terça-feira, 5 de maio de 2009

Um evento interessante

Tenho um amigo que diz que têm um compromisso consigo próprio: todos os dias tem que aprender algo de novo. Não importa o quê, nem a dimensão do que aprende, tem é que aprender.
É um principio muito interessante que conseguimos concretizar facilmente se estivermos atentos. A vida é muito rica e tem diariamente coisas novas.
Mas alguns dias aprendemos muitas coisas! Ou simplesmente(!), conhecemos perspectivas diferentes de temas que já conhecemos.
Hoje tive um dia desses: Participei nas Primeiras Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na Câmara Municipal do Barreiro. No geral um evento muito interessante. E gostava de me referir àquilo que me pareceu Excepcionalmente bom e àquilo que penso pode melhorar. E comecemos pelos últimos.
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Questões a melhorar:
- algumas apresentações foram exclusivamente propaganda politica. É aceitável que se aproveite para promover a imagem da organização que se representa, mas também é desejável que se transmita algo mais;
- algumas das apresentações foram literalmente lidas, atrás duma mesa, na posição de sentado. Não transmitem entusiasmo, interesse, preocupação com as pessoas a quem se dirigem.
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Excepcionalmente boas as seguintes apresentações:
  • Promover mudanças de comportamento de Costa Tavares, Águas Cascais

Parabéns António! pela energia, pela convicção com que expõe, pela sabedoria com que ligou o tema com a realidade da empresa que estava a representar.

Adorei! Gosto de coisas práticas e que sejam do interesse das pessoas que estão no "mundo real. E esta apresentação, para além do que referi no parágrafo anterior, reúne estas características

  • Requisitos para controlo de álcool em Meio Laboral de Paulo dos Marques - CP

Reuniu a característica da practicidade e do interesse para o "mundo real". Uma das coisas que mais gostei foi o facto de dar ênfase a algo que nenhum de nós deve esquecer...

Referiu sempre que os Técnicos de HSST não devem trabalhar contra a empresa. Pois se isso acontecer, a sua função não faz sentido. Aliás fez questão de referir que a apresentação que ia fazer era da perspectiva da empresa.

Pois, estou totalmente de acordo. E nunca fui capaz de transmitir esta ideia(que também tenho sobre a qualidade) da forma tão pragmática e clara como o fez.

Assim que tiver uns minutos hei-de escrever algo relacionado com isto.

  • A Prática da Medicina no Trabalho na CMB de Cristina Amaro, Policlínica HS
Outra interessantíssima! O título era mais propriamente Regresso ao Trabalho e Trabalhos Melhorados. Abordou o regresso ao trabalho de trabalhadores que estiveram ausentes do trabalho por motivos de acidente ou doença profissional.
Ouvir dizer, a um médico, que o regresso ao trabalho destes trabalhadores deve ser o mais rápido possível porque isso facilita a sua recuperação,... ainda não é algo a que estejamos muito habituados. Mas, concordo plenamente.
A questão, como muito bem foi referido pela oradora, é que esse regresso necessita ser acompanhado / preparado em relação à forma como a empresa, os colegas e o próprio trabalhador encaram este regresso.
Gostei muito da abordagem prática e realista e da serenidade como foi transmitida
Além disso não posso deixar de referir o bom trabalho realizado pela moderadora da parte da tarde. Esteve muito bem!
Como remate de coisas boas; o encontro com pessoas que não vejo todos os dias e que gosto sempre de rever. Beijos à Luisa e à Antonina.
Parabéns a todos! Lá estaremos no próximo ano.

domingo, 3 de maio de 2009

Comentários

Hoje ao limpar o meu correio, apercebi-me que os comentários do blog, estavam a ir para a caixa de SPAM.
Já tinha reparado que não recebia informação sobre os comentários. Fui respondendo àqueles que vi...e como o tempo é sempre escasso, nem me lembrei de ver o SPAM
Não dei grande importância à Não Conformidade, essa é que é a verdade. A alguém da área da qualidade, não fica lá muito bem... :)
Hoje percebi que não vi todos. Falhou-me pelo menos um. Peço por isso desculpa pelo atraso ao leitor que comentou o texto com o título "O sistema de Gestão da Qualidade não existe".
Tardiamente, mas já lhe deixei o meu comentário.
Já percorri o blog no sentido de encontrar outras falhas. Penso que não existem, mas se existir mais alguma situação por favor informem-me.
Obrigada!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

À procura do que não querem os Clientes...

Foi uma acção de formação muito engraçada. Como muitas outras.

Tentávamos descobrir do que não gostam os clientes...

http://picasaweb.google.com/didaskou/TkeAbril09#5327981739296551026

Felicidades para todos. E obrigada pelos bons momentos que me porporcionam.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Próximos eventos

V Encontro da ACAIS - 21 de Abril de 2009
Associação do Centro de Apoio aos Idosos Sanjoanenses
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Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9001: 2008
dias 07 e 08 de Maio de 2009
Contactar: 707 200 747 ou por correio electrónico através da página da SGS

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Um agradecimento por um trabalho especial

Embora a minha mãe costume dizer que "obrigada não põe a panela ao lume", a verdade é que gostamos de o receber.
E também é verdade que muitas vezes não dizemos Obrigada tantas vezes quanto deveríamos.
Estou em divida com o produtor do filme há muito muito tempo...
E para começar, pelo menos a fazer justiça, quero deixar um grande agradecimento ao Samuel Andrês.
Este trabalho ficou excelente. PARABÉNS e MUITO, MUITO OBRIGADA!
Se alguém precisar de uma boa filmagem, tem aqui um excelente profissional.

sábado, 4 de abril de 2009

Finalmente o filme do lançamento...

Finalmente está disponível o vídeo de um dos lançamentos da obra Qualidade para Principiantes.


Reconheço que disponibilizar o vídeo um ano e meio depois do lançamento e seis meses depois do livro esgotar... é um pouco tardio.


