sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma partilha sobre pessoas fantásticas.


Esta semana tive um grupo de formandos com posturas diferentes do habitual:
 
  • Duas jovens com uma grande vontade de trabalhar e aprender;
  • Um jovem que entrou na sala dizendo que não entendia porque a qualidade tinha que se meter na sua área(marketing/comercial) e passado duas horas já estava a referir que afinal estava a ver mal as coisas,... e fez este reconhecimento de uma forma sincera mas bem humorada;
  • Outras duas jovens integradas em projetos muito interessantes e bem sucedidos que assumiram uma postura de participação, partilha e aprendizagem nem sempre comum em pessoas com percurso profissional feito.
Talvez eu seja pessimista ou não tenha andado a observar bem as pessoas, mas a verdade é que às vezes tenho a sensação que se perderam valores; humildade, respeito pelos outros, companheirismo, profissionalismo,... fico triste com esta sensação, questiono-me muito e torno-me critica sobre ela.
 
Não vos consigo dizer o quanto me deixa feliz encontrar pessoas assim!
 
Como se não bastasse, também esta semana uma jovem ligou-me a pedir se não eu não podia ser uma espécie de "professora" particular dela, porque precisa de ajuda na sua função e está disposta a pagar para que alguém a ensine em coisas concretas.
 
Tal como todos os outros eu tenho contas para pagar e não posso trabalhar de forma completamente gratuita mas a atitude desta jovem é fascinante. Antes que se coloque na postura de quem exige e critica ela quer aprender.
 
Foi uma semana maravilhosa! Não sei se o universo me colocou a ver de outra forma ou se o mundo está a mudar!
 
Seja o que for, deixou-me muito feliz.
 
 
 

sábado, 16 de março de 2013

Nem tudo o que é Qualidade vem na NP EN ISO 9001

Ao acordar, espreguice-se e sorria ao nascer do sol. Escolha a roupa e acessórios de acordo com o tempo e com o programa do dia e prepare-se para mais uma jornada. Confie, pois, aconteça o que acontecer, serão sempre aprendizagens
 Confiar é qualidade


 Repare nas pessoas que consigo se cruzam e manifeste-se feliz por isso. Cumprimente-as e esboce-lhe um sorriso.
 Ser educado e agradável para com os outros é qualidade


 Mantenha as suas coisas arrumadas e limpas. Quando as usar trate-as com cuidado e deixe-as organizadas de tal forma que, em futuras utilizações, se encontrem em bom estado e possam ser facilmente localizadas.      ·
 Ser organizado é qualidade


 Nao deixe que “estraguem o seu dia” ou até a sua vida, com informações incompletas e ou infundadas, vulgo “conversas de corredor”. Seja selectivo na análise do que ouve e se necessário reúna mais dados. Ouça factos, ignore suposições, ironias e deduções.
 Ser objectivo a ouvir e justo avaliar é qualidade


Quando alguém lhe pedir que lhe ensine a desenvolver uma actividade, não hesite em fazê-lo. Explique, fundamente, exemplique mas não a execute por quem pede.
Fazer os outros crescerem é qualidade


Seja um “Profissional de mão cheia” mas não deixe de ter tempo para se alimentar, cuidar da sua casa, ou simplesmente para andar um pouco a pé. Não existe nenhuma actividade que não possa (e deva) esperar pela reposição da sua energia.
Respeitar as suas necessidades é qualidade


Prepare-se para os seus compromissos considerando sempre que eles estão marcados 15 minutos antes, pois assim prepara-se para imprevistos e evita atrasos.
Ser pontual é qualidade.


