domingo, 23 de setembro de 2012

Mais tempo, os mesmos temas - Conheça as nossas acções de formação!

Muito se tem falado de formação neste espaço. Muitas vezes nos manisfestamos ( eu e alguns leitores) da falta de formação com carácter prático.
 
Como sabem os que me conhecem eu tento que todas as minhas acções tenham por base três pilares: o sentido prático, o lúdico e a simplicidade.
 
Tento, disse bem. tenho que conseguir o equilibrio entre aquilo que penso e gostaria de fazer e o tempo que as entidades que me contratam atribuem a cada acção.
 
Também essas entidades tentam conseguir um equilibrio entre aquilo que gostariam de fazer e aquilo que o mercado está disposto a pagar, pois como sabemos quanto maior a duração maior o preço e nos tempos que correm todos os cêntimos contam.
 
Quando comecei a trabalhar exclusivamente como Profissional Liberal, tinha como objectivo, um dos objectivos, desenvolver e disponibilizar ao mercado acções cujas características e duração permitissem aos participantes aprender a fazer e ser.
 
Como todos os Planos de Objectivos o meu já foi monitorizado e revisto várias vezes :) ,...
 
As condições conturbadas em que temos vivido nos ultimos recomendam prudência, mas não imobilização.
 
Assim sendo reformulei o objectivo mas não o abandonei.
 
Neste momento já estão disponíveis algumas acções com essas carcaterísticas.
 
O facto de trabalharmos de forma independente reduz os custos fixos, permitindo por isso melhorar significativamente a relação preço/duração.
 
Estou a trabalhar com colegas de outras áreas de forma a poder alargar a oferta.
 
Todas as acções cumprem com os pilares referidos no inicio, são desenvolvidas por profissionais experiêntes.
 
As acções com durações superiores a um dia, serão ministradas em dias separados (média um dia por semana) de forma a:
- diminuir o tempo contínuo de ausência na empresa;
- permitir a aplicação dos temas abordados entre sessões.
 
Agendaremos datas sempre que exista o minimo de inscrições referido para cada curso.
 
Também poderemos desenvolver estas acções na sua empresa.
 
Será emitido um certificado (por entidade devidamente acreditada no âmbito da formação ) para todos as acções.
 
 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ser Auditor

Boa Tarde,
Estive a ver o seu blog, e achei-o interessante pois percebe-se que é uma pessoa que gosta daquilo que faz. Já fiz algumas pesquisas mas não há nenhuma que me ajude a perceber como proceder para ser auditora da qualidade e também tenho duvidas quanto as saídas profissionais. A auditoria da qualidade tem de ser aplicada por todas as empresas? Quais as entidades que desenvolvem estas auditorias? Se me pudesse ajudar, agradecia imenso. Cumprimentos.


Olá,

Obrigada pela sua visita.
Eu já respondi a todas as suas perguntas neste blog. Consulte as etiquetas "Auditorias" , "Auditor"  e afins.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Comentário sobre validação

Estou a implementar o sistema da Qualidade numa empresa que realiza projetos de eletricidade, no entanto estou com algumas duvidas quanto à verificação e validação dos projetos. Como posso eu fazelo para garantir este requisito? Bastará a aceitação do cliente? a qualificação de quem realiza os projetos? ou tenho de ter ensaios e comprovativos de funcionamento de tudo o que está projetado? Obrigado pela atenção.

Olá Bom dia,

É muito difícil responder-lhe a esta questão uma vez que não sou especialista de electricidade.Asim visto a frio e sem eu saber nada do tema penso que que a validação pode passar por fazer tudo o que disse.

Não sei se só fazem o projecto ou se também fazem a instalação do mesmo. No último caso penso que também devem fazer ensaios e comprovativos de funcionamento de tudo o que está projetado.


Fazendo só o projecto penso que para além da qualificação de quem realiza e para além da aceitação do cliente deveriam ter um conjunto de verificações finais (umas para a verificação e outras para a validação) para os pontos considerados criticos – aqueles que não podem falhar.

A norma diz que para a validaçãoOnde quer que seja praticável, a validação deve ser completada antes da entrega ou implementação do produto”  e deve “assegurar que o produto resultante é capaz de ir ao encontro dos requisitos para a aplicação especificada ou para a utilização pretendida, onde conhecidas”


 Não lhe consigo dizer mais nada…

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O mundo real...