Por questões de ordem técnica, não consegui antes. Desculpem.


De qualquer forma, penso que possa existir um conjunto de pessoas que mesmo tardiamente queira ver.


Quem achar que ainda vale a pena espreitar o link está aqui do lado direito. Foi dividido em partes(por motivos de dimensão). Para não apanharem uma grande seca, indico o que inclui cada parte.

Obrigada a todos pela vossa participação e acima de tudo pela vossa amizade.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Estagio oferece-se...

Caros (ex)Formandos,
Um dos meus clientes procura um(a) estagiário(a) para desenvolvimento de um projecto no âmbito da Qualidade.
Principais características pretendidas:
- jovem recém-licenciado(a) preferencialmente em engenharia electrotécnica,
- pós-graduação ou formação com duração equivalente, na área da qualidade,
- disponibilidade para deslocações e ...
- muita vontade de trabalhar...
Não me consigo lembrar de todos(as) de forma a identificar estes requisitos e a contactar-vos directamente.
Por isso, quem estiver interessado, pode enviar CV para mim. Farei chegar ao destino.
Ah,... mas,... tudo indica que o(a) feliz contemplado(a) vai ter que trabalhar comigo... só para que não desistam assim que se apercebam disso... :)

A Qualidade como ela é

Já outras vezes tenho partilhado com o leitor alguns dos temas abordados no Qualiblog do meu amigo Ronaldo Costa.
Há uns tempos atrás o Ronaldo convidou-me a escrever algo sobre a minha experiência para incluir num conjunto a que chamou " A qualidade como ela é!"
Obrigada Ronaldo, pelas palavras e pela oportunidade de fazer parte de um blog tão interessante. Foi uma honra participar.

domingo, 15 de março de 2009

Âmbito e Exclusões

"Apesar de estar a colocar as questões muito particulares ao trabalho que estou a desenvolver, penso ser de interesse geral abordá-los poderá e deverá lançá-los para discussão no seu blog"


Ok, cá estou a fazê-lo, pois penso que podem ter interesse para outros leitores. E além disso podemos recolher outras opiniões.


"Gostaria mais uma vez partilhar algumas dúvidas que tenho relativamente ao âmbito, exclusões e concepção. A instituição presta serviços de ensino profissional e tb tem cursos CEFs que são de formação e está a candidatar-se a EFA, logo pensei que o âmbito para abranger todas estas situações poderia ser ENSINO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL!? Outra grande dúvida está nas exclusões !!!! O 7.5.2 acha que posso excluir!? não tenho processos especiais ou tenho!? A minha leitura é esta; Serviço fornecido - ensino/formação Produto - Alunos com conhecimentos !! Faz sentido!? Se sim as minhas saídas podem ser monitorizadas ou medidas ao logo do processo, então não se trata de um PRC especial!? Confesso que já obtive algumas opiniões mas estou um pouco confusa qto a esta questão.... E o 7.5.5 Preservação do produto, tb não se aplica!? Não consigo visualizar no fornecimento do serviço como é que a organização aplica este requisito! Já agora relativamente ao 7.3, a minha leitura é apesar da organização não “conceber” os cursos para ministrar as fases da concepção e desenvolvimento evidenciam-se na concepção da candidatura !! Tb já me falaram que a concepção está no desenvolvimento/concepção da publicidade! Concorda!?"

É arriscado responder a estas questões sem conhecer muito bem a realidade da organização. Ainda assim vou manifestar a minha opinião.
Quanto ao âmbito, sim penso que pode ser algo desse género. Deixo só umas questões para reflexão: a instituição onde se tem as suas instalações? o Sistema de Gestão da Qualidade a implementar vai abranger todos estabelecimentos(no caso de haver mais do que um)? E vai abranger a totalidade da instituição?
Quanto às exclusões, como sabe precisam ser muito bem fundamentadas. Tendo isso em conta, na análise, costumo pecar por excesso. Quando não encontro um motivo bem forte, não excluo.
Começando pela primeira que questiona; De facto a norma diz a organização deve validar processos de produção e de fornecimento do serviço em que a saída resultante não possa ser verificada por subsequente monitorização ou medição, e..." . Se não for possível a monitorização ou medição atempada é necessário que sejam tomada medidas que assegurem que o processo é apto para atingir os resultados pretendidos. Essas medidas passam por exemplo pela aprovação de equipamentos e qualificação do pessoal; utilização de métodos e procedimentos específicos; requisitos para registos, etc.
Pois não sei se excluiria... A formação, como me dizia há dias uma formanda, é algo em que não podem existir dias maus. O formador presta o serviço no preciso momento em que o cliente o adquire. Prestação e aquisição são simultâneas. Se algo não correr conforme planeado, não é possível tomar medidas antes da prestação, uma vez que ela é simultânea. Se não forem tomadas as medidas referidas no parágrafo anterior existem fortes probabilidades de virem a existir deficiências e de as mesmas não serem detectadas atempadamente, ou seja antes da prestação.

Quanto 7.5.5, concordo consigo, a não ser que exista algo que não estou a identificar...

Quanto à 7.3, concepção, talvez excluísse dependendo de algumas informações que não possuo:
Se a instituição não tem nenhuma intervenção na definição dos cursos, nem nos conteúdos, nem nas metodologias, ... então não existe concepção. Não estou muito por dentro dessas candidaturas , mas suponho que a candidatura também seja feita com base em regras pré-definidas, nas quais a vossa instituição não concebe nada. Faz aquilo que é exigido.

Quanto à publicidade,... do meu ponto de vista, não. A vossa instituição não presta serviços de publicidade. A concepção é para o produto ou serviço que presta a organização. Parece-me muito forçado dizer que a publicidade é o vosso serviço, ou mesmo parte dele.

Obrigada pela participação e volte sempre

segunda-feira, 9 de março de 2009

Melhoria, Acções Correctivas e Preventivas

É um tema que gera algumas confusões. Na verdade temos que admitir que as palavras em si, podem induzir-nos em erro.

Estive recentemente a realizar uma acção de formação que foi uma boa prova disso. Por coincidência, quando regressei tinha um pedido de opinião sobre o tema. Por isso vou tentar transmitir o meu ponto de vista.

Mais uma vez com autorização da leitora, vou transcrever a parte do texto que pode ajudar a introduzir o tema.

Existem empresa que definem os três tipos de acções e têm 3 planos de controlo destas acções!!!! Existem empresas que só definem acções correctivas e acções preventivas. Talvez interpretem que as acções de melhoria são os resultados destas acções...talvez não sei.A verdade, (penso eu), é que a norma só faz referência a acções correctivas e acções preventivas...a melhoria continua encontra-se (e não só) na correcta implementação destas acções - com eficácia (tal como refere a norma)!Uma acção, por exemplo, alteração do questionário de satisfação de cliente ou alteração no sistema informático - são acções importantes e que devem ser registadas. Não vieram de não conformidades logo não são acções correctivas.. também não as vejo como acções preventivas (tudo depende do português: "prevenir que o cliente se farte do questionário"!!!!!). resumindo..o que são este tipo de acções?? Vou dar-lhe o exemplo da minha empresa que talvez não seja o ideal mas vi-me obrigada a fazer assim apesar que talvez não seja o mais correcto: uma auditoria (interna por ex) encontra uma NC, esta dá origem a uma acção correctiva ou correcção. No caso de acção correctiva, avalia-se a eficácia em tempo adequado e definido caso a caso. No caso de correcção não se avalia. Se esta auditoria faz uma "observação" esta é tratada como uma potencial NC ou seja, como uma acção preventiva e feita a respectiva análise (o documento de registo de acções correctivas e preventivas é o mesmo). A potencial NC (observação) é analisada e no caso de resultar numa acção, esta é preventiva e é avaliada a sua eficácia.Paralelamente, como temos um objectivo da qualidade de "n.º de acções e melhoria" - definido desde o inicio da certificação (2001) e que eu apanhei o "comboio". E como a administração gosta muito e quer ver que acções de melhoria são feitas, tenho um documento para registo de acções de melhoria. No fundo estas acções são as que referi acima: alteração de SI, ......


Resposta/Comentário
A verdade é que é mais um comentário. E a primeira palavra que tenho para escrever é PARABÉNS! Verdade mesmo. No essencial, ou seja sobre os conceitos correcção, acção correctiva e acção preventiva, as suas interpretações estão muito claras. E correctas.
De facto se mais uma vez consultarmos a NP EN ISO 9000:2005 - Sistemas de gestão da qualidade. fundamentos e vocabulário, vamos encontrar o seguinte:
"... correcção: acção para eliminar uma não conformidade detectada
acção correctiva: acção para eliminar a causa de uma não conformidade detectada ou de outra situação indesejável
...
Nota 2: As acções correctivas têm lugar para evitar recorrências enquanto que as acções preventivas têm como objectivo prevenir ocorrências
acção preventiva: acção para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou de outra potencial situação indesejável. "
Uma acção correctiva é sempre para evitar recorrências. o que significa que são acções para evitar a repetição de situações indesejáveis.
Só poderemos classificar como acção preventiva uma acção que tenha em vista a prevenção de potenciais não conformidades, ou seja a prevenção de algo indesejável que pode vir a acontecer mas nunca aconteceu.
Quanto a isto, pelo que descreve a sua interpretação vai de encontro àquilo que acabei de referir.
Quanto à melhoria, é tratada em 8.5 da NP EN ISO 9001:2008. Logo no inicio é referido que a eficácia do sistema de gestão da qualidade deve ser continuamente melhorada através da utilização da politica da qualidade, dos objectivos da qualidade, dos resultados das auditorias, da análise de dados, das acções correctivas e preventivas e da revisão pela gestão.
As Acções correctivas e preventivas são pois uma ferramenta usada para desenvolver/incrementar a melhoria. Mas são só uma delas. Um Plano de objectivos/acções de Melhoria ou simplesmente o seu seguimento, conforme refere a leitora, pode ser outra. Outra ainda, por sinal muito poderosa, é o ciclo PDCA. Aliás, se olharmos para o parágrafo anterior, percebemos que este ciclo está implícito nos temas que a norma sugere que sejam tidos em consideração.
Penso que sobre acções correctivas e preventivas tivemos hoje um excelente contributo desta leitora atenta e informada.
Quanto à melhoria, em breve voltarei ao tema com mais detalhe.

Só para concluir a resposta sobre a gestão de topo...

Há pouco não tive tempo para concluir a resposta à leitora. Aqui ficam as duas ultimas questões:
"4 - Quem deve assinar a aprovação? A Direcção Geral da Organização!? (não faz mto sentido pois não)!?

5 – O representante da Gestão de Topo para a Qualidade poderá ser o DExecutivo, faz sentido!! "
Respostas/opinião
Questão 4
Na minha opinião esses documento do ponto de vista da aprovação devem ser assinados gestão de topo, tal como sugere/indica o ponto 5.1
Questão 5
O ponto 5.5. 2 da NP EN ISO 9001:2008 designa-se Representante da Gestão e diz o seguinte:
"A gestão de topo deve designar um membro da gestão da organização que, independentemente de outras responsabilidades, deve ter responsabilidade e autoridade que incluam:

a) assegurar que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade são estabelecidos, implementados e mantidos;
b) reportar à gestão de topo o desempenho do sistema de gestão da qualidade e qualquer necessidade de melhoria;
c) assegurar a promoção da consciencialização para com os requisitos do cliente em toda a organização.