Estude com seriedade os assuntos que tiver que defender perante os outros. Reuna informação e fundamente a sua opinião. Não seja um papagaio debitando teorias e ideias que não são suas. 
Ter opinião própria e fundamentada é qualidade


Nao assuma compromissos que não pode cumprir, só para deixar os outros felizes ou impressionados. Muito menos o faça em nome de outros colegas ou da sua empresa. Se não cumprir uma única vez, quebra, efinitivamente, confiança que levou anos a conquistar.
 Falar verdade é qualidade


Preocupe-se com o seu sucesso profissional mas não ignore a familia os amigos. No fim de contas são eles que estão lá quando a actividade profissional cessa por qualquer motivo.
 AMAR A FAMiLIA E OS AMIGOS é qualidade

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mudar, ..

Hoje, a Gestão da Qualidade(no papel de quem a representa) de um dos meus clientes, contava-me com alguma tristeza a reacção de alguns dos colaboradores da sua empresa relativamente ao Sistema de Gestão da Qualidade.
 
Antes de avançar, importa salientar, que este cliente tem tido um empenhamento fora do normal. O Sistema de Gestão da Qualidade tem vindo a ser definido de forma a representar a realidade da empresa (como aliás devia acontecer sempre), em todos os aspectos. Só a titulo de exemplo os objectivos da Qualidade foram definidos e completamente integrados no Plano de Objectivos Estratégicos da Empresa e foram sucessivamente desdobrados de forma a que os seus indicadores possam medir o desempenho dos processos e, possam medir que realmente interessa à empresa.
 
Foram definidos procedimentos para os temas mais criticos independentemente de a NP EN ISO 9001:2008 os exigir ou não.
 
Tem vindo a ser realizadas acções de formação teórico-práticas com os trabalhadores da empresa de forma esclarecer sobre as novas metodologias e a identificar sugestões de melhoria.
 
É um percurso aparentemente normal e desejável mas poucas vezes o consegui levar à prática de forma tão completa e com tanto empenhamento da parte da Gestão da Qualidade da empresa.
 
Mas ainda assim "a minha" Gestão da Qualidade estava triste, porque foi acusada de ser demasiado preciosista, e de estar a fazer muito mais que o necessário, pois, dizia o acusador, existem muitas empresas certificadas que não fazem nada disso.
 
Enfim, tentei relativizar e explicar-lhe que são reacções normais durante um processo de implementação. A generalidade das pessoas pretende ver o seu trabalho reconhecido, acha que faz um trabalho com qualidade suficiente para que a empresa que representa venha a obter um certificado, mas em simultaneo pretendem que se mude o mínimo. De preferêcia nada!
 
Tenho uma outra cliente que costuma dizer "Quem muda, Deus ajuda!"
 
Eu espero que Deus tenha outro trabalho, porque se depender de ajudar quem muda.... especialmente quem muda  por sua iniciativa e de forma positiva,... é provável que tenha pouco trabalho :)
 
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

Acção,... precisa-se



Li nalgum lado, ...  e decidi partilhar, ...


"O passarinho não canta porque está feliz; ele é feliz porque canta."

sábado, 2 de março de 2013

Venham sorrisos e acções positivas!

De facto os tempos não estão fáceis. De facto trabalhamos muito, pagamos muitos impostos e recebemos menos que há uns anos atrás.
 
É bem verdade!
 
Mas,... esta cultura do queixume e da crítica pela crítica não me parece ser o caminho.
 
Todos temos o direito e, diria que a obrigação, de avaliar o que se passa à nossa volta. Mas acima de tudo temos o dever moral de contribuir para a mudança positiva do mundo em que vivemos.
 
Tudo estaria bem melhor se a cada crítica correspondesse uma sugestão de melhoria, se a cada sugestão correspondesse uma acção... por muito, muito pequena que ela fosse.
 
A minha irmã costuma contar a seguinte história:
 
Era uma vez um passarinho que vivia feliz e contente numa floresta. Um dia veio um incêndio e toda a floresta ficou em pânico. Uns fugiram, outros observavam com angústia,... e o passarinho decidiu agir. Procurou um local com água e com o seu pequeno bico fazia percursos sistemáticos transportando a água para o incêndio.
 
Os restantes animais observavam espantados e e até com um ar de desdém e finalmente perguntaram ao passarinho:
- Mas tu achas mesmo que vais conseguir apagar alguma coisa com essas gotas minúsculas?
 
