domingo, 21 de fevereiro de 2010

A Qualidade de algumas pessoas (enquanto pessoas), deixa muito a desejar...

Os últimos tempos têm sido férteis em más notícias. Isso só por si já nos deixa tristes.
 
Mas, além de triste eu estou indignada. Acabei de ouvir nas notícias que a Madeira, depois do grande drama que se abateu sobre si, está a ser alvo de pilhagens.
 
Como é que é possível? A população perdeu tudo num ápice! Grande parte das pessoas perdeu tudo o que construiu durante uma vida.
 
Algumas, tal como aconteceu aos meus pais com os incêndios, há uns anos atrás, não só perderam tudo, como já não terão idade nem saúde para começar de novo. Alguns talvez nem tempo de vida.
 
Como é que é possível que perante isto alguns decidam roubar o que resta?
 
Queria escrever isto da forma como o sinto, mas não encontro palavras.
 
De facto isto não corresponde às expectativas que tenho em relação às pessoas que habitam o mesmo planeta, neste caso o mesmo país que eu! Simplesmente não corresponde. É muita falta de Qualidade, Humana neste caso.
 

O padre e o Taxista

Não resisto a partilhar convosco esta história..
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Era uma vez uma aldeia onde viviam dois Homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves. Um era sacerdote e o outro, taxista.
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Quis o destino que ambos morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar. Então, perguntou ao outro: - O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote! - Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e... - Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!
- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: Durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar. Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos! O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária!!!
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Assegure-se que isto não se passa na sua Organização :)
FORMAÇÃO: APRENDER A FAZER É O LEMA  

Linhas Orientadoras para as Acções de Formação:
 
Sentido Prático
Tendo como objectivo adquirir a capacidade de “ fazer as coisas” , todas as acções são concebidas com exemplos práticos alusivos ao tema tratado.
 
Simplicidade
A aposta é no uso de linguagem simples e entendível por todos
 
Lúdico
Teatro, metáforas e jogos são um elemento habitual nas acções realizadas. O objectivo: aprender através do divertimento.
 
A titulo de exemplo, algumas acções que desenvolvo:

- Implementar Sistemas de Gestão da Qualidade

- As Normas ISO 9000

- Definição e Monitorização de Objectivos

- Definição da Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade

- Promova a melhoria através da Revisão do Sistema
 
- Auditorias da Qualidade Internas

- Qualidade em Serviços

- Qualidade no Atendimento ao Cliente

- A melhoria através das Reclamações

- … outros, de acordo com as suas necessidades

 
GERE UMA ORGANIZAÇÃO DE FUTURO?
Segundo dizem os especialistas, a tendência para a próxima década, é que a implementação de Sistemas da Qualidade se estenda a todas as Organizações, seja qual for a sua dimensão ou sector de actividade.

Este prognóstico não me surpreende, uma vez que os Sistemas de Gestão da Qualidade são uma óptima ferramenta para melhorar o desempenho das Organizações.

Seja proactivo e ganhe com isso!

Defina e implemente o seu Sistema de Gestão da Qualidade ou melhore o existente.

- Diagnóstico Inicial (gratuito e sem compromisso),

- Definição(re) e Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade,

- Criação da Bolsa de Auditores da Qualidade Internos e sua Formação,

- Auditorias da Qualidade Internas.


Torne a sua Organização Única!

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Aposte nas pessoas através da Qualidade
 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O outro lado de mim

Há uns tempos atrás alguém me sugeria que falasse de mim; dos meus sentimentos, da minha forma de ver a vida, daquilo que gosto, etc.
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Não sei até que ponto isso possa interessar a quem lê... e muito menos a quem trabalha na área da Qualidade, mas ainda assim vou aceitar a sugestão.
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E para começar...
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Já várias vezes falei neste blog, do meu gosto pela formação.
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Penso nunca ter referido que uma das coisas que mais gostava de poder fazer era poder dedicar a minha vida exclusivamente a actividades de ensino/formação direccionadas para os mais necessitados. Gostava de poder partilhar coisas simples com pessoas simples, humildes e com vontade de aprender. Gostava de fazer parte do seu crescimento(e do meu!, porque obviamente actividades desse género tem que nos fazer crescer!)
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Estou certa que por esse mundo fora existem muitos milhares de pessoas e empresas a precisar desse apoio. Mas a verdade é que ainda não foi possível concretizar este objectivo.
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Parece que a sua concretização não é compatível com o facto de eu não ser milionária e de além disso pretender viver.
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As empresas do meu mundo(entenda-se Portugal) não precisam desses serviços. Ou pelo menos é o que posso deduzir.
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Mas enfim,... a esperança é a ultima a morrer... :)

