Um "Ponto de Encontro" para partilha de experiências e conhecimentos sobre a temática da Qualidade. Falemos do tema, dos conceitos que lhe estão associados e de metodologias que facilitem a sua compreensão e implementação nas Organizações. Chegar a todos, esclarecer e aprender com eles, é o objectivo! .
domingo, 26 de outubro de 2008
Preciso de Ajuda
sábado, 25 de outubro de 2008
Um pouco mai atrás...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Fases de desenvolvimento das Normas ISO
No seminário que frequentei há dias ouvi tratar este tema e achei que seria interessante.
Acredito que para alguns leitores não seja claro o significado destas siglas. Por isso, hoje esse é o tema.
Normalmente as Normas internacionais são preparadas através de comités técnicos. Podem participar todos os organismos membros (governamentais ou não) a quem o tema interesse.
A publicação das Normas requer a aprovação de pelo menos 75% dos organismos membros com direito de voto.
As Normas publicadas pela ISO até serem publicadas passam por várias fases. Esse percurso (passagem de fase em fase) é indicado no documento Norma através das siglas correspondentes à fase em que se encontram a cada momento.
São as seguintes as fases e respectiva sigla (entre parêntesis) pelas quais passa uma Norma até que seja publicada:
- Preliminary Work Item (PWI) – Trabalho Preliminar
- New Proposal (NP) – Nova Proposta
- Working Draft (WD) – Rascunho de Trabalho
- Commitee Draft(CD) – Rascunho de Comité
- Draft International Standard (DIS) – Rascunho de Norma Internacional
- Final Draft International Standard (FDIS) – Rascunho final de norma internacional
- International Standard(IS) Publicação da Norma Internacional
A publicação é feita em três línguas: inglês, alemão e francês e a Norma assume a sigla ISO
Uma boa parte das Normas Publicadas pela ISO é também pelo CEN (Comité Europeu de Normalização), passando a Norma Europeia.
Nesta situação a Norma já assume a sigla EN ISO
As versões nas restantes línguas são obtidas através de tradução cuja responsabilidade cabe ao Organismo de Normalização de cada país. Em Portugal esse Organismo é o Instituto Português da Qualidade.
Quando traduzidas para Português por esta sequência, as Normas assumem a sigla NP EN ISO
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Porque troquei o seguro pelo inseguro, ...
Vamos ver se consigo explicar.
A Gestão da Qualidade é acima de tudo uma missão. Ou pelo menos as pessoas que a ela se dedicam profissionalmente precisam encará-la como tal. Caso contrário, … vão ter dificuldade em entender/aceitar muita coisa.
As Organizações e os seus representantes ao mais alto nível referem-se a ela como algo indispensável. Quando recebem auditorias externas ou quando participam em reuniões importantes indicam-na como o pilar das suas organizações. Algo que querem manter s melhorar sistematicamente.
E… estou convencida que de facto querem. Estou mesmo apesar do que possa escrever a seguir.
Estes Gestores ao mais alto nível, contratam alguém a quem atribuem essa responsabilidade, manifestam-lhe o seu apreço pelo tema e pedem-lhe que desenvolva as acções necessárias para a manter e melhorar.
Salvo raras excepções, a pessoa a quem atribuíram essa responsabilidade não passa a fazer parte da Gestão de Topo. O tema é muito importante mas… não o suficiente para que seja uma Direcção ao mesmo nível das restantes.
Enfim… são diferentes níveis de importância!
Deixemos no entanto a questão da função e do seu nível hierárquico e vamos a questões mais práticas.
Penso que os responsáveis da Qualidade entenderão muito bem o que vou dizer…
Quando trabalhamos dentro de uma Organização como Gestores da Qualidade, para fazermos bem o nosso trabalho, questionamos muito, exigimos muito, …
O nosso papel é assegurar que estão permanentemente em vigor as melhores metodologias e que a sua implementação está a ser levada a cabo.
Isto só é possível com o envolvimento e o comprometimento de toda a estrutura da Organização que, muitas vezes, está demasiado ocupada com assuntos cujo retorno é mais imediato e mais visível.
É muito difícil que considerem uma prioridade algo que na sua forma de pensar pertence ao responsável da Qualidade.
Como dizia um Director de Operações com quem trabalhei: “ o problema é que eles não entendem que a qualidade nada mais é do que aquilo que eles fazem no dia-a-dia”.