Boa tarde,

Deixe-me, antes de mais, apresentar-me.

Tenho mestrado em ...... e arranjei Estagio profissional numa empresa ... que precisa de apoio na área de qualidade.

tirei o curso de auditoria interna, e agora trabalho directamente com a única responsável e conhecedora da Qualidade na empresa.

contudo, essa pessoa é bastante problemática e, apesar de dizer que precisa de muita ajuda, ela não me passa trabalho. Com a formação que eu tirei, eu não tenho competências para trabalhar no departamento de qualidade, pois as informações não me são passadas, não há reuniões e esta colaboradora tem outra função acumulada. O que acontece é que me sinto presa e sem saber como resolver isto, pois informar a Administração só vai incendiar as coisa, uma vez que a colaboradora tem péssima relação com o Administrador.

Tem alguma sugestão/ajuda?

obrigada desde já!


Olá ...,

Peço desculpa pelo atraso, mas na ultima semana estive com horário laboral e pós-laboral. Mas por outro lado também não sei o que lhe dizer... 
 
O “mundo real” é mesmo assim. Está composto de coisas boas e também de muitas dificuldades. Na escola transmitem muita “filosofia” e muito muito pouco sobre o mundo real. 

Escrevi há pouco um artigo no blog – Vida de Gestor da Qualidade – que dá umas dicas sobre como conseguir influenciar mais. São dicas que a vida me ensinou não são receitas. 

De facto nestas situações a “guerra” não me parece ser uma opção. Precisa ganhar a confiança da sua chefe, do administrador e da empresa no geral, o resto pode demorar mas virá por si. E para si, precisa ser humilde e querer aprender, desenvolver trabalho, relacionar-se bem com todos, acrescentar valor no que faz,…

Bons desenvolvimentos

terça-feira, 27 de março de 2012

O "todo" ou a parte

Olá Maria de Lurdes, tudo bom?
Antes de mais devo lhe dizer que o seu blog, nos meus tempos de formação constituiu uma ferramenta bastante importante para o entendimento de muitas questões que nos eram colocadas durante a formação, desde já, Parabéns. =)

No entanto, eu penso que a formação que é dada, de forma geral em formações de gestão de qualidade é um bocado fraca e muito pouco adequada á realidade profissional, pelo menos naquela onde existe mais oferta de emprego, ou seja em obras/construção.
Penso que quando fala da realidade daquilo que é ser gestor de qualidade, fala muito bem, porque tudo o que diz é verdade, mas quando exerce essa função numa obra da sua empresa a coisa complica-se um bocado, nomeadamente com aquilo que se chama “Test Packs”, e é algo que quem só fica no escritório não conhece, e não dá valor, e que eventualmente se muita gente tivesse que fazer entraria num esgotamento…

Quando me lembro da formação, era só manuais, ferramentas de qualidade, procedimentos, modelos, registos, etc…mas não nos falavam da inspecção real, dos testes, de como garantíamos mesmo a qualidade, e para mim, qualidade é isso, e não um monte de papéis onde se descreve uma surrealidade de situações que não acontecem.
Daí, gostava que abordasse um bocado este assunto no seu blog, para assim torna-lo muito mais completo…digo eu.

Ora Viva,
Como está?

É bom saber que trabalha e que sente dificuldades, pois isso significa duas coisas positivas: que tem trabalho e que se preocupa em encontrar melhorias.

Quanto aos seus comentários, a minha resposta é “nim”, ou seja concordo com uma parte embora na generalidade,… nem por isso.

Quanto à formação ter uma vertente prática um pouco curta, isso é verdade, como já referi algumas vezes neste blog.

Na formação da Qualidade e nas outras, nas formações profissionais e na Universidade.

São muitos os factores que contribuem para isso, desde o facto de formadores não terem experiência de terreno (por exemplo para dar aulas na maioria das faculdades é mais importante ter um doutoramento que alguma vez ter trabalhado… J), passando pela duração das acções, até à cultura teórica instituída.

Pela parte que me toca faço tudo o que está ao meu alcance, só que às vezes é pouco, devido essencialmente à duração das acções.

Costumo referir muitas vezes – não sei se o fiz no seