Um "Ponto de Encontro" para partilha de experiências e conhecimentos sobre a temática da Qualidade. Falemos do tema, dos conceitos que lhe estão associados e de metodologias que facilitem a sua compreensão e implementação nas Organizações. Chegar a todos, esclarecer e aprender com eles, é o objectivo! .
sexta-feira, 27 de junho de 2008
... demora ... mas por vezes chega
quinta-feira, 26 de junho de 2008
A mudança...
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Participe! Todos podemos ganhar com isso.
Penso que ninguém tem dúvidas sobre a importância da mesma. Também penso que a maioria dos gestores compreende a importância de a implementar nas suas Organizações.
terça-feira, 24 de junho de 2008
E desta vez, para os meus formandos
domingo, 22 de junho de 2008
A teimosia de ser diferente... ou talvez não!
Fico triste por perceber que responder "isso eu não sei"; "sobre isso eu não tenho experiência" me pode deixar numa posição ingrata.
Está mais ou menos assumido que, se queremos ser bem sucedidos, devemos obedecer a um determinado padrão.
E como todos queremos ser bem-sucedidos fazemos tudo para "ser iguais": todos sabemos falar das mesmas coisas - mesmo que às vezes só digamos disparates (porque ninguém pode saber de tudo!); todos de repente gostamos de fazer férias na neve ou noutros destinos que se descobrem como fantásticos a cada ano, de vestir roupas das mesmas marcas, de usar os mesmos equipamentos, de ver os mesmos programas, de praticar os mesmos desportos... enfim... a lista de coisas não acaba mais...
Esta verdade assumida está a fazer com que nos esqueçamos que uma das coisas mais fantásticas do ser humano é a sua diversidade.
Já imaginaram se todos fossemos de facto iguais? Se tivéssemos o mesmo aspecto físico, se ficássemos tristes com as mesmas coisas, se vibrássemos pelos mesmos motivos, se...., se..., se...
A idade e a vida têm-me passado a mensagem que para ser feliz tenho que ser eu mesma, independentemente da moda que estiver em vigor.
Esse é o motivo porque sou tão avessa a aderir a tudo aquilo que por qualquer motivo me "cheire" a moda.
Os blogs são um bom exemplo. A determinada altura da minha vida, uma grande parte das pessoas que me rodeava criou um Blog.
Não sei se por estar mesmo convencida que este meio de comunicação não tinha nada de excepcional ou se por querer insistir em "ser diferente" teimei em não seguir o seu exemplo.
domingo, 15 de junho de 2008
Vamos ver... Ainda há espaço para mais uma assinatura?
No fundo trata-se de definir quem (que função) é responsável por quê e que tipo de autoridade pode exercer cada função; até onde pode decidir, até que valores, que tipo de decisões, …
Um bom tratamento desta cláusula pode trazer muitas vantagens para a sua organização.
Muitas vezes deparamo-nos com estruturas hierárquicas verticais muito complexas onde, no final de contas, ninguém pode decidir sobre nada e ninguém controla nada
Quando as responsabilidades e autoridades não estão claramente definidas a atribuídas só as hierarquias do cimo da pirâmide tomam decisões o que impede as hierarquias intermédias de agir. Estas estão sempre dependentes da aprovação das suas hierarquias que por sua vez também estão dependentes das suas.
Se quisermos ilustrar, por vezes temos quatro ou cinco responsáveis a validar o mesmo documento e quando chega ao destino… afinal vai errado. Ninguém assumiu a responsabilidade porque “o chefe a seguir vê”.
Estas situações podem ser eliminadas, por exemplo, definindo “patamares de decisão”.
O primeiro nível da hierarquia tem autonomia total para decidir até X desde que não ocorram falhas até um valor limite de Y; O segundo nível tem autonomia total para decidir até…
Não existe nenhuma regra que diga onde nem em que formato estas definições devem estar. A opção é da Organização.
Uma das opções é criar uma pasta (papel ou informática) onde possa juntar estas e outras regras da mesma natureza, como sejam: organogramas, descrição de funções, procurações, etc.…
A outra, que se vê com alguma frequência em Organizações mais pequenas, é incluir os organogramas e a descrição de funções no próprio Manual da Qualidade.
Ah… e não se esqueça das funções relacionadas com a Qualidade (gestor da Qualidade, auditor da Qualidade, …etc.). É que às vezes… casa de ferreiro espeto de pau.
Esta medida tão simples, evita a necessidade de aprovação/validação m cadeia evitando aquilo que vulgarmente se chama o Controlo do Controlo do Controlo e deixando tempo às hierarquias para liderarem a sua equipa de forma a que obtenham resultados. Que me parece um investimento muito mais útil.
Digo eu que tenho a mania de dizer coisas!
Vai constituir a sua empresa?
Então pense num Sistema de Gestão da Qualidade… Acredite que vai ajudar!
O melhor momento para iniciar a implementação do seu SGQ é o momento da criação da sua empresa.
O conteúdo das Normas do grupo 9000 em especial a 9001 e a 9004 é composto por regras de gestão elementares e de fácil aplicação.
A título de exemplo refere regras para; definir e seguir os seus objectivos, definir claramente as responsabilidades e autoridades atribuídas a cada função, assegurar o eficaz relacionamento com os seus clientes e fornecedores, identificar os erros cometidos, corrigi-los e tomar medidas para que não se repitam
Define ainda regras para; a gestão das pessoas e da sua formação, para o planeamento das suas actividades e para a monitorização dos resultados obtidos…
Bom… na sua empresa, não gostaria de ver todos estes temas bem tratados? … Pense nisso!
Fazer bem à primeira é bem mais fácil que corrigir! E mais barato!
domingo, 1 de junho de 2008
Definir Formatos e Identificar Documentos
Partindo do principio que a primeira actividade vai ser escrever o Procedimento de Controlo de Documentos, vamos definir o formato de Formulário para procedimentos.
A título de exemplo pode ser o que se segue.

Este formato permite tem duas identificações: a do Procedimento (no cimo do lado direito) e a Formulário usado para elaborar Procedimentos: FR02.05.DQ.
Conseguimos ver para ambos a identificação e a revisão em vigor. No caso do Procedimento a leitura é directa.
O mesmo já não se passa com o Formulário. Neste exemplo consideramos:
FR - Formulário
02 - número sequencial(por Direcção existente na Organização)
05 - Revisão do formulário
DQ - Direcção da Qualidade
Ou seja estamos a falar do Formulário utilizado para elaborar Procedimentos - que será sempre igual a este e terá sempre os campos aqui definidos - ao qual foi atribuído o numero dois, que já sofreu cinco revisões e cuja responsabilidade está atribuída à Direcção da Qualidade.
Agora só falta ter uma lista que nos permita saber quais as revisões que estão em vigor para cada tipo de documento.
A titulo de exemplo a seguinte para os procedimentos. E algo idêntico para os Formulários.

Espero ter dado algumas sugestões úteis.
Estrutura Documental
Já me referi a todos os quase todos os documentos necessários a um SGQ. Penso que não quererá saber quais são os documentos obrigatórios mas sim ter um exemplo prático.
Na minha perspectiva o primeiro passo é criar uma estrutura documental; o mesmo é dizer; decidir quais os níveis de documentação que pretende para a sua Organização.
Um bastante comum é:
Politica da Qualidade
Objectivos da Qualidade
Manual da Qualidade
Procedimentos
Instruções
Formulários
Há quem não considere Politica e Objectivos da Qualidade como um nível da documentação.
Eu penso que se deve considerar, até porque são documentos obrigatórios. Além disso fazem parte da hierarquia. Definir a restante documentação sem ter em conta as linhas de orientação da Politica da Qualidade,... não faz muito sentido.
Embora possa parecer pouco relevante o nome que damos a cada nível não é indiferente. Deve ser de acordo com a linguagem da organização. Se internamente usam a designação minuta ou impresso para os documentos nos quais registam actividades, quando definirem a documentação não lhe chamem Formulários. Só vai gerar confusão.
Por outro lado também não sou apologista do uso do nome Procedimento da Qualidade. Esta expressão pode levar à interpretação de que o Procedimento é da responsabilidade da área da Qualidade e o que pretendemos é que seja da responsabilidade de todos. Podemos chamar-lhe simplesmente Procedimentos, Procedimentos Operativos, Procedimentos de Gestão, ou outro qualquer nome à escolha
Acordados sobre a hierarquia da estrutura documental é necessário (na minha opinião antes de fazer o que quer que seja) encontrar uma forma de identificar os documentos com vista ao seu controlo no futuro.
Por exemplo, como vou identificar os procedimentos para saber qual é a ultima versão? Como vou identificar os formulários? Atribuindo-lhes um número? Pelo nome? E a revisão, como sei qual é última? Pela data? Associando uma revisão ao número? O Manual vai ser um único documento ou vai ter vários capítulos? (ver artigo sobre tema).
O formato da identificação vai depender muito do suporte (predominante) que usar na elaboração e distribuição da documentação.
Diria que muitas empresas, senão mesmo a maioria não têm programas específicos para documentação. E, salvo raras excepções, não considero indispensável. O Word é bastante bom para elaboração de documentos de texto. E a distribuição, havendo rede informática interna, também se faz facilmente.
Definidas estas regras básicas, o melhor mesmo é escrevê-las. Ou seja redija o procedimento obrigatório relativo a controlo de documentos e coloque lá todas as regras.
De seguida vou dar alguns exemplos que podem ser usados em Word ou outro equiparado.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Vantagens da Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade
Acredite que vale a pena!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Registos e suas Exigências
Nem sempre é muito bem entendido o conteúdo da cláusula 4.2.4 da NP EN ISO 9001: 2000 de título Controlo dos Registos.
Temos sempre alguma tendência para não formalizar. Dizemos com muita frequência que o importante é fazer as coisas. E é! Mas não menos importante é evidenciar a sua realização... sem excessos! Para tudo na vida deve existir bom senso. Tentemos então encontrá-lo no que se refere a este tema.
Quando analisamos o texto da cláusula mais em detalhe concluímos que afinal as exigências são compreensíveis.
A primeira coisa a que obriga é que os registos sejam legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis.
É tão óbvio que até parece estranho que seja necessário estar numa norma...
Para que nos servem registos que não sejam legíveis? Para que nos servem registos cuja localização seja quase impossível?
Pois parece óbvio! Mas nem sempre as Organizações desenvolvem práticas que permitam o cumprimento destes três pontos.
Talvez por isso é exigido um Procedimento escrito (lembro que as cláusulas cujo texto inclua a expressão "Procedimento Documentado" devem ter um Procedimento escrito. Neste caso esta expressão encontra-se na 3ª linha).
Esse Procedimento deve definir regras para:
- identificação, para que se consigam localizar os vários registos de diferentes datas e de diferentes temas;
- armazenagem, por forma a evitar que sejam guardados em local que facilite a sua deterioração;
- protecção, de forma a evitar acessos indevidos a documentos de acesso restrito;
- recuperação, de forma a evitar a perda definitiva de informação indispensável à Organização;
- tempo de retenção, de forma a evitar que se guardem quer por um período inferior ao necessário quer por um período de tempo demasiado longo;
- eliminação, de forma a definir quem pode eliminar alguns tipos de documentos nomeadamente aqueles cuja importância para a Organização é relevante.
Peguemos num exemplo conhecido de todos nós: a escritura da nossa casa.
Quando regressamos da Conservatória temos duas hipóteses: Ou colocamos numa qualquer gaveta, ou colocamos numa pasta devidamente identificada e arrumada. Quando optamos pela segunda, mesmo que inconscientemente escolhemos um local seguro e do qual nos recordemos no futuro.
Mas, supondo que não nos recordamos existe sempre a hipótese de recuperar uma cópia na Conservatória.
Podemos também não o definir com formalidade mas a verdade é que guardamos essa escritura por determinado período de tempo, findo o qual a eliminamos. Mas somos nós que a eliminamos! Ou alguém a quem delegamos poderes para tal.
Se seguirmos a primeira opção... é bem provável que nunca mais voltemos a ver a dita...
A escritura da nossa casa é somente um registo! As Organizações têm centenas!
A necessidade de definição destas regras é por isso bem pertinente.
Presentes do Brasil

e o do Qualiblog estes dois:
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Traduzir Qualidade em €
Uma das maiores dificuldades no que se refere à Gestão da Qualidade é demonstrar à Gestão de Topo as vantagens da implementação do Sistema.
Qualquer Gestor da Qualidade pode demonstrar com relativa facilidade que existem menos Não Conformidades, que existem menos reclamações e por aí fora. E qualquer Gestor de Topo que se preze fica satisfeito por saber isso, só que … não lhe chega.
Por isso o ideal é que o responsável da Qualidade consiga transformar essa informação em €. Assim os Custos da Qualidade ficam “preto no branco”.
Esta expressão – Custos da Qualidade - é um pouco discutível mas, ainda assim, é a normalmente usada para definir metodologias que permitam apurar:
- quanto custa fazer bem(Conformidade);
- quanto custa fazer mal (a Não Conformidade)
Podemos encontrar uma das primeiras referências aos Custos da Qualidade no livro Quality Control Handbook de Joseph Juran publicado pela primeira vez em 1951.
Estes custos são classificados de várias formas consoante os autores mas as mais comuns são:
Custos da Conformidade e Custos da Não Conformidade
e
Custos de Prevenção, Avaliação e Falhas.
É esta última que se encontra na Norma Portuguesa NP 4239: 1994 – Bases para a Quantificação dos Custos da Qualidade.
Esta Norma detalha quais os custos que entram em cada categoria(Prevenção, Avaliação e Falhas) e refere algumas recomendações que podem ajudar a credibilizar a implementação de um Sistema de Apuramento de Custos da Qualidade.
A implementação de um Sistema de Custos da Qualidade tem, entre outras, as seguintes vantagens:
- São um indicador da reserva de rentabilidade da empresa (diminuem custos investindo na prevenção;
- Identifica actividades a serem melhoradas;
- Evidencia evolução das melhorias;
- Traduz qualidade em €.
E… € é uma linguagem de compreensão muito fácil!
domingo, 20 de abril de 2008
A importância da linguagem simples
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
Oh, bucéfalo anacrónico! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Esta vida...
O Sistema de Gestão da Qualidade não existe!
Os Sistemas de Gestão da Qualidade baseiam-se nos oito princípios da Qualidade. Ou pelo menos é o que se pretende. Esses princípios para os leitores que não conheçam a temática são: liderança, focalização no cliente, abordagem por processos, relações mutuamente benéficas com fornecedores, envolvimento das pessoas, abordagem da gestão como um sistema, decisões baseadas em factos e melhoria continua.
Não serão estes princípios absolutamente fundamentais para gerir uma qualquer organização, seja ela pública ou privada? É o que me parece!
Mas para ser mais concreta, analisemos, por exemplo Gestão por Processos. O que significa este principio? Basicamente que a Organização deve identificar os seus processos relevantes e deve geri-los como tal. De forma ainda mais simples isso quer dizer que a Organização deve identificar quais os conjuntos de actividades mais importantes para o seu negócio, quais as ligações que existem entre esses conjuntos dedicar-lhe especial atenção. Entenda-se por mais atenção; definir uma plano de objectivos, definir recursos e meios necessários para os atingir, definir formas de verificar/acompanhar a realização desses objectivos, etc.
Na linguagem da Qualidade estamos a falar de identificar processos e suas interacções e de lhe aplicar um ciclo PDCA (iniciais de Plan, Do, Check, Act).
Nas das Organizações… que lhe parece? O que fazem os gestores, quando definem um Plano de Objectivos para a sua Organização e quando desenvolvem as medidas necessárias para os atingir? O que fazem quando verificam/seguem em periodicidades predefinidas se esse o plano traçado vai ou não no bom caminho? O que fazem quando, perante a constatação de desvios redefinem medidas?
Eu não sou de gestão, mas acho que estão a gerir a Organização. E também acho que este seguimento é absolutamente necessário para a sobrevivência das Organizações. Não importa se lhe chamam PDCA ou não. Importa que é necessário para o sucesso da Organização.
E se quisermos passar a outro princípio, a conclusão vai repetir-se. O que fazem os gestores quando utilizam a liderança para motivar e influenciar os seus colaboradores? O que fazem os Gestores quando focam a todas as suas atenções no seu cliente? Deixe-me adivinhar… gerem a Organização. E… se não o fizerem assim… os resultados podem não ser os esperados.
Então, porque temos o Sistema de Gestão da Qualidade e o Sistema de Gestão da Organização? Para quê? Porquê?
O Sistema de Gestão da Qualidade faz parte integrante do Sistema de Gestão da Organização, se quisermos ir mais longe, não existe um e outro. Existe um Sistema de Gestão, que entre outras coisas considera a análise dos resultados no que se refere ao desempenho qualitativo da Organização.
Teríamos todos tanto a ganhar se conseguíssemos entender isto como um todo e não como coisas à parte!
sábado, 5 de abril de 2008
Acções Correctivas
As minhas desculpas!
Desculpas à parte hoje vamos às Acções Correctivas. Terminei agora mesmo uma sessão de formação onde estivemos a debater o tema e quase sempre acontece o mesmo: quando falamos, parece que todos falamos do mesmo, quando começamos a exemplificar… afinal não.
Falávamos hoje das possíveis origens das Acções Correctivas. Eu referia que as fontes mais comuns de Acções Correctivas são:
- Não Conformidades repetitivas;
- Não conformidades cujo impacto seja muito negativo.
Esclareci que me referia a todo o tipo de Não Conformidades por exemplo reclamações de clientes, Não Conformidades de Auditorias internas ou externas, … etc. No fundo qualquer situação que não corresponda ao especificado (em Normas, procedimentos, legislação aplicável, etc. …)
Então e as outras? Perguntava uma formanda? As que não se repetem, ou não tem impacto muito negativo, não tem acções correctivas? Não se corrigem?
Bom, todas as Não Conformidades devem ser corrigidas. Bem quase todas… A Norma diz que a Não Conformidade deve ser analisada e em função da análise decidir a medida a tomar, que pode ser, e normalmente é a correcção. Mas nem sempre. Pode ser permitida a sua utilização, desde que alguém com poderes para o efeito assim o defina.
Mas por enquanto estamos a falar de correcção.
Acção Correctiva é bastante mais do que isso. Acção Correctiva significa ir à origem do problema e resolver as causas para que o mesmo não se repita. Corrigir só corrige uma situação em concreto. Abrir e tratar uma Acção correctiva evita que determinada Não Conformidade se repita.
Todas as Não Conformidades devem ser analisadas, nem todas dão origem à abertura de Acções Correctivas. Existem Não Conformidades que são pontuais, cujas causas são automaticamente identificadas e/ou cujo impacto não é relevante. Nesse caso, na minha opinião, não se justifica.
Tal como em muitos outros aspectos, é muito importante que se registem, analisem e tomem medidas em relação a todas as Não Conformidades. Os dados relativos a Não Conformidades devem ser tratados (apuradas quantidades, motivos, repetições, custos, etc.). O resultado desse tratamento permite que a Organização conheça a sua realidade e decida quais as situações que não se podem repetir. Para essas abre Acções Correctivas, ou seja vai atrás das causas.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Prometido é devido...
domingo, 16 de março de 2008
Didaskou recebe prémio
Fala-se do Qualidade para Principiantes do outro lado do atlântico...
Espreite este fabuloso blog. Além da referência a Qualidade para Principiantes vai encontrar artigos muito interessantes e úteis sobre a temática da Qualidade.
http://qualiblog.wordpress.com/2008/03/16/resenha-qualidade-para-principiantes