O passarinho respondeu:
- Na verdade não sei, mas eu faço a minha parte. Se cada um fizesse a sua, provavelmente o resultado seria bem melhor.
 
Será que nós não podemos, com uma simples gota, contribuir para um futuro melhor?
 
Sei que é ínfima a gota do que vos proponho, mas ainda assim quero fazer a minha parte,...
 
Pensem em pequenas coisas que estejam ao vosso alcance, levem-nas à prática e partilhem-nas.
 
Podem ser coisas tão simples como; dizer bom dia ao vizinho do lado, ou comprar uma couve ao pequeno agricultor que vem vender na sua rua, ou poupar nas compras, ou falar amavelmente com os outros, ou ajudar uma criança a atravessar a estrada,...
 
Façamos coisas positivas! e divulguemos. Se conseguimos contagiar nem que seja só uma pessoa, já vale a pena.
 
Esta é a minha primeira acção, mas voltarei em breve. :)
 
Venham sorrisos e acções positivas!

domingo, 23 de setembro de 2012

Mais tempo, os mesmos temas - Conheça as nossas acções de formação!

Muito se tem falado de formação neste espaço. Muitas vezes nos manisfestamos ( eu e alguns leitores) da falta de formação com carácter prático.
 
Como sabem os que me conhecem eu tento que todas as minhas acções tenham por base três pilares: o sentido prático, o lúdico e a simplicidade.
 
Tento, disse bem. tenho que conseguir o equilibrio entre aquilo que penso e gostaria de fazer e o tempo que as entidades que me contratam atribuem a cada acção.
 
Também essas entidades tentam conseguir um equilibrio entre aquilo que gostariam de fazer e aquilo que o mercado está disposto a pagar, pois como sabemos quanto maior a duração maior o preço e nos tempos que correm todos os cêntimos contam.
 
Quando comecei a trabalhar exclusivamente como Profissional Liberal, tinha como objectivo, um dos objectivos, desenvolver e disponibilizar ao mercado acções cujas características e duração permitissem aos participantes aprender a fazer e ser.
 
Como todos os Planos de Objectivos o meu já foi monitorizado e revisto várias vezes :) ,...
 
As condições conturbadas em que temos vivido nos ultimos recomendam prudência, mas não imobilização.
 
Assim sendo reformulei o objectivo mas não o abandonei.
 
Neste momento já estão disponíveis algumas acções com essas carcaterísticas.
 
O facto de trabalharmos de forma independente reduz os custos fixos, permitindo por isso melhorar significativamente a relação preço/duração.
 
Estou a trabalhar com colegas de outras áreas de forma a poder alargar a oferta.
 
Todas as acções cumprem com os pilares referidos no inicio, são desenvolvidas por profissionais experiêntes.
 
As acções com durações superiores a um dia, serão ministradas em dias separados (média um dia por semana) de forma a:
- diminuir o tempo contínuo de ausência na empresa;
- permitir a aplicação dos temas abordados entre sessões.
 
Agendaremos datas sempre que exista o minimo de inscrições referido para cada curso.
 
Também poderemos desenvolver estas acções na sua empresa.
 
Será emitido um certificado (por entidade devidamente acreditada no âmbito da formação ) para todos as acções.
 
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ser Auditor

Boa Tarde,
Estive a ver o seu blog, e achei-o interessante pois percebe-se que é uma pessoa que gosta daquilo que faz. Já fiz algumas pesquisas mas não há nenhuma que me ajude a perceber como proceder para ser auditora da qualidade e também tenho duvidas quanto as saídas profissionais. A auditoria da qualidade tem de ser aplicada por todas as empresas? Quais as entidades que desenvolvem estas auditorias? Se me pudesse ajudar, agradecia imenso. Cumprimentos.


Olá,

Obrigada pela sua visita.
Eu já respondi a todas as suas perguntas neste blog. Consulte as etiquetas "Auditorias" , "Auditor"  e afins.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Comentário sobre validação

Estou a implementar o sistema da Qualidade numa empresa que realiza projetos de eletricidade, no entanto estou com algumas duvidas quanto à verificação e validação dos projetos. Como posso eu fazelo para garantir este requisito? Bastará a aceitação do cliente? a qualificação de quem realiza os projetos? ou tenho de ter ensaios e comprovativos de funcionamento de tudo o que está projetado? Obrigado pela atenção.

Olá Bom dia,

É muito difícil responder-lhe a esta questão uma vez que não sou especialista de electricidade.Asim visto a frio e sem eu saber nada do tema penso que que a validação pode passar por fazer tudo o que disse.

Não sei se só fazem o projecto ou se também fazem a instalação do mesmo. No último caso penso que também devem fazer ensaios e comprovativos de funcionamento de tudo o que está projetado.


Fazendo só o projecto penso que para além da qualificação de quem realiza e para além da aceitação do cliente deveriam ter um conjunto de verificações finais (umas para a verificação e outras para a validação) para os pontos considerados criticos – aqueles que não podem falhar.

A norma diz que para a validaçãoOnde quer que seja praticável, a validação deve ser completada antes da entrega ou implementação do produto”  e deve “assegurar que o produto resultante é capaz de ir ao encontro dos requisitos para a aplicação especificada ou para a utilização pretendida, onde conhecidas”


 Não lhe consigo dizer mais nada…

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O mundo real...


Boa tarde,

Deixe-me, antes de mais, apresentar-me.

Tenho mestrado em ...... e arranjei Estagio profissional numa empresa ... que precisa de apoio na área de qualidade.

tirei o curso de auditoria interna, e agora trabalho directamente com a única responsável e conhecedora da Qualidade na empresa.

contudo, essa pessoa é bastante problemática e, apesar de dizer que precisa de muita ajuda, ela não me passa trabalho. Com a formação que eu tirei, eu não tenho competências para trabalhar no departamento de qualidade, pois as informações não me são passadas, não há reuniões e esta colaboradora tem outra função acumulada. O que acontece é que me sinto presa e sem saber como resolver isto, pois informar a Administração só vai incendiar as coisa, uma vez que a colaboradora tem péssima relação com o Administrador.

Tem alguma sugestão/ajuda?

obrigada desde já!


Olá ...,

Peço desculpa pelo atraso, mas na ultima semana estive com horário laboral e pós-laboral. Mas por outro lado também não sei o que lhe dizer... 
 
O “mundo real” é mesmo assim. Está composto de coisas boas e também de muitas dificuldades. Na escola transmitem muita “filosofia” e muito muito pouco sobre o mundo real. 

Escrevi há pouco um artigo no blog – Vida de Gestor da Qualidade – que dá umas dicas sobre como conseguir influenciar mais. São dicas que a vida me ensinou não são receitas. 

De facto nestas situações a “guerra” não me parece ser uma opção. Precisa ganhar a confiança da sua chefe, do administrador e da empresa no geral, o resto pode demorar mas virá por si. E para si, precisa ser humilde e querer aprender, desenvolver trabalho, relacionar-se bem com todos, acrescentar valor no que faz,…

Bons desenvolvimentos

terça-feira, 27 de março de 2012

O "todo" ou a parte

Olá Maria de Lurdes, tudo bom?
Antes de mais devo lhe dizer que o seu blog, nos meus tempos de formação constituiu uma ferramenta bastante importante para o entendimento de muitas questões que nos eram colocadas durante a formação, desde já, Parabéns. =)

No entanto, eu penso que a formação que é dada, de forma geral em formações de gestão de qualidade é um bocado fraca e muito pouco adequada á realidade profissional, pelo menos naquela onde existe mais oferta de emprego, ou seja em obras/construção.
Penso que quando fala da realidade daquilo que é ser gestor de qualidade, fala muito bem, porque tudo o que diz é verdade, mas quando exerce essa função numa obra da sua empresa a coisa complica-se um bocado, nomeadamente com aquilo que se chama “Test Packs”, e é algo que quem só fica no escritório não conhece, e não dá valor, e que eventualmente se muita gente tivesse que fazer entraria num esgotamento…

Quando me lembro da formação, era só manuais, ferramentas de qualidade, procedimentos, modelos, registos, etc…mas não nos falavam da inspecção real, dos testes, de como garantíamos mesmo a qualidade, e para mim, qualidade é isso, e não um monte de papéis onde se descreve uma surrealidade de situações que não acontecem.
Daí, gostava que abordasse um bocado este assunto no seu blog, para assim torna-lo muito mais completo…digo eu.

Ora Viva,
Como está?

É bom saber que trabalha e que sente dificuldades, pois isso significa duas coisas positivas: que tem trabalho e que se preocupa em encontrar melhorias.

Quanto aos seus comentários, a minha resposta é “nim”, ou seja concordo com uma parte embora na generalidade,… nem por isso.

Quanto à formação ter uma vertente prática um pouco curta, isso é verdade, como já referi algumas vezes neste blog.

Na formação da Qualidade e nas outras, nas formações profissionais e na Universidade.

São muitos os factores que contribuem para isso, desde o facto de formadores não terem experiência de terreno (por exemplo para dar aulas na maioria das faculdades é mais importante ter um doutoramento que alguma vez ter trabalhado… J), passando pela duração das acções, até à cultura teórica instituída.

Pela parte que me toca faço tudo o que está ao meu alcance, só que às vezes é pouco, devido essencialmente à duração das acções.

Costumo referir muitas vezes – não sei se o fiz no seu curso – que ferramentas da qualidade e outras coisas afins, são muito interessantes, efectivamente podem contribuir muito para o sucesso das organizações, mas infelizmente no nosso tecido empresarial não estamos aí. Eu ficaria bem feliz se existisse capacidade para implementar à séria a 9001.

Por isso, se eu desenhasse alguns destes cursos colocaria coisas mais práticas, mas também não colocaria os “Test Packs” …

Hoje em dia as empresas de construção contratam com frequência Técnicos da Qualidade em Obra. Normalmente pretende-se que estes Técnicos sejam responsáveis pela implementação e melhoria do SGQ no âmbito das obras. São obviamente funções importantes e muito desgastantes. São a “face” da empresa e isso só por si diz tudo.

Mas a Norma 9001 chama-se Sistemas de Gestão da Qualidade. Direcciona-se essencialmente para a forma de gerir uma organização de maneira que se obtenha a satisfação do cliente. Os “Test Packs” são uma parte do Sistema da Qualidade. Muito importante é verdade, mas são uma parte. O Sistema de Gestão da Qualidade no seu todo inclui, a título de exemplo, Objectivos, gestão de clientes, de fornecedores, de equipamentos, de pessoas, da melhoria… No fundo incluí, ou pelo menos deveria incluir todas as actividades das organizações.

O Gestor da Qualidade é responsável pelo Sistema no seu todo e concordo consigo, não deve fazer o seu papel na secretária. Nenhum Gestor da Qualidade que se preze faz o seu papel na secretária. Se quiser fazer bem o seu papel o Gestor da Qualidade deve acompanhar no terreno todas as áreas, incluindo esta. Mas, tal como refiro sempre o papel dele é coordenar, apoiar, acompanhar a definição, implementação e melhoria do Sistema da Qualidade. No caso da construção, entre outras coisas, será trabalhar em colaboração com o Técnico da Qualidade da Obra e/ou com o Responsável do Processo de realização da obra.

Claro que eu sei que quem está no terreno se depara com muitas dificuldades todos os dias, mas se todas as áreas da organização fizerem a sua parte as coisas podem melhorar. Na prática quero dizer que se o sistema da qualidade no seu todo funcionar, cada uma das partes do SGQ tem o seu trabalho facilitado.

Preciso dos meus Livros...

