1. Apresentação da Organização
1.1. Actividade e Breve Historial
1.2. Organização, Responsabilidades e Autoridades
1.3. Definições e Abreviaturas

2. Apresentação do SGQ
2.1. Campo de Aplicação
2.2. Politica e Objectivos da Qualidade
2.3. Apresentação dos Processos e Suas Interacções
2.4. Lista de Procedimentos Documentados

Como se vê estou a introduzir pontos que não estão previstos nas Normas que referenciadas, nomeadamente: Actividade e Breve Historial, Definições e Abreviaturas.

Do meu ponto de vista, são importantes para conhecer a Organização e o enquadramento do Sistema.

O motivo da introdução da secção 1.1 penso que é claro. Na secção 1.3 pretendo colocar as específicas da Organização em causa. A maior parte das Organizações utiliza linguagem específica da sua actividade, que as pessoas do exterior não entendem e que é importante esclarecer.


E agora, é só "por mãos à obra" e escrever capítulo a capítulo no formato por si definido.

Bom trabalho!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Saudades...

Estava para aqui a fazer umas arrumações e... achei por bem partilhar...

E já agora recordar...

LISBOA


PORTO


COIMBRA


FARO


Está quase vendido!!! Obrigado! Mesmo!

É muito bom poder contar convosco.

Sim eu sei... Se pode pensar, pode realizar

Esta parece ser uma máxima que remonta a história. E se tivéssemos dúvidas sobre isso, o sucesso do livro "O Segredo" deixar-nos-ia mais esclarecidos.

A maioria de nós sabe e acredita que uma atitude positiva perante a vida faz quase tudo.

Já dizia a minha avó que "tristezas não pagam dividas." E acrescento eu, que além de não pagarem dividas complicam a vida de quem nos rodeia. Obviamente se esse quem nos rodeia deixar!

Mas... isto do "pense realize" resulta. Eu acredito. Mesmo! Mas também não simplifiquem demais.

Nós não aprendemos isto na escola! Não aprendemos a visualizar sonhos de forma objectiva, não aprendemos a pensar positivo, não aprendemos a meditar...
E embora não seja apologista de que "burro velho não aprende lição", a verdade é que mudar hábitos custa mais quando somos mais velhos.

Como tudo na vida, pensar de forma positiva, meditando, visualizando, etc. implica treino. É necessário treinar, treinar, treinar, treinar,...

Mas... cá por mim vou treinando que eu quero realizar. Porque sonhar... já sonhei. Provavelmente ainda não deixei o sonho tão claro quanto é necessário para que se realize.

Mas hei-de lá chegar!

Ah... não me esqueci de terminar a questão do Manual da Qualidade... Hei-de voltar ao tema em breve.