Aceitação EMM's

"Provavelmente não se recorda de mim, fui sua formanda na SGS no curso de Implementação de Sistemas da Qualidade e sou frequentadora assídua so seu blog.
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Tenho umas questões relativamente aos EMM’s que ainda não consegui esclareci, por isso venho recorrer à sua ajuda.
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Encontrei um documento de uma empresa de Gestão e Engenhenharia da Prevenção que refere o seguinte: “Do ponto de vista da gestão pela norma NP EN ISO 9001:2008, mesmo depois de um EMM ter sido calibrado não significa que o mesmo esteja em condições de ser colocado em serviço novamente. Isto porque o relatório de calibração não dá informação quanto ao estado de aceitação ou rejeição do EMM. Apenas fornece dados de avaliação técnica como dimensão de folgas, valor de erros de medição, tendo em consideração níveis de rigor e incerteza, entre outros consoante o tipo de EMM em causa.” Esta permissa é verdadeira?
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Ainda outra questão, na verificação interna de EMM’s podemos definir um critério de aceitação que não leve em conta a incerteza das medições? Ou o critério de aceitação terá de ser igual para a calibração e verificação interna, sendo que na calibração considerámos o critério Erro + Incerteza<= Tolerância? Obrigada!"

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Pois é claro que me recordo de si! É verdade que me cruzo com pessoas diferentes todos os dias, mas quando vi um no seu nome no email, identifiquei que tinha sido minha formanda. É um nome bonito mas pouco comum. Pelo menos em Portugal.

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Quanto às suas dúvidas... penso que são mais certezas. :). A metrologia não é propriamente o meu forte, mas ainda assim, acho que posso dizer alguma coisa.
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Sim, é verdade o que leu no tal documento. Um EMM calibrado é um equipamento calibrado, não(ainda) um equipamento apto a ser usado
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Calibrar significa, em linguagem muito simples, comparar a medida do EMM em causa com o padrão.
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Depois disso é necessário fazer a aceitação do equipamento, ou seja verificar se os resultados dessa comparação(que se encontram no certificado de calibração) estão dentro dos critérios definidos para esse EMM.
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Quanto à segunda,... não lhe sei dar uma resposta exacta. O que lhe sei dizer é uso a formula que refere.
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Já há uns tempos atrás tinha pedido a um colega de profissão para escrever algo sobre isto. Consulte o artigo "Alguém ajudou".
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Mas uma consulta indispensável para este tema é a NP EN ISO 10012:2005 – Sistemas de gestão de medição, requisitos para processos de medição e equipamento de medição.
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Não deixe de a consultar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Talvez não pareça... mas era uma acção de formação!





E o tema não era culinária!


É caso para dizer que quando o formador não tem juízo...
O tema era Atendimento e Serviço Pós-venda. Decorreu em Pós-Laboral com um grupo espectacular.
Abertas as hostilidades (por mim e por parte dos participantes - no segundo dia levei um bolo e os restantes levaram chá para partilharmos no intervalo),... foi o descalabro total...
Todos os dias alguém queria mostrar os seus dotes culinários.
São estas pequenas coisas que diferenciam as pessoas! Obrigada a todos, por tornarem esta acção tão agradável, à alma e ao corpo.
Espero que o Universo vos reserve o melhor do mundo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Concepção...

"...
Pretendo esclarecer uma dúvida que tem a ver com a “Concepção e desenvolvimento”, quais são os critérios para que este ponto da norma seja aplicável numa organização.
..."
"...
Sou responsável da qualidade numa empresa que presta serviços de gestão de resíduos, limpezas industriais, limpezas especiais e consultoria ambiental e tenho tido algumas dificuldades em compreender o ponto 7.3. da ISO 9001.

Será possível excluir esse ponto? Com que justificação? Poderei dizer que os serviços já existem no mercado e que nós nos limitamos a conjugá-los e adaptá-los às necessidades dos clientes.

E se não, como tratar de questões de verificação, validação e controlo de alterações da concepção e desenvolvimento numa empresa que presta serviços?
..."
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Olá a ambas,
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Começando pela questão da aplicação: A clausula concepção é aplicável sempre que a Organização concebe produtos ou serviços.
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Não é aplicável nas situações em que a Organização não tem nenhuma intervenção na definição/concepção do produto/serviço que disponibiliza ao mercado, por exemplo quando vende produtos tal qual como os adquiriu ao fornecedor ou quando presta serviços cujas características estão pré-definidas (por exemplo pelo cliente, pela lei, pela marca que representam,...).
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Quanto aos serviços de gestão de resíduos: o que me refere é muito pouco, mas ainda assim sou tentada a dizer que se aplica.
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Partindo do principio que os serviços de consultoria são definidos de acordo com cada situação, sim temos concepção.
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De facto em serviços é mais difícil de evidenciar que seguimos as etapas previstas em 7.3. Tal tarefa pode ser facilitada através da criação de um impresso que contemple campos para as várias fases. Assim, os passos não só ficam formalizados como ficam organizados e fáceis de localizar. Para já não referir que obriga a reflectir.
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Vou anexar um exemplo, que pode servir como base de trabalho.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Fornecedores sua selecção e Avaliação

Cara Lurdes
...como você costuma dizer que gosta de noticias das pessoas que cruzam o seu caminho, resolvi mandar um alô :), Já estou a trabalhar e de momento estou a fazer o processo da qualificação e avaliação de forncedores. Alguma sugestão?Bjinhos e tudo a correr sempre bem.Até sempre...
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Olá Michellle,
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no seu caso estou certa, que não se importa que publique o seu nome. Deixou o comentário identificado.
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Espero que esteja tudo bem consigo e que tenha tido um excelente Natal.
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Fico contente que tenha um novo projecto em mãos. É sempre bom, ter novos desafios.
Quanto ao tema...só dois ou três comentários muito elementares, mas que podem ser importantes
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- É necessário definir critérios para a selecção de fornecedores. Defina critérios exequíveis, sob pena de não poder cumprir. Só a titulo de exemplo, não vale a pena definir como critério - Ser Certificado no âmbito da Qualidade - se souber que a maioria dos fornecedores da sua Organização(existentes e potenciais) não o são. Encontrem critérios realistas e que sejam relevantes para a actividade da Organização.
Pode acontecer que faça sentido a existência de critérios diferentes para os diferentes fornecedores(tendo em conta o que fornecem e o impacto que esse fornecimento pode ter na prestação final da organização)
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- É necessário definir os critérios para avaliação. Também aqui podem existir critérios diferentes.
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- É necessário definir uma metodologia de registo de Não Conformidades (da responsabilidade dos fornecedores) que seja prática e permita a recolha de elementos para a avaliação.
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É importante definir a periodicidade da avaliação e que medidas se tomam em função da mesma.
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Também é desejável que esteja definido em que condições "se perde" a qualificação.
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Estas actividades devem ser desenvolvidas tendo em conta a necessidade de criar relações mutuamente benéficas com fornecedores. Afinal todos tem a ganhar com um melhor desempenho.

Dois contactos, uma mesma ambição

Exmos Srª.,
Chamo-me ..., tenho 24 anos, concluí no ano lectivo de 2007/2008 a Licenciatura em Química Aplicada - Ramo Química Orgânica na Faculdade de Ciências e Tecnologia (UNL- FCT). Actualmente estou a terminar o Mestrado de Engenharia Farmacêutica no Instituto Superior Técnico/ Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Do plano curricular do mestrado gostaria de salientar a formação adquirida nas seguintes áreas: 1) Química Terapêutica ou Medicinal, 2) Tecnologia Analítica de Processos e Engenharia de Processos Farmacêuticos, e 3) Sistemas de Gestão da Qualidade e Regulamentação Farmacêutica. Em conjunto com a aposta na formação contínua dei início à actividade profissional em 2008/2009 como bolseira de Investigação Cientifica na UNLFCT e recentemente em 2009 fui contratada pela ... para desempenhar actividades no departamento de Controlo de Qualidade. Na expectativa de que me possa ajudar, venho por este meio pedir-lhe orientação sobre o seguinte assunto:
Gostaria de dedicar a minha actividade profissional à QUALIDADE e gostaria de iniciar funções como consultora, uma vez que se encontra nesta área o que me pode dizer sobre o assunto? Tenho procurado enviar curriculos para diversas empresas do ramo mas sem sucesso. Seria uma aposta mais acertada tirar uma formação mais dedicada no tema antes de abordar o mercado? Que formação recomendaria?
Agradeço-lhe qualquer recomendação que me possa fazer bem como a sua disponibilidade ao meu contacto.
Exma srª Maria,
Antes de mais gostaria de dar os meus parabéns pelo seu blog e pelo seu livro "Qualidade para principiantes", que também possuo.Chamo me ... e fiz um curso profissional da ISO 9001 e ISO 19011, mas ainda estou muito verde nesta área. Por isso, seu livro adequa-se à minha pessoa e como tal comprei-o.Estando desempregado, estou a pensar em iniciar a minha actividade por conta própria em diversas áreas, incluindo qualidade, mas não sei ao certo por onde começar e que preços efectuar.Por isso lhe escrevo a pedir alguma informação e alguma luz sobre esta matéria. Desde já lhe agradeço a sua atenção. Os meus cumprimentos.
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Não sei se tenho muito a acrescentar... já manifestei a minha opinião a questões idênticas.
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Para mim é muito agradável constatar que existem jovens que se interessam por estas temáticas. Afinal de contas elas são aplicáveis a todo o tipo de Organizações seja lá qual for a sua dimensão e/ou sector de actividade. Além de que são temas transversais a qualquer Organização.
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Sugestões para desenvolver esta actividade como consultor/a?
Duas, na minha perspectiva fundamentais:
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1 - experiência de terreno - Não me parece que se possa realizar um bom trabalho de consultoria, se o consultor não tiver o conhecimento da realidade das organizações e acima de tudo as dificuldades inerentes à implementação de sistemas de gestão da qualidade e formas de as ultrapassar.
Para aprender a andar é preciso cair. Só assim descobrimos como manter o equilíbrio.
Quando falo de experiência, não estou a falar de 3 ou 6 meses... nem pouco mais ou menos!
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2 - conhecimentos profundos dos conteúdos das Normas(no mínimo) - Esse conhecimento só se consegue adquirir quando juntamos a formação à experiência de terreno.
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Que mais? O resto é empenho e vontade. Que é aliás o que precisamos para ser bem sucedidos em tudo na vida!
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Votos de muitos sucessos! E voltem sempre a dar noticias.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Alguém ajudou,...

ola,
vou invadir este canto para tirar uma duvida;)Para verificar um paquimetro em que existem tres blocos de padrão calibrados.75 mm25 mm50 mm
em 1º lugar como se faz a ceitação dos certificados.
e 2º lugar par fazer a vereificação dos paquimetros:
1- Leitura do equipamento calibrado ( retirar do certificado)
2-Leitura do equipamento a verificar (3 vezes)
3-Calculo da media de leitura do equipamento a verificar
4-Incerteza de calibração (retirar do certificado)
5- Calculo do erroerro= Leitura do equipamento a verificar -leitura do equipamento padrão
6-verificarErro+incerteza da calibração « tolerancia.

estará correcto? agradeço a sua ajuda

Olá Caro anónimo(a)!!!,

Tal como prometido pedi ajuda a um amigo, bem mais conhecedor do assunto do que eu...

Aqui vai a ajuda que ele teve a amabilidade de nos dar. Obrigada Ricardo. Gosto muito de ti. Estás sempre aí... pronto para ajudar.


" O conteúdo do e mail de quem pede ajuda, está um pouco confuso, mas aqui vão umas notas genéricas:

1. Para a verificação interna de um EMM, necessita-se de um com calibração externa e certificado;
2. A aceitação do certificado é feito baseada na aplicação da formula metrológica E+I ≤ Tolerância è O Erro e a Incerteza vêm no certificado de calibração, a tolerância é definida internamente: Se tudo estiver dentro da fórmula, então o EMM é aceite como calibrado;
3. O EMM calibrado é o padrão base para a verificação interna, procurando qual o erro que o equipamento a verificar tem com o padrão (para isso fazem-se pelo menos 3 medições com o padrão e iguais medições com o equipamento a verificar e encontramos aqui o erro);
4. Aplicamos então a mesma fórmula metrológica: E+I ≤ Tolerância, sendo o erro o determinado em 3, a incerteza a definida no certificado do padrão e a tolerância a determinada internamente;
5. A aceitação desta verificação, será como definido em 2;
6. Devem ser mantidos os registos destes dados da verificação, substituindo os mesmos o certificado.

Espero que ajudo.

Qualquer dúvida, contacta-me.


Autor: Ricardo Rodrigues - Consultor, Auditor, Formador

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Hipnozz: O arquipélago das decisões

Só para vos deixar uma mensagem que muito me tem inspirado...



Hipnozz: O arquipélago das decisões


obrigada Mário Rui por escrever este tipo de textos.

Acima de qualquer coisa,... Acreditar

É lindo! E não precisa de comentários.


http://docs.google.com/present/edit?id=0ATeyDUL3yqhVZHBrYzR2NF80NmZmanhxM2Rt&hl=en

Manual da Qualidade?...

Oi, tudo bem ?Li seu blog, buscando informações sobre como construir um manual.No caso de manual de sistemas, como é a melhor forma de elaborar a orientação do preenchimento de campos ?Ex1 - Narrativo: Na tela tal...preencher o campo Nome com o nome do funcionário. Em Forma de Pagamento, preencher o modo que o serviço será pago - se cheque, dinheiro ou cartão de crédito. Em CPF, preencher o número do CPF do cliente...Ex2 - Descritivo(como se fosse uma ficha de emprego): Nome: Preencher com o nome do funcionário.Forma de Pagamento: Preencher o modo que o serviço será pago - se cheque, dinheiro ou cartão de crédito.CPF: Preencher o número do CPF do cliente. Grato pelas dicas e no aguardo de orientações.

hum... Manual de sistemas?Não me parece que esteja a falar do Manual do Sistema de Gestão da Qualidade... pelo menos é a interpretação que faço do seu texto.

Um Manual da Qualidade não tem campos para preencher, pelo menos como eu o entendo.

Tenho dificuldade em saber o que responder-lhe...

O que deve(obrigatoriamente) conter um Manual da Qualidade está previsto em 4.2.2 - Manual da Qualidade da ISO 9001:2008 e já foi referido num outro artigo:
- campo de aplicação e justificações das exclusões(se e quando existirem)
- procedimentos documentados ou referência aos mesmos
- descrição da interacção dos processos

Para além disto o Manual deve conter aquilo que a Organização considerar adequado. Por isso para além da susgestão que já dei, é dificil propor...

Não sei mesmo se é isto que pretende saber...

Relatório de Auditoria da Qualidade

"Oi, eu sou a fatima e sou mocambicana, gostaria que me especificasse mais do que depende a estrutura dos relatórios de auditoria de uam empresa que j tem o departamento de auditoria interna e busca serviços de auditoria externa.melhores cumprimentos "


A NP EN ISO 19011:2003 - Linhas de Orientação para Auditorias a Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou Gestão Ambiental é a Norma que define linhas de orientação para a realização de auditorias. Estas orientações referem-se a todas as fases da auditoria nomeadamente a realização do relatório.
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No que se refere a este podemos referir o seguinte:
- O coordenador(da Equipa Auditora) é responsável pela preparação e conteúdo do relatório;
- O relatório deve ser um registo completo, exacto, conciso e claro.
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O relatório deve incluir ou fazer referência a :

- Objectivos e âmbito da auditoria;
- Unidades organizacionais ou funcionais, ou processos, auditados;
- Identificação do cliente;
- Identificação dos membros da equipa auditora;
- Datas e locais da auditoria;
- Critérios da auditoria;
- Constatações e Conclusões.
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Pode ainda incluir ou referir:
- Lista dos representantes do auditado
- Resumo do processo de auditoria;
- Confirmação de que os objectivos foram cumpridos, de acordo com o âmbito e plano;
- Áreas não cobertas;
- Divergências de opiniões (entre auditados e auditores) não resolvidas;
- Recomendações para melhoria, se previsto nos objectivos;
- Acordo sobre seguimento, se este for necessário;
- Confidencialidade do conteúdo;
- Lista de distribuição do relatório.