Esta semana perante um pedido dum colega para lhe emprestar  algum material sobre a temática da qualidade, deparei com uma realidade da qual nem tinha consciência.

Fui emprestando os meus livros (não me refiro aos que eu escrevi, claro!), da qualidade e outros, e ao dia de hoje na minha estante está depenada...

Gostaria de os ter de volta :) ... mas como não sei onde estão decidi usar esta via, pode ser que resulte :)

Obrigada

segunda-feira, 12 de março de 2012

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Lançamento

Encontram-se no youtube o vídeo do lançamento do livros Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para principiantes. Basta pesquisar pelo que se encontra em itálico

Eu gostei muito do evento. Sem vocês não faria sentido! :)

Muito obrigada a todos os que marcaram a sua presença. Mesmo!


... e para quem ainda não tenha visto, também se encontra o do primeiro livro - Qualidade para Principiantes

sábado, 1 de outubro de 2011

Documentação do SGQ para principiantes

É bem provável que vos tenha deixado com a expressão: Havemos de cruzarmo-nos por aí.
Por motivos vários, nalguns casos isso já terá acontecido. Noutros talvez tenha faltado tempo, oportunidade ou até argumento.
Penso ter um bom argumento – o lançamento do meu 2º livro - "Documentação do SGQ para Principiantes".


No dia 21 de Outubro na FNAC Vasco da Gama às 19h:15m


Espero sinceramente que consiga reunir as restantes condições para que nos possamos cruzar de novo. Eu teria muito muito gosto na sua presença. Muito Mesmo!

Até lá!

Assiduidade...

Isto de olhar para este espaço e dar conta que escrevi pela ultima vez em Maio, faz-me pensar.

Escrever com regularidade exige, além de tempo, um estado de espirito tranquilo. Felizmente tenho tido a agenda super cheia (o que nos tempos que correm é uma benção). Uso grande parte do meu tempo a preparar e a dar resposta aos meus compromissos profissionais e depois disso, mesmo que eventualmente me sobre algum tempo, a maior parte das vezes apetece-me simplesmente NÃO FAZER NADA!

Nos objectivos que tracei para mim consta Ter disponibilidade (de agenda e mental) para poder escrever, estudar, melhorar o que faço, criar coisas novas e divertir-me com isso.

Tal como também consta Ter tempo para VIVER.
Mas eu própria não cumpri com todos os pressupostos para a boa definição de objectivos, não defini o prazo para conseguir isso e tenho vindo a arranjar desculpas que tem inviabilizado a sua concretização.
A algum tempo atrás martirizava-me por isso, hoje simplesmente constato factos e aceito-os. Não escrevo tão pouco por falta de respeito por quem procura este espaço, escrevo pouco por respeito pelo limite das minhas capacidades.

Vamos ver se um dia destes consigo tornar a definição dos objectivos mais rigorosa. E logo mais concretizável. :)



sábado, 7 de maio de 2011

Novo Livro

O novo livro já está a paginar. :) !

Chama-se Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para Principiantes e como o nome indica o tema é a realização e gestão da documentação.

Pretende ser um auxiliar para os principiantes destes temas e está, como sempre, escrito em linguagem simples. Apresenta um conjunto completo de documentação, através duma empresa que se disponibilizou a participar.  Obrigada por isso,  Isabel.

O motivo porque escrevo e porque o faço desta forma está no inicio do livro. Deixo só um cheirinho abaixo.

"...

Serão alguns os que se questionam “porque raio” ocupo parte do meu tempo a escrever livros com abordagens tão simples e coloquiais.
Talvez explicando algumas histórias do meu percurso, passe a fazer sentido.
...
...
...

Embora tenha mudado a direcção da minha carreira profissional, continuo a ter o mesmo objectivo: fazer algo que possa motivar pessoas, ajudá-las a crescer, a serem melhores profissionais, melhores pessoas e acima de tudo mais felizes. E fazer tudo isso de forma simples, prática e de preferência divertida. Cumprindo este objectivo em relação aos outros estou a cumpri-lo também em relação a mim mesma!
É por isso que faço formações lúdicas, que escrevo livros em linguagem simples e coloquial, que utilizo histórias e exemplos práticos para ilustrar aquilo que digo.
Eu aprendo algo novo todas as vezes que preciso passar para o papel aquilo que tenho na cabeça; quando pesquiso e comparo para poder escrever, quando recebo comentários de quem lê ou de quem ouve…
Espero que este livro seja tão simples quanto o necessário para que possa crescer."

O lançamento vai ser em Setembro. Conto convosco!

sábado, 26 de março de 2011

Geração à rasca ou mal habituada


O texto não é meu e tenho pena mas não sei quem escreveu...
Mas revejo-me nele na perfeição. Sim eu também vendi cafés, vestidos de noiva, lavei casas de banho, fiz camas,... e sei lá mais o quê. Algumas destas coisas depois de terminar a faculdade.





"A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca. 

 

Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.



Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.



Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.



Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava.



Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.



Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.



Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.



Foram trabalhar..



Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.



Não ficaram à espera.



Foram taberneiros.



Foram carvoeiros.



Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcaão.



Foram simples empregados de tasca.



Mas pouparam.



E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.



Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.



Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.



Porque sempre acreditaram neles próprios.



E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.



Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.



Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.



E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
 
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.



Não preciso das ajudas do Estado.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.



Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.



 
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.



Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.



Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.



Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.



Sentem-se desiludidos.




E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.



Mas não é.



É altura de aprenderem a ser humildes.



É altura de fazerem opções.



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.



Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.



Mexam-se.



Trabalhem.



Ganhem dinheiro.




Na loja do Shopping.



Porque não ?



Aaaahhh porque é Doutor...



Doutor em loja de Shopping não dá status social.



Pois não.



Mas dá algum dinheiro.



E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno".



O tal que dá status.



 
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.



Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.



E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.




Geração à rasca ?



Vão trabalhar que isso passa.



À rasca, mesmo à rasca, também já tenho estado.



Mas vou à casa de banho e passa-me.







quarta-feira, 9 de março de 2011

Aprovação de Documentos

"Dr.ª Maria de Lurdes Antunes, boa noite.

Antes de mais os meus parabéns pelo seu blog, e por ter a nobre atitude de partilha sobre a sua experiência na área da qualidade. Qualidade nos Seres Humanos cada vez mais rara, de forma gratuita claro. :)

Escrevo para lhe pedir ajuda numa questão, relativamente ao controlo de documentos e registos, na questão da aprovação da documentação, gostaria de substituir a tradicional método de assinatura dos documentos, por um outo sistema, como por exemplo a colocação do documento no servidor da empresa, após aprovação em reunião pela gestão de topo, onde isso fosse evidenciado por exemplo com uma acta de aprovação da documentação.

Tenho duvidas, e gostava da sua opinião e sugestão, para terminar com a questão das assinaturas, se possível, claro!

Grata pela atenção dispensada.

Com os melhores cumprimentos"

--

A. F.


Olá Boa tarde,

Bem, este pedido tem umas semanas. Peço desculpa pela demora.

Obrigada pelas suas palavras. Só tento fazer o mesmo que gosto de receber.

Pois quanto à sua questão, sim claro que pode alterar o tradicional método de assinatura dos documentos por qualquer outra forma desde que consiga provar que os documentos foram aprovados por quem tem poderes para o efeito.

Os documentos podem ter vários tipos de suporte - NOTA 3 de 4.2.1 da NP EN ISO 9001:2008 "... a documentação pode ter qualquer formato ou tipo de suporte." , e em consequência a forma de aprovar também pode variar. A título de exemplo pode ser através do próprio software.

O que é conveniente é que esteja referido no procedimento de Controlo de Documentos quais os formatos que se consideram válidos, quem pode fazer o quê(ou seja quem pode elaborar, verificar, aprovar) e como.

Desde que isso esteja claro, a regra é simplificar.

Boa simplificação!