NOTA: A responsabilidade do representante da gestão pode incluir a ligação com as partes externas em assuntos relacionados com o sistema de gestão da qualidade.”
Existem três condições para que o Director Executivo possa ser o representante da Gestão:
1ª - tem que ter a responsabilidade e autoridade que lhe permita assegurar o cumprimento das alíneas a), b) e c)
2ª depois da ultima alteração da norma ficou claro que tem que ser uma pessoa pertencente à gestão da Organização (Não pode ser um consultor).
3ª tem que ser uma pessoa, não um grupo de pessoas.
Tudo indica que reúne as condições por isso a resposta é sim, o representante da gestão pode ser o Director Executivo.
De qualquer forma, na minha opinião é bom que o representante da gestão possa ser o/a responsável qualidade(seja lá qual for a sua designação), a não ser que ele/a não reúna as condições que atrás referi.

Gestão de Topo

Uma leitora enviou-me algumas questões sobre a Gestão de Topo. Vou mais uma vez partilhar.

Trata-se duma Organização que possuí uma Direcção Geral e abaixo desta, um Director Executivo e logo a seguir em posição de staff a Qualidade. Retirei a linguagem que identifica o sector da Organização, por motivos que se entendem. As questões são as seguintes:

1 - A Gestão de TOPO é a D. Geral?Se assim for, quem deve responder (em auditoria) pela Direcção Geral da Organização? O presidente!?
2 - Na reunião de abertura têm que estar todos presentes!? Todos!?Quem responde perante os auditores no que diz respeito às Responsabilidades da gestão de topo!? 3 - Os doc que se seguem, devem ser aprovados pela DGOrganização! Se esta for considerada a Gestão de topo!!- Estatutos- Regulamento interno- Manual da Q- Politica da Q- Organograma- Objectivos de gestão- Lista de fornecedores
- Existe mais algum!?
Opinião/resposta:

Questão 1
Se consultarmos a NP EN ISO 9000:2005 - Sistemas de Gestão da Qualidade. Fundamentos e Vocabulário, encontramos o seguinte:
Gestão de topo: Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização ao mais alto nível
Na teoria, a Gestão de topo deveria ser a Direcção Geral. Na prática, por vezes, esta decisão não é fácil. A NP EN ISO 9001:2008, define que todo o ponto 5 é da responsabilidade da gestão, como aliás diz o próprio título.

Logo no 5.1 refere que a gestão de topo deve evidenciar comprometimento no desenvolvimento e implementação do sistema de gestão da qualidade e na melhoria continua da sua eficácia. Se consultarmos a NP EN ISO 9004:2000 no mesmo ponto chegaremos à conclusão que à gestão de topo são sugeridas um conjunto de actividades que tem tanto de interessante como de abrangente.

Se a Direcção Geral for um órgão presente no dia-a-dia da organização, não existe dúvida, esta não só deve ser considerada a gestão de topo, como facilmente evidencia o seu comprometimento.

Mas...nem sempre assim é. Por vezes a Direcção Geral é um órgão ausente que delega a direcção e controlo da Organização num Director Executivo, como me parece ser o caso. E assim sendo, quem toma as decisões e está presente no dia-a-dia é o Director Executivo.

Isso será motivo para que a Direcção Geral não seja capaz de evidenciar o seu envolvimento e de cumprir com todas as obrigações previstas no ponto 5?

Pois tudo depende do interesse que tiver no tema. Se o achar suficientemente relevante, não só consegue como vai querer cumprir. Obviamente com o apoio incondicional do responsável da Qualidade.

Costumo dizer nas minhas acções de formação que uma das responsabilidades do Gestor da Qualidade é levar os outros pela mão. E dentro desses outros, também está a gestão de topo.

Os mais altos responsáveis das várias organizações, não têm obrigatoriamente que conhecer o conteúdo nem a linguagem das normas relativas a sistemas de gestão da qualidade. Pelo menos numa fase inicial. Faz parte da nossa função (os profissionais da Qualidade) descodificar essa linguagem e apoiar na sua implementação. Se o fizermos, na maioria das situações, eles vão ser capazes!

Claro que existem situações em que, mesmo levando pela mão,... não é possível por motivos vários. Ou porque a pessoa/s não está sistematicamente, ou porque somente ocupa o lugar no organograma, mas delega tudo o resto noutra pessoa, ou,...

E se assim for,... parece-me aceitável e até desejável que se defina como gestão de topo a pessoa ou grupo de pessoas que efectivamente dirige e controla a organização. De facto só essa pessoa conseguirá demonstrar genuinamente o seu comprometimento.

Questão 2Se consultarmos a NP EN ISO 19011:2003 - Linhas de orientação para auditorias a sistemas de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental, no ponto 6.5.1 diz: "... que seja realizada uma reunião de abertura com a gestão do auditado ou, quando aplicável, com os responsáveis pelas funções ou processos a auditar. "
Independentemente do que nos possa referir esta norma, mais uma vez tudo depende. Eu entendo que uma das formas de evidenciar comprometimento é estar presente nos momentos mais relevantes. Será a Qualidade uma área relevante? Será a auditoria e o seu resultado um momento importante para a organização? Se a resposta for sim, então deve estar representada a organização ao seu mais alto nível: Direcção Geral, Director Executivo e até outros Directores ou donos de processos.
Numa das organizações que fazem parte da minha vida, temos o hábito de fazer um género de escala para o seguimento da auditoria. Na reunião de abertura estão presentes o gestor de topo, os Directores e o Gestor da Qualidade. A partir está sempre presente o Gestor da Qualidade e um Director alternadamente.

Na parte que se refere à gestão de topo responde por ela quem estiver identificado como tal. A não ser que exista alguma situação que justifique algo diferente.

Questão 3
Nem todos os documentos que refere são obrigatórios de acordo com a NP EN ISO 9001:2008. De qualquer forma, parece-me que a existirem devem ser assinados pela gestão de topo. Exceptua-se a lista de fornecedores que pode ser assinada pela pessoa responsável por compras/fornecedores.

Não sei se a pergunta “existem mais?”, se refere a mais documentos a assinar pela gestão de topo ou a mais documentos necessários ao SGQ.

A assinar pela gestão de topo, depende das regras que definirem sobre documentos. Em algumas organizações a gestão de topo assina os Procedimentos a que a Norma obriga. Se for o caso, falta isso.

Os documentos obrigatórios para o SGQ, como sabe, são: politica e objectivos da Qualidade, Manual da Qualidade, Procedimentos documentados e registos requeridos por esta norma e outros que a organização considere necessários

E pronto, espero ter contribuído para o esclarecimento.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Emprego - Formador/a - Angola

Desta vez, um tema bem novo, neste blog... Mas prometo que voltarei com os temas mais habituais em breve.
Uma das Empresas com quem trabalho está à procura de Formadores para Angola. Pediu-me que passasse esta informação aos meus contactos.
Aqui vai. Se desse lado houver alguém interessado pode enviar-me o CV. Farei chegar ao destino.
"... Uma prestigiada instituição de Angola pretende reactivar os seus serviços de formação, num projecto piloto de 6 meses, levando a cabo um conjunto de seis cursos de formação, no sentido de requalificar activos angolanos nas seguintes áreas:
1-Técnico de Informática "IT-OFFICE"
2-Assistente Administrativo
3-Administrativo de Recursos Humanos
4-Assistente de Contabilidade
5-Formação Pedagógica de Formadores
6-Formação de Inspectores para as Actividades Económicas
Dependendo do sucesso deste projecto-piloto, este poderá ter uma perspectiva de continuidade a médio prazo, numa óptica de replicação deste modelo inicial, sendo por isso não apenas um projecto a curto-prazo numa fase inicial, mas sim a médio-prazo.
O que procuramos: Formadores(M/F) nas seguintes áreas:
Refª 1- Línguas- para ministrar os módulos de "Linguagem e Comunicação" e "Inglês"
Refª2- Informática de Gestão- para ministrar os módulos de Informática, Matemática, Contabilidade e Gestão
Perfil: Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Variante Português/Inglês)-
Refª 1 Licenciado em Informática de Gestão de Empresas.
Refª 2 Posse do C.A.P. (Certificado de Aptidão Pedagógica) ou habilitações para a docência Experiência enquanto formador/professor mínima de 3 anos
Disponibilidade para integrar projecto a tempo inteiro em Angola
Perfil comportamental dinâmico, resiliente e assertivo
Capacidade de trabalho em equipa e elevadas competências sociais
O que oferecemos: Remuneração a negociar de acordo com a experiência demonstrada e as expectativas individuais
Despesas de deslocação, alojamento e refeições inteiramente custeadas pela entidade. Possibilidade de integrar um projecto aliciante aos vários níveis "

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O meu silêncio relativamente à NP EN ISO 9001:2008

Tenho dado comigo a pensar que ainda não escrevi, neste espaço, uma única linha sobre a recente alteração da NP EN ISO 9001.

Pode até parecer estranho. Ou talvez não, pelo menos para quem me conhece de perto...

Como se sabe, as alterações ora introduzidas, tinham como principais objectivos:

  • melhorar a compreensão de textos e objectivar alguns requisitos;
  • facilitar a utilização;
  • melhorar a compatibilidade com outras normas nomeadamente a ISO 14001

Nesse sentido só foram introduzidas alterações que:

  • não impliquem modificações (ou que impliquem modificações mínimas) nos documentos e registos;
  • não impliquem modificações (ou que impliquem modificações mínimas) ao nível dos processos definidos pela organização;
  • que não impliquem necessidades adicionais de formação (ou que implique necessidade reduzida)
  • que não tenham implicações sobre as certificações actuais

ou seja, foram introduzidas alterações que vão ter poucas implicações/alterações no dia a dia das Organizações. Estamos a falar essencialmente de clarificação da linguagem, não tendo sido introduzidas clausulas novas.

Se a sua organização, estava a fazer a interpretação das claúsulas pelo mínimo dos mínimos, é provável, que precise proceder a algumas alterações.

Mas se a sua organização estava a fazer uma interpretação tentando exceder a média, é bem provável que não precise de fazer alterações para além de algumas palavras.

A título de exemplo na claúsula 4.1 foi substituída a palavra identificar por determinar na alínea a).

Na alínea e), acrescentou onde aplicável à palavra medir. Penso que o bom senso, já dizia onde aplicável. Verdade que não estava escrito, mas... na minha interpretação era como se estivesse.

No final reformulou a 1ª NOTA e acrescentou mais duas. Na reformulação acrescenta a necessidade de os processos necessários ao sistema de gestão da qualidade incluírem processos para actividades de gestão e de análise e melhoria.

Estou em crer que este é o ponto em que a alteração é mais significativa. Penso que muitas organizações não incluíam processos para a gestão e para a melhoria.

Na segunda NOTA clarifica que um processo subcontratado é aquele que a organização escolhe para ser executado por uma parte externa. Nada de novo. Pelo menos é o que me parece.

Na terceira NOTA refere que o facto da organização decidir subcontratar um determinado processo, não a iliba da responsabilidade sobre o mesmo. Pois Claro! Não estava escrito, mas penso que era óbvio.

Diz também que o controlo a aplicar pode variar em função das circunstâncias. Mais uma vez só clarifica. Penso que também era uma questão de bom senso.

As restantes alterações não fogem muito a este principio. Clarificam linguagem. O anexo NA apresenta uma tabela muito completa onde poderá encontrar todas as alterações.

E existem sempre Empresas de formação a ministrar cursos sobre as alterações. Penso que ainda o façam por mais algum tempo. Amanhã mesmo vou estar a ministrar um. Infelizmente não tive tempo de publicar na oportunidade. Mas hão-de surgir outros.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Avaliação da Eficácia da Formação

Uma leitora teve a amabilidade de me enviar uma questão sobre avaliação da eficácia da formação. Vou transcrever aquilo que me parece essencial para o entendimento da questão.


"... Após todo este desabafo, que me introduz, de certo modo, junto de si, dando-lhe a conhecer apenas o perfil de alguém que trabalha há 7 anos no domínio da Qualidade e se encontra, há muito, desmotivada, quero agora apenas pedir-lhe uma pequena (ou grande?) ajuda, que vou passar a tentar explicar: trata-se da Avaliação da Eficácia da Formação, não somente por parte dos colaboradores (formandos) mas também aquela que deve ser feita pelas chefias desses colaboradores. Ou seja, a determinação da verdadeira utilidade da formação vista pelas chefias. Na empresa onde trabalho, determinámos que 6 meses após a conclusão da acção de formação, enviaríamos às chefias um formulário para que nos transmitissem a sua opinião relativamente à eficácia da formação frequentada pelo seu colaborador. No entanto, não definindo quaisquer critérios, vemo-nos obrigados a enviar para todas as acções de formação. Há algum tempo atrás, um dos auditores externos falou-nos que não necessitaríamos de enviar para todas as acções de formação, mas apenas para as acções de formação qualificantes. E não aproveitámos para esclarecer esta questão. Um outro auditor externo voltou a tocar o assunto e referiu que essas “acções de formação qualificantes” estariam definidas pelo IEFP e pareceu-me que ele terá dito que teriam que ter uma carga horária mínima de 14 ou 15 horas para que fossem consideradas como tal... Enfim. Eu já perdi bastante tempo a tentar esclarecer este assunto e não fui capaz. E a Maria de Lurdes pareceu-me ser a pessoa ideal para me ajudar neste assunto, para já, e, quem sabe, em outros, daqui em diante, pois o seu “blog” apresenta-se, para mim, neste momento, como “uma luzinha ao fundo do túnel”. Até com o seu modo de sentir eu senti afinidade. Até com a sua opinião relativamente a uma dada sessão sobre a ISO 9001:2008 em que também estive presente no passado dia 14 de Outubro de 2008.

Antecipadamente grata pelo tempo que eventualmente lhe possa vir a tomar com este meu pedido,



Olá cara leitora,

Obrigada por todas as suas palavras, as que aqui estão e as que não coloquei por entender correcto não a expor...


Acredite, que também me identifiquei totalmente com as suas palavras. Em determinada medida revivi várias passagens..


E sobre isso,... nada a acrescentar. Quem trabalha nesta área sabe que necessita ter uma grande capacidade de auto-motivação, persistência, capacidade de influenciar e motivar todos os outros para a importância do tema,... faz parte dos requisitos para a função. Se quisermos em linguagem normativa, das competências necessárias.


Claro que todos sabemos que existem dias,... que preferíamos não ter saído da cama... mas são esses que nos fazem crescer.


Considerações à parte, vamos à questão:

Estamos como se sabe a falar da cláusula 6.2 - Recursos Humanos e mais concretamente a alínea c) - avaliar a eficácia das acções empreendidas.


Como se pode ver, a norma não refere como deve ser realizada esta avaliação da eficácia, nem refere que a avaliação deve ser realizada para todas as acções nem que deve ser realizada para todas as acções da mesma forma. Cada Organização deve encontrar a melhor forma para a sua realidade.


Poderão existir acções que somente são avaliadas do ponto de vista da realização da acção. Correu bem? Os formandos gostaram? Manifestaram interesse? Participaram? Estou neste caso a falar das avaliações realizadas no final da própria acção quer a dos formandos em relação ao formador quer as do formador em relação aos formandos.


No entanto esta não é aceitável que a organização realize somente esta avaliação para todas as acções.

As acções tem níveis de importância diferentes, quer pelo tema, quer pela duração, quer pelas competências a adquirir. É expectável que para as acções com níveis de importância superior seja realizada a avaliação da sua eficácia.


Assim sendo, é boa prática que a organização, aquando do planeamento das acções de formação ou outras que vai desenvolver (com vista ao desenvolvimento das competências dos colaboradores), defina para as quais vai realizar a avaliação da eficácia da formação.


Poderá, incluir no Plano de Formação/outras acções, uma coluna onde assinala quais prevê/pretende que venham ser objecto de avaliação da eficácia ou definir que todas as acções com duração superior a X horas, ou sobre o tema Y, ou sobre o tema Y mas com mais de X horas são sujeitas a avaliação.


Também é boa prática que esteja à partida definido, o período que medeia entre a realização da acção e a data da avaliação da eficácia.


Quem define o que avalia e em que condições são as organizações. Mas de facto devem definir.


Um curso de Inglês poderá ter uma importância altíssima (e por isso estar sujeito a avaliação da eficácia) se os formandos forem por exemplo guias turísticos e se o negócio da sua organização for o turismo e ter uma importância pequena (e por isso não estar sujeito a avaliação da eficácia) se os formandos forem administrativos e só pontualmente usarem inglês.


Claro que o mais comum é que só realize as acções mais relevantes, mas por vezes, felizmente, ultrapassa-se o patamar mínimo.


A avaliação da eficácia é mais fácil e objectiva se estiverem definidos os objectivos da mesma. Só assim podermos avaliar, após o período definido, se os mesmos foram alcançados.

Vou anexar um exemplo de um modelo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Estou mais rica! E muito feliz.

A vida é de facto fabulosa e reserva-nos momentos e surpresas que nos deixam sem palavras.

Hoje foi um dia cheio dessas surpresas.

Já se perspectivava um dia interessante; participar num Seminário, com Instituições que me tratam muito bem e cruzar-me com colegas de profissão, que conheço, que admiro e por quem tenho uma especial admiração como é o caso do Eng.º João Simião e do Dr. Paulo Gamito, já era bastante motivador.


Mas, neste caso as expectativas foram ultrapassadas em muito.

A parte mais difícil do meu dia, foi mesmo o momento em que o telemóvel chamou pelo meu nome dizendo-me Mª de Lurdes levanta-te! É um chato! Eram 6 e meia da manhã!

É muito duro! De facto, não somos perfeitos... um dos meus maiores defeitos é que detesto acordar cedo. Está nos meus sonhos ter uma vida que me permita sair da cama só quando acordar naturalmente.

Mas,... isso é outra conversa. E acima de tudo ainda é um sonho. Estou a pensar transformá-lo em objectivo, mas ainda não estão reunidas as condições...

Agora vamos ao resto do dia. Tirando obviamente este "piquenino", minúsculo mesmo, detalhe.


Lá fui eu com destino a Santo André. E eis que começam as surpresas:

1ª - sala cheia- É bom ter sala cheia, saber que o tema que temos para tratar é do interesse de um número significativo de pessoas.

2ª surpresa - no público alguns formandos com quem já me cruzei noutros eventos. É tão bom rever pessoas!

E para inicio de Seminário já ficaria muito feliz com estas. Mas... um pouco depois da abertura do Seminário, alguém abre a porta, e... juro que não queria acreditar. Estavam a entrar duas pessoas que adoro, as minhas amigas Lina Andrês e Rita Tomásio, respectivamente Presidente e Gestora da Qualidade da 1ª Junta de Freguesia com quem colaborei no âmbito da implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade, a Freguesia de Montelavar. Foi uma surpresa muito muito grande e muito muito agradável. Obrigada. Muiiiiiiito

3ª Embora esta não tenha sido propriamente uma surpresa, pelos motivos que já referi no inicio, gostei imenso de todas as participações. Vi do Seminário muito mais rica! Cada um ao seu estilo, os oradores, foram muito bons. Parabéns a todos!

surpresa, ou talvez também não seja totalmente surpresa, hoje, tal como já aconteceu na ultima vez, adorei a aula de dança. Para quem não sabe sou aluna de um curso cujo designação é "Pés de Chumbo"! Porque será?
Mas... hoje já senti os pés bem mais leves. Esperem para ver! Um dia destes ninguém me para! :).
Tenho uma professora simplesmente fabulosa! Obrigada Teresa! Eu já tinha frequentado aulas de dança por várias vezes (uma meia dúzia!) e... desisti sempre...

E obrigada também à maior vítima da minha aselhice: o meu amigo António, que teve a amabilidade de me acompanhar e de fazer de meu 2º professor.

E o melhor estava ainda para vir.

5ª - Quando cheguei a casa e liguei o meu computador (depois de umas 10 tentativas por causa de um vírus, que devo ter recebido num mail que recebi ontem e cujo assunto era "Para alguém que amo muito", ou algo do género. Isto quando nos dizem estas coisas... já sabemos que nos querem... muito, queria eu dizer....)... mas prosseguindo...; depois das tais tentativas, percebi, que além dos comentários que o leitor consegue visualizar, tinha no meu mail uma mensagem dum ex.

Não, não é desses... Para que possam, entender, já publico a seguir, até porque é perceptível que pretendia deixar nos comentários.

Adorei caro ex. Obrigada. É mesmo uma pessoa linda! Que pena estarmos longe, assim não podemos tomar um cafézinho de vez em quando e trocar umas ideias sobre auditorias...

Por falar nisso, essa coisa de não ir às reuniões/formações de auditores não me parece bem. Perdemos uma oportunidade de conversar...

E com isto tudo, só podia ficar com as energias todas em cima. Nem consegui dormir sem escrever.

Obrigada a todos. E ao Universo também!

Afinal a vida dos profissionais da Qualidade, também pode ter muitas coisas motivadoras.

de um ex.

Olá, Olá, Maria de Lurdes, há muito tempo que não falamos, demasiado mesmo. Como outros ex. tenho saudades dos nossos encontros, do que fizemos juntos, das conversas que tivemos... Acima de tudo tenho saudades da pessoa simples que nos faz parar para colocar as coisas no seu devido lugar, com a importância que realmente têm, com a capacidade de nos fazer parar na louca corrida do dia a dia em que todos vamos apressados, muitas vezes sem saber bem para onde, com a capacidade de nos fazer reflectir sobre o que efectivamente interessa, sobre o que é fundamental. A Qualidade da Maria de Lurdes aplica-se em todos os campos.
Nunca tive muito jeito para escrever mas gosto muito de ler, essencialmente de ler algo com conteúdo, algo que tem substância e que transmite uma mensagem que nos faz pensar. Por isso também sou mais um leitor assíduo deste blog e não vou permitir que a Maria de Lurdes vacile sequer sobre a sua capacidade de escrita, de chegar aos outros, de transmitir as suas experiências,...
Já agora, para quem possa estar a ler, este ex. é de ex-colaborador, ex-auditor, mas não ex-amigo.
Um grande beijinho para a minha amiga Maria de Lurdes
VB

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A minha admiração...

Iniciei este blog com a intenção de partilhar ideias sobre a temática da Qualidade com a regularidade característica dos blogs. Isso foi há aproximadamente um ano.

A ideia era dar exclusividade à minha vertente profissional ou seja, à Qualidade. Verdade mesmo, é que não é possível separar a Qualidade, objecto da minha profissão, de mim própria como pessoa.

Não menos verdade, é que nunca coloquei textos com a regularidade dos Bloguers profissionais. Mas... ultimamente tenho-me sentido incapaz de manter o ritmo. E muito menos manter o ritmo e a exclusividade do tema.

Tenho tentado várias alternativas, mas com pouco sucesso.

Confesso que não é nada fácil admitir tal facto. Aparentemente não custa nada escrever algo diariamente.

Aparentemente... na prática... ou não temos tempo, ou não nos conseguimos concentrar, ou não encontramos o tema adequado, ou não estamos seguros se isso interessa ao leitor, ou, ou, ou, ...Escrever não é algo que se faça num simples estalar de dedos...

No pouco tempo que tenho e que consigo visitar alguns blogs, encontro situações que admiro muito. Muito mesmo!.

Existem pessoas que escrevem todos os dias. Que escrevem mais do que um texto por dia. E que escrevem coisas muito interessantes. São exemplo disso uma boa parte dos blogs que tenho em Sites Interessantes.

Não poderia deixar de manifestar-lhes aqui a minha admiração. Parabéns! Admiro muito essa vossa capacidade de manter a frequência e a qualidade dos vossos textos... Parabéns mesmo!

E quanto a mim, e na sequência do que disse no inicio deste texto, vou alargar um pouco o âmbito dos temas.

Vou escrever mais sobre a Maria de Lurdes como profissional da Qualidade vou referir-me às minhas dificuldades, às minhas ansiedades, aos meus medos, à satisfação de desenvolver actividades que gosto, às coisa que aprendo em cada situação/projecto, às alegrias do meu dia a dia, aos eventos que conheço sobre o tema, etc.

Assim talvez consiga escrever mais qualquer coisa, afinal de contas a vida dos profissionais da qualidade é muito cheia...

Ah,... e se puder e quiser, ajude-me a ultrapassar esta minha incapacidade, não hesite em partilhar connosco as suas experiências. Decerto tem coisas muito interessantes com as quais todos ficaríamos a ganhar.

Obrigada

Partilha de informação

Sempre que posso gosto de frequentar acções que possam contribuir para o desenvolvimento das minhas competências. E se puder fazê-lo a custos reduzidos, tanto melhor.

Penso que se passará o mesmo com toda a gente. Por isso, sempre que tiver conhecimento de acções que me pareçam interessantes para os profissionais da área da Qualidade, vou informando. Quer sejam aquelas que pretendo frequentar quer aquelas em que vou intervir.

Se tiver conhecimento de alguns eventos que possam ser interessantes, por favor partilhe connosco.

O próximo vai ser dia 30 no Instituto Jean Peaget em Santo André.

Se estiver por perto, e se os temas lhe interessarem, podemos cruzar-nos por lá.

Seminário: Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança, Ambiente e Responsabilidade Social - Campus Universitário de Santo André30 de Janeiro

O Campus Universitário de Santo André organiza, a 30 de Janeiro, um seminário subordinado ao tema Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança, Ambiente e Responsabilidade Social.

Este encontro conta com a participação de profissionais de diversas áreas, com o objectivo de debater alguns dos desafios enfrentados pelo meio empresarial. A criação de mecanismos de competitividade, os conceitos de eficiência e eficácia e as actuais exigências do mercado são algumas das temáticas a aprofundar.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Melhor qualidade de vida no trabalho

O texto que se segue faz parte daquele conjunto de coisas que vem parar ao nosso correio electrónico. Não trazia identificação do autor... Tenho pena de não poder referir, mas já recebi sem identificação. Ainda assim, não posso deixar de dar os Parabéns a quem escreveu. Gostei muito e concordo plenamente.
"O mau humor é uma das piores pragas no local de trabalho. Além de ser altamente contagioso e contaminar com facilidade quase todos os que com ele contactam, pode chegar a ter efeitos devastadores na produtividade de uma equipa. Uma discussão familiar, as horas passadas no trânsito ou mesmo uma preocupação no trabalho, podem deixar qualquer um de “candeias às avessas”, mas são situações pontuais, passageiras, que acabam por se resolver com o tempo e alguma paciência. Mas o que fazer para aqueles casos em que o mau humor se torna persistente? Como evitar tornar-se naquele tipo de pessoa que, em todo o lado e a todo o momento, está de mal com o mundo e tudo mais o que o rodeia? Deixamos-lhe algumas recomendações essenciais, para não se tornar um “mal-humorado” crónico.- Deixe de ser do contra! Em vez de estar constantemente a pôr em questão cada situação da vida e as atitudes de quem o rodeia, procure ser mais tolerante. Uma empresa precisa de colaboradores com energia, envolvidos com o grupo e motivados, e não de alguém que constantemente entra em conflitos… Tem a certeza que quer tornar o ambiente de trabalho ainda mais pesado do que a própria rotina?


- Comprometa-se. Faça um acordo consigo próprio de não se deixar aborrecer com nada durante duas horas. Vencida a primeira etapa, vá renovando esse acordo regularmente. Verá que é cada vez mais fácil manter-se um pouco alheio às pequenas tricas do dia-a-dia.

- Ponha o perfeccionismo de lado. Se é daqueles que procura sempre a perfeição em tudo o que faz fique a saber que esse é um passo certo para a frustração e um bloqueio à boa disposição. Assuma que é suficiente fazer um bom trabalho e cumprir os seus objectivos, mesmo quando não atinge a tal perfeição que ambiciona.


- Espalhe simpatia. Não custa nada sorrir e saber retribuir um cumprimento com simpatia. Verá que a boa disposição é, também ela, contagiosa e uma eficaz arma contra a irritação e intolerância.

- Controle-se. Descarregar a raiva nos seus colegas ou passar um dia inteiro de “cara feia” para o mundo não vai ajudá-lo a resolver seus problemas. Aprenda a controlar as suas emoções.

- Abrande o ritmo. Muitas vezes, o facto de permanecer muitas horas na empresa e dar resposta às constantes solicitações diárias são factores suficientes para quebrar a sua boa disposição. É preciso saber desacelerar um pouco e aligeirar a tensão habitual.


- Racionalize. Perca alguns minutos a pensar se haverá mesmo motivos válidos para o seu mau humor… Na maior parte dos casos, pôr as coisas numa outra perspectiva é suficiente para eliminar parte dos problemas e sentir-se muito menos amargurado.

Melhoria



Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa”

Joseph O’Connor e John Seymour