O relatório deve ser emitido na data prevista; caso contrário deve ser dada justificação ao cliente e apontada nova data.

Relatório deve ser sempre datado e aprovado e distribuído aos destinatários definidos pelo cliente.

O relatório é propriedade do cliente e deve ser mantida confidencialidade pela equipa auditora e destinatários.

Além destas orientações, a vossa organização pode definir o modelo de relatório que pretende que os Auditores Internos(estou a partir do principio que se trata de auditorias internas) realizem.

Todas as regras relativas a auditorias da qualidade internas devem estar definidas num procedimento documentado(escrito).

sábado, 26 de setembro de 2009

Festejos diferentes

E no mesmo dia também se festeja na Freguesia de Massamá.
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Não a Certificação(ainda!) mas a amizade.
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Foi um jantar muito divertido. Obrigada por me terem dado o previlégio de estar presente, pela vossa simpatia e pelo divertimento que me proporcionaram.
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Quem sabe em breve nos encontramos para festejar a obtenção da Certificação.. :)
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Felicidades!

Beijos a todos e até breve.

O anúncio do evento...



PARABÉNS à Freguesia de Pinhal Novo

Faz um ano que tive o prazer de vos conhecer.
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Faz um ano que trabalhamos duro... Mas como dizia o Presidente, o Dr. Álvaro Amaro, das dificuldades já nem nos lembramos.
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Agora é o momento de festejar a obtenção da certificação no âmbito da Qualidade.
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Estão todos de PARABÉNS!
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E também podem ficar todos de mangas arregaçadas! É que chegou a hora de iniciar a melhoria e provar que são capazes de manter.
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Desejo-vos a todos as maiores felicidades quer profissionais quer pessoais. Foi um prazer trabalhar convosco.
Até sempre!


Deixo algumas evidências do feliz evento.






Decisões...

Porto Alegre, 17 de setembro 2009

Bom dia, MARIA DE LURDES ANTUNES
Bem vou me apresentar, me chamo Fabricio de souza avila tenho 36 anos, sou farmaceutico e pós graduando em MBA em gestão industrial farmaceutica, trabalho a 7 anos em industria de medicamentos onde assumi quando me formei e já trabalhei em 3 empresas de diferentes tecnologias de produção. Sai de uma para assumir um cargo superior em outra com outro desafio. Hoje com varios cursos na area todos no brasil. Sinto que o mercado possui uma falta muito grande de profissionais com conhecimento técnico especifico, em meu curso de pós comentei com um professor com vasta esperiência, de minha frustação referente a minha atividade e minha remuneração no mercado do Rio Grande do Sul, ele foi claro "porque não procuras um voo solo" eu se soubesse antes já teria o feito a muitos anos hoje é só o que faço e não me arrependo. Claro, sinto falta de conhecimento mas nada que não posso ser adquirido como um curso de AUDITOR LIDER ISO 9000/08 para trabalhar com qualidade ou outro que seja adequado, mas sem esquecer que esse tipo de prestação de serviço não cai no colo não basta fazer o curso estudar varios assuntoa e achar que vai ser tudo fácil. Gotaria que a senhora me ofertasse com sua opinião a respeito de minhas poucas palavras afim de que eu possa de alguma forma fazer uma analise e tomar a melhor decisão possível.
Agradeço a atenção dedicada a mim,e fiquei satisfeito ao procurar na internet mais informações no assunto e lhe encontrar para trocarmos experiencias, fico a disposição para quaisquer coisa que possa ser util.


Atenciosamente;



Fabricio,

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Antes de mais peço desculpa, mas o seu mail estava na minha caixa de SPAM... por isso não tinha visto.
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Estou a ficar um pouco vaidosa... ,parece que ultimamente recebo muitos pedidos de aconselhamento...
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Infelizmente nem sempre tenho muito para dar... Mas, quem dá o que tem a mais não é obrigado.
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Não sei muito bem o que quer dizer a expressão "um voo solo". Suponho que seja trabalhar por conta própria, aquilo que normalmente designamos de Profissional Liberal. Vou partir do principio que é isso.
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Toda a minha vida trabalhei por conta de outro. Fazia já algum tempo que trabalhava por conta de outro e em simultâneo como Profissionalmente Liberal. No ultimo ano decidi arriscar e passar a trabalhar exclusivamente como Profissional Liberal.
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Algumas das pessoas que conheço tentaram dizer-me que estava a correr demasiados riscos. Estava a deixar algo seguro e aos olhos dos outros muito bom, por algo incerto. Mas eu queria correr esse risco. Acima de tudo queria fazer aquilo que gostava. E isso era a minha única motivação. Ou pelo menos a principal.
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Passado este tempo penso poder dizer algumas coisas com mais certezas:


  • Tenho vivido dias fantásticos. Fazer aquilo que realmente gosto, deixa-me muito feliz. Dá vontade de acordar a cada dia, se é que me faço entender...
  • Só consigo fazer este trabalho porque porque estive numa organização muitos anos. Se soubesse só teoria,... isto não ia ser fácil...
  • Horários e férias, não podem ser planeados. Temos que aprender a usufruir do tempo, quando é possível;
  • Não menos importante são as dúvidas :)... Sim não se ria! Uma das certezas que tenho é que todos os dias tenho dúvidas. Acima de tudo dúvidas sobre o futuro. O facto de até à data ter tido muito trabalho não quer dizer que tenha sempre. É um bom presságio mas não é uma certeza;
  • e pior ainda,... ter muito trabalho, não significa obrigatoriamente dinheiro. diz-se na minha terra que "pagar e morrer é a ultima coisa a fazer"... Felizmente não são muitas mas algumas organizações seguem este principio..

MAs se tiver que responder à pergunta: voltaria a tomar a mesma decisão sabendo o que sabe hoje?

- Sim tomaria. O risco foi de facto grande e continua a existir. Mas ainda assim repetiria!

Estou feliz com o que faço. Sinto-me realizada, normalmente sou eu que decido como fazer as coisas e de vez em quando ainda tenho algum tempo para mim.

Mais do que isto,... não lhe sei dizer. Espero que o "meu caso" o ajude a decidir

Felicidades e até sempre.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Motivação

Cara Lurdes,venho chatear mais uma vez... Bem o curso já acabou e agora é vida real, as expectativas eram muito grandes e quase desvaneceram... Só quase. Estou numa organização onde reinam os velhos hábitos do funcionalismo público, apesar de já não ser, os processos e procedimentos estão elaborados... até dá gosto de ver, mas na prática, absolutamente nada acontece, a minha chefe está esgotada e frustrada e vê-se muita desmotivação e desdém acerca da implementação do sistema. Não sei muito bem por onde começar. Vou tentar a área dos recursos humanos, pois é fulcral o envolvimento de todos. Seu que não há pó mágico, nem receitas milagrosas, mas umas palavrinhas suas dão sempre um reforço positivo. Alguma sugestão? São todas bem vidas.Beijos grandes e muito sucesso
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Olá linda,
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Não me chateia nada. Gosto de saber noticias das pessoas com quem me cruzo.
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Pois é... como se costuma dizer, nós só somos necessários porque existem coisas para fazer. Claro que por vezes gostaríamos de ocupar o nosso tempo a fazer coisas mais interessantes do que lutar contra "velhos hábitos"... Infelizmente isso também faz parte da nossa função. E é uma actividade absolutamente necessária.
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Como sabe muitas organizações ainda não olham para a qualidade como sendo o "retrato" do seu dia a dia. Olham para ela como um certificado que pretendem ter afixado na parede, uma bandeira que querem expor ao publico,... Muitas vezes até pensam que isso é algo que se obtém como ir tirar um certificado às finanças a uma qualquer conservatória. É só pedir o certificado, pagar a taxa e já está.
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Nestas circunstâncias a primeira dificuldade é mudar este pensamento. Primeiro em quem dirige a organização e depois a todos os outros.
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E essa tarefa não é simples. Nem pouco mais ou menos.
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Esta mudança de pensamento exige acção e acima de tudo exige que os "modificados" mudem mesmo! Mudem a forma de agir, as regras da organização, a forma como avaliam, a forma como tratam os clientes, a própria estrutura da organização,... e mudar é uma das coisas mais complicadas... antes de mais porque é necessário que o próprio tenha noção da necessidade e queira.
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Como dizia no texto anterior, uma coisa muito importante é demonstrar quais os ganhos que decorrem da implementação do sistema de gestão da qualidade.
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Para isso pode seguir algumas das sugestões do texto anterior. Espero que obtenha resultados.
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Mas se ainda assim não conseguir,... não desanime. Os profissionais desta área precisam ter sempre SERENIDADE para aceitar as coisas que não pode mudar, CORAGEM para mudar aquilo que é capaz e SABEDORIA para ver a diferença.
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Caso contrário,... correm o risco de ter muitas depressões. E nada justifica isso.
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Por isso, faça o seu melhor em todas as circunstâncias, mas saiba ver a diferença!.
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Beijos e sempre

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Renovação SGQ

Devo começar por a elogiar pela sua "paixão pela qualidade".
Descobri por acaso o v/site, quando navegava "sites" sobre temas da Qualidade e, ainda bem, dou-vos os parabéns, a informação disponível é muito completa e sem dúvida muito profissional, agora que vos descobri, tenho o v/site nos meus "favoritos" e faz parte do meu diário de trabalho, consultar para ver mais novidades e também tirar exemplos que me são úteis.
Sou RQ desde 2001, adoro o serviço que faço mas, nos primeiros anos após implementação do SGQ, tudo era novidade, os colaboradores contribuiam, entendiam que o Sistema era como uma norma da Empresa e tinha que ser cumprido, quando viam a RQ a fazer auditorias fiocavam ansiosos em saber se estava tudo bem, se não haviam não-conformidades, etc.,agora, e já algum tempo, o SGQ entrou em monotonia, já não há motivação, é sempre a mesma coisa... eu própria tenha dificuldades em criar incentivos para melhoria, as fichas de melhoria já passaram a história, se há uma ou outra constatação, sem gravidade,claro, não passa do "famoso registo" sensibilização do colaborador, etc, resumindo, parece que o resultado do SGQ já fez que o tinha a fazer ! , o que é que V/ me aconselham sobre isto? sinto-me desmotivada e gostava muito, mesmo muito, que o SGQ implementado na Empresa, não fosse considerado como uma perda de tempo e dinheiro.
Muito obrigada
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Olá Cara leitora,
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Peço desculpa pela demora na resposta. Nem vale a pena desculpar-me. simplesmente não foi possível antes.
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Pois... onde é que eu já li esta história? ou melhor, onde fui a "actriz principal" ?
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Bom, eu estou convencida que este é o ciclo jornal da vida, em qualquer uma das suas vertentes.
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Na nossa vida pessoal as coisas não são muito diferentes: quando temos algo novo, seja uma casa, um carro, um namorado,... o entusiasmo é sempre maior. à medida que o tempo passa, se não tivermos o cuidado de manter e renovar,... ficamos sem nada.
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Receitas para renovar? Não sei se existem... lamento se a desiludo. Mas tal como na nossa cozinha, com um pouco de imaginação conseguimos fazer uma refeição absolutamente fabulosa sem receita.
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Por isso, sem receita: o importante, pelo menos na minha opinião é tentar desenvolver actividades que levem as pessoas da organização a sentirem o que ganham com a Qualidade. Como sabemos "nada na vida é de borla". NADA MESMO!
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A título de exemplo pode usar a Norma NP 4239:1994 - Bases para a quantificação dos custos da qualidade, e definir acções que demonstrem à organização quanto ganham(ou perdem) por agirem com o agem.
Todos entendemos muito bem a linguagem €'s. É uma linguagem muito acessível :)
Outra acção que costuma resultar é a realização de eventos formativos. Eventos que sejam divertidos mas passem a mensagem de forma incisiva e às vezes até chocante(às vezes todos precisamos de um abanão). Estas acções devem começar pelo topo da hierarquia e devem contemplar actividades que as levem a comprometer-se com objectivos.
Ainda outra alternativa é incluir nos critérios de avaliação de desempenho, critérios que estejam directamente relacionados com o desempenho de cada um no que se refere ao SGQ.
Pode também desenvolver concursos internos com vista à obtenção de propostas de melhoria para as áreas mais criticas. Mesmo que não possa atribuir prémios monetários, a competição saudável gera motivação.
E é o que me ocorre, neste momento. Embora sem dar receita, espero ter deixado algumas ideias.