Pois…
A falta deste entendimento e a luta permanente com o tempo, faz com que se irritem com o facto de terem de despender o seu tempo para tratar das coisas da Qualidade.
E o prémio da irritação vai para…. O responsável da Qualidade pois claro.
Os Gestores da Qualidade precisam estar permanentemente a motivar, permanente a verificar a implementação, … Aos olhos dos outros são os que vão empatar quem trabalha…
E isto, … não vale a pena procurar muitas diferenças. Este entendimento ainda é assim numa boa parte das Organizações.
Tudo muda de figura se vier um Consultor Externo dizer exactamente o mesmo que o responsável da Qualidade já disse.
O consultor é aceite e entendido como um especialista. A Organização ouve-o de outra forma e pelo menos não o entende como um estorvo.
Se esse mesmo Consultor for responsável pela Qualidade numa empresa… ah… então… é o que empata.
Não sei o que leva as Organizações a agirem assim… mas esta é uma realidade.
E foi com base nela que quis mudar de papel.
Mas tenho que dizer outra coisa que também é indesmentível: Ninguém pode ser consultor sem ter estado no terreno. Pelo menos não pode ser um bom consultor.
Eu não posso dar sugestões (pelo menos não tenho autoridade suficiente para o fazer) sobre coisas que nunca fiz. Não conheço as dificuldades, os truques, as formas mais fáceis, …
Falando de Qualidade...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Ainda a Acção de Formação sobre a ISO 9001:2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Deixem-me desabafar...
Os oradores? Dois gurus da Qualidade, pertencentes a comissões técnicas, envolvidos em tudo quanto é Organização que se dedique a estas matérias, com uma reputação invejável...
Fui para esta acção com algumas expectativas: A Revisão da ISO 9001:2008 está prestes a ser publicada(tudo indica que em Novembro próximo). Já todos ouvimos falar das alterações, já lemos e até já escrevemos muito sobre o tema, mas,... ouvir a realidade dos factos da boca dos especialistas que ainda por cima, neste caso, fazem parte das Comissões Técnicas cuja responsabilidade é discutir, analisar,... Normas,... poderia ser muito interessante.
Bem... as pessoas são livres de falar...
É existem por aí muitos auditores de aviário.... diz-se conduzir uma auditoria ou fazer uma auditoria?... Pois... "
Este especialista, tem razão numa coisa: infelizmente a maioria das pessoas que trabalha nesta área informa-se pouco sobre as Normas e sobre o seu conteúdo.
Mas... não é necessário colocar as coisas como se fossem todos uns desconhecedores. Não é necessário dizer as coisas do alto do pedestal, com aquele ar de "só eu é que sei".
Há que motivar, que explicar as vantagens de conhecer cada uma das Normas e o seu conteúdo.
Mais uma vez: digo eu!
Como se não bastasse, apresentações em transparências com letras bem miudinhas(!) impossíveis de ler, mesmo por quem estava mais à frente. Para quebrar a monotonia fazia uns intervalos de transparências em que o próprio desenhava em cima do retroprojector. Só que esquecia-se que o seu corpo ficava à frente da imagem e que... mais uma vez os formandos não viam.
domingo, 12 de outubro de 2008
Experiencia
sábado, 11 de outubro de 2008
Voltemos à formação, neste caso à Avaliação da Eficácia da Formação
Não lamento desiludir, mas não é isso. O resultado dum teste destes dá-nos informação sobre os conhecimentos adquiriram durante a acção, mas não nos fornece informação sobre os resultados práticos que essa formação possa ou não vir a ter no desempenho futuro da sua função. E é isso que se pretende saber com a avaliação da eficácia da formação.
- avalie as competências do formando antes da frequência do curso;
- identifique quais as acções que se destinam a desenvolver cada competência;
- Avalie o formando antes da frequência da acção, usando como critérios os objectivos a atingir com a acção;
- realize uma avaliação com base nos mesmos critérios algum tempo após a frequência da acção.
2º Exemplo:
- defina objectivos para cada uma das funções. Estes objectivos devem ser representativos de desempenho e não de quantidade. Por exemplo não considere como objectivo "realizar 50 tarefas" mas sim o numero de erros cometidos na realização das tarefas". Se centrar os objectivos na quantidade corre o risco de premiar a incompetência... é que depressa e bem há pouco quem!
- observe a evolução dos objectivos ao longo do tempo tentando identificar se as melhorias ocorreram após a frequência de acções de formação