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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Ao postigo,... mas em Bom

Eu adoro café. Na rua. Essa coisa de ter uma máquina em casa, seja ela qual for não me satisfaz.

Nos tempos de confinamento passei mal. 

Foi um alívío quando surgiu a possibilidade da "venda ao postigo", como ficará conhecida para a posteridade, a hipótese de vender à porta ou à janela.

A primeira vez que fui beber café nesse regime, a pessoa que me costuma atender, depois de me cumprimentar trouxe-me o café... num copo de plástico. 

Era susposto ser um manjar dos Deuses. 

Mas,...embora tivesse muitas saúdades, ficou aquém das expetativas. O café até estava bom, mas ser servido em copo plástico,... estragou tudo,... já não era mesma textura, o toque nos lábios era diferente,...

Como sou muito transparente, sem que lhe tenha dito nada, a pessoa que me atendeu percebeu e perguntou; Não gostou do café? quer que lhe tire outro?

- A questão não é o café, não gosto do copo, muda tudo no café...

- nós agora não podemos servir nos outros, lamentou-se.

- sim, eu compreendo.

Voltei no dia seguinte mas levei uma chávena de minha casa. E quando cheguei pedi se era possível dar-me o café na minha chávena. A pessoa voltou com o café, bebi,... e mais uma vez fiquei "desconsolada"... a chávena era grande, a espuma do café quase desapareceu, arrefeceu um pouco e até o toque dos lábios continuava a ser diferente.

Mais uma vez a pessoa olhou para mim e disse;

- não ficou satisfeita,... não quero que continue insatisfeita, vamos encontrar uma solução...

foi à máquina do café e trouxe uma chávena que me entregou em mão.

- vamos fazer assim, leva esta chávena, das próximas vezes que vier traz a chávena e volta a levá-la, usa-a enquanto este regime se mantiver. Quando terminar entrega-me a chávena.

Eu brinquei; - e se eu a partir?

- se partir não faz mal, também a posso partir aqui.

Voltei para casa encantada.

Chama-se a isto "atenção ao outro". No mundo empresarial podemos chamar-he identificação das necessidades do cliente. Na NP EN ISO 9001:2015, estas atividades são regidas pela cláusula 8.2 - Requisitos para produtos e serviços.

No meu entendimento é aqui que começa a qualidade. Ou sabemos exatamente o que o nosso cliente pretende ou, só por mero acaso, o podermos deixar satisfeito.

E para saber o que ele quer, para além de questionar, é necessário ter todos sentidos alerta; escutar, observar, sentir,... 

Mas infelizmente, nem sempre isso acontece...

Esta passagem é bem diferente daquela que nos acontece com alguma frequência quando vamos a um café com um conjunto de amigos. Um de nós pede café curto, outro café pingado, outro café sem princípio, ... e a pessoa que nos atende chega ao balcão e pede três cafés.

Estar atento ao cliente( ao outro, ao nosso semelhante) e contribuir para a sua satisfação é um dos maiores desafios da humanidade. Nas empresas e na vida.

sábado, 10 de julho de 2010

Um mês à procura "do que os Clientes não querem"...

Parece que este mês foi escolhido para tratar temáticas relaciondas com clientes.

Foi o mês em que ministrei mais acções de formação neste âmbito.Entre outras, os Requisitos da NP EN ISO 9001, a Gestão de Reclamações, A qualidade e a Satisfação de Serviços,...

Posso dizer que tem sido um mês feliz, pois são temas que me agradam muito, não só pela importância mas também porque gosto especialmente de algumas dinâmicas que uso para os desenvolver.

Ficam algumas fotos.

Em Carnaxide, tentávamos descobrir o que os clientes não querem...





Como em quase tudo na vida, existem alguns que fazem batota...















Com o mesmo Objectivo, desta vez no Monte da Caparica


Foi uma descoberta dificil... estava muito calor e às tantas procuravam em sitios opostos...:)


Feita esta descboberta, há que criar as condições para mudar... só poderemos continuar a ter clientes se abandonarmos as atitudes indesejadas por atitudes que surpeendam.
Aqui procurávamos saber quais as condições necessárias à mudança


Havia alguma animação no ar... de tal forma que os sapatos trocaram de pé...


Foi um prazer estar convosco. Jamais esquecerei algumas imagens.
Acredito que também  não esqueçam nem as imagens nem as mensagens que estavam associadas. É pelo menos essa a minha intenção.

Sim eu sei... existem uns e outros que chamam a isto formação... :)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

À procura do que não querem os Clientes...

Foi uma acção de formação muito engraçada. Como muitas outras.

Tentávamos descobrir do que não gostam os clientes...

http://picasaweb.google.com/didaskou/TkeAbril09#5327981739296551026

Felicidades para todos. E obrigada pelos bons momentos que me porporcionam.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Agradecer Reclamações

Ao contrário do que normalmente se pensa as reclamações não representam os “clientes mais chatos que só nos dão é trabalho “. Os clientes que reclamam são aqueles que mais contribuem para o sucesso das Organizações em que trabalhamos.
Senão façamos uma analogia connosco enquanto pessoas. Tal como as Organizações também nós queremos ser bem sucedidos. E… poderíamos ser! Não fora um pequeno pormenor...

... para sermos bem sucedidos precisamos agir a cada dia da forma certa. E do nosso ponto de vista, a forma como agimos a cada dia é a certa.
No entanto, em muitas circunstâncias, não o é. Não raramente, as pessoas com quem nos relacionamos perceberam que nós erramos. Nalgumas situações até errámos em relação a elas. E ainda noutras situações o nosso erro causou-lhes transtornos. E estas pessoas… às vezes dizem-nos e outras vezes… “fecham-se em copas”.

Assim sendo, normalmente continuamos no medianismo e contentamos-nos com ele. Até porque, também não temos a consciência clara dos pontos onde errámos. E nem sequer que errámos!·

Se alguém nos identificar os nossos erros, está a dar-nos a oportunidade de podermos ser melhores.

E essa é uma forma, senão a melhor forma, de atingir o sucesso.
O mesmo se passa nas Organizações. Se o Cliente não nos transmitir as situações talvez nem cheguemos a saber que falhámos. Como não emendamos erros que pensamos não existirem, não vamos tomar medidas para corrigir o que pensamos estar certo.

Ao transmitir-nos uma reclamação o cliente está a proporcionar-nos a oportunidade de sermos melhores, pelo que, a primeira resposta que lhe devemos é o nosso agradecimento.·Este agradecimento torna-se ainda mais pertinente pelo facto de sabermos que está demonstrado que 96% dos clientes insatisfeitos não reclamam; “batem com a porta e vão embora“.·Esses Clientes partem do princípio que a obrigação de qualquer Organização é não falhar, logo nem sequer tem que nos informar do que quer que seja.