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quinta-feira, 24 de março de 2022

Conversas comuns


Hoje quero partilhar consigo algo que me acontece com alguma frequência quando falamos de profissões.

Quando refiro que sou formadora, a questão seguinte é perguntarem: de quê?

E eu lá respondo: qualidade. às vezes detalho um pouco mais e refiro ISO 9001.

As reaçõe são diversas, algumas mantém um sorriso forçado e continuam a fazer perguntas: 

Mas Qualidade de quê? O que explicas nessas tuas formações? Explicas como se verifica a Qualidade da Produção? Ah,… também vais a obras? Ver o quê? Os materiais?

E deixastes de ter uma função certa e confortável numa empresa para seres trabalhares a recibos verdes como formadora e auditora? 

 Bom, deixem-me pensar alto ...

Estas questões surgem porque o cidadão comum, mesmo aquele que trabalha em empresas, ainda não está esclarecido sobre o que significa isso de implementar um Sistema de Gestão da Qualidade. Significa direcionar todos os meus esforços para as especificações técnicas? Significa apostar na inspecção? No Controlo? Apostar nos comportamentos das pessoas que trabalham no atendimento?

 Sim,… também inclui isso. Mas isso só por si não é, de todo, implementar um Sistema de Gestão da Qualidade. 

A implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade pressupõe a definição e implementação de um conjunto de metodologias que assegurem que todas as actividades da Organização estão a ser realizadas de forma a assegurar a satisfação dos clientes relativamente ao produto ou serviço que adquirem. E isso não se consegue agindo só em áreas específicas.

Estas metodologias devem atingir todas as áreas da Organização, desde a Gestão de topo às actividades aparentemente mais simples. 

Talvez pareça um pouco exagerada, mas penso que quando uma organização decide avançar com um projecto destes, tem a oportunidade de questionar tudo, de repensar estratégias, práticas usadas, etc. É o momento para questionar tudo! Verdade que não é o único momento, mas é um bom momento. 

Afinal de contas a NP EN ISO 9001:2015 possui cláusulas sobre os temas mais diversos. Então, podemos aproveitar o momento e questionar:

  • Será que conhecemos o posicionamento da nossa organização? Estamos a aproveitar aquilo que temos de bom? Estamos a tomar medidas para diminuir os efeitos daquilo em que somos menos bons? 
  • Conhecemos os riscos e as oportunidades dos nossos processos? o que fazemos sobre isso?
  • Estarão bem claras as políticas e os objetivos da nossa organização? observamos a sua compreensão e monitorizamos o seu atingimento? tomamos medidas para desvios?
  • Queremos continuar a realizar o planeamento tal como o fazemos hoje? Podemos continuar a fazê-lo assim? Ou a Norma exige-me algo mais?
  • A forma como nos relacionamos com os nossos fornecedores é a melhor? Que podemos fazer para melhorar?
  • E os nossos clientes? Comunicamos com eles da forma mais adequada? Tratamos bem as suas reclamações? Sabemos qual a percepção que eles tem da nossa organização? Como poderemos saber?
  • O que fazemos com situações de Não Conformidade e reclamações? Fazemos análise de causas? Uma verdadeira análise de causas?
  •  …

Este questionamento e esta refedinição/validação das práticas só pode levar à melhoria do desempenho da sua Organização.

O foco não é por isso nenhuma área ou atividade em específico, mas a gestão da própria Organização no seu todo. Se isso estiver assegurado, a QUALIDADE também.

domingo, 11 de abril de 2021

Como Ganhar com um Sistema da Qualidade? ​

 

Quando era miúda, divertia-me jogando à bisca ou à sueca com a minha família.

 

Nos primeiros jogos justificava todas as minhas derrotas com a falta de “trunfos”.

 

Depressa percebi que nem sempre os trunfos faziam a diferença. Às vezes até tinha os trunfos e o resultado nem por isso era melhor. 

Hoje raramente jogo às cartas, mas no “jogo” das atividades que desenvolvo (formação - Sistemas de Gestão da Qualidade e comportamentais - e auditoria ) a realidade não é muito diferente.

 

Também no mundo das empresas nem sempre ter mais trunfos implica automaticamente melhores resultados.

 


Senão analisemos o que se passa com a implementação de sistemas de gestão da qualidade. Estamos todos de acordo, quanto ao facto de ser um trunfo. De peso por sinal!

 

Mas, tal como nas cartas, nem sempre significa que o jogo está ganho. Só ganhamos o jogo se conhecermos a totalidade das cartas, se soubermos as regras, se soubermos prever as jogadas do adversário, se monitorizarmos a evolução do jogo, se …, se,…

 

Se pretende saber mais sobre os “Se’s” que podem mudar os resultados da sua organização venha conhecê-los connosco. 

sábado, 20 de junho de 2020

A história da minha máquina de escrever



A história da minha máquina de escrever, é uma história que costumo contar nas minhas sessões de formação.

Responde à pergunta: Porque é que é difícil manter Sistemas de Gestão da Qualidade a funcionar sistematicamente bem?

Torne-se seguidor do blog e receberá como oferta o link do vídeo.

De seguida deixo as imagens que costumo usar como suporte à apresentação da história.


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Vantagens da Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade

São muitas as vantagens da Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade. Tantas que não é fácil listá-las exaustivamente.
De qualquer forma, só para lhe deixar alguns exemplos, apresento de seguida um conjunto de acções que se levam à prática aquando da implementação de sistemas de gestão da qualidade e algumas das vantagens(só algumas!) que daí podem resultar.
























Acredite que vale a pena!






sábado, 5 de janeiro de 2008

É possível implementar um Sistema de Gestão da Qualidade numa Pequena/Média Organização?

São relativamente poucas as pequenas e médias organizações (pmo) que optam por implementar Sistemas de Gestão da Qualidade(SGQ) com a consequente perda de vantagens que daí poderiam advir.

A maioria dos gestores de pequenas e médias organizações pensa não ter estrutura, meios e conhecimentos suficientes para concretizar tal projecto. Uma pequena parte disto é verdade. O resto… bom o resto permitam-me que discorde.

Estrutura? Possuem a estrutura suficiente para produzir um serviço e/ou um produto que satisfaça os seus clientes? Então tem estrutura para implementar um Sistema de Gestão da Qualidade. Esta implementação não tem obrigatoriamente que ter uma maior estrutura. E meios? Idem idem, “ ”. Não lhe parece verdade? Há relativamente pouco tempo, colaboro com uma organização constituída por uma só pessoa. Surpreenda-se; esta Organização foi certificada no âmbito da Qualidade em Fevereiro de 2007. Anexo no final deste artigo o seu testemunho.

Iniciei no passado mês, outro projecto de dimensão idêntica. Deixem-me confidenciar-vos que estes projectos são super-motivadores.

O que de facto é verdade é que uma boa parte das pequenas e médias organizações não possui colaboradores com conhecimentos específicos na área da Qualidade. E mesmo que eventualmente possua algum colaborador com esses conhecimentos, a verdade é que uma pmo não pode “dispensar” um dos seus profissionais para se ocupar exclusivamente do Sistema de Gestão da Qualidade. E… diga-se em abono da verdade que, a não ser na fase de definição do SGQ, também não é necessário.

Como já referi noutras oportunidades o Sistema de Gestão da Qualidade deve estar inserido no Sistema de Gestão da Organização e assim sendo ao Gestor da Qualidade cabe, seguir, monitorizar, desenvolver, melhorar, dinamizar… enfim liderar. É como se depreende uma função interessante que consiste essencialmente em “levar as pessoas a fazer mais e melhor”.

Mas, terá uma pmo ocupação para um profissional da Qualidade a tempo inteiro? Pois dependerá da dimensão dessa pmo, da complexidade da sua actividade, etc., … mas o mais provável é que não tenha.

E se estivermos a falar de uma micro-organização? Por exemplo uma organização com uma pessoa? Aqui não existem dúvidas! E se esta única pessoa desta organização não tiver conhecimentos na área da Qualidade? Está condenada a não poder implementar um SGQ?

Não me parece!

E se fosse possível a esta Organização encontrar um Gestor da Qualidade que pudesses desempenhar esta função à medida da sua organização, ou seja somente no tempo necessário/adequado ao trabalho existente? Alguém que lhe transmitisse os conhecimentos necessários, que lhe ajudasse a definir o sistema, a implementá-lo, a segui-lo, a monitorizá-lo, a melhorá-lo, … no fundo a ser o “tutor” para a Qualidade da organização?

É gestor de uma pmo? Parece-lhe interessante esta ideia? Pelo menos ponderável?

Se sim… entre em contacto, poderemos falar melhor sobre ela.

E agora o prometido. Dou a palavra a quem já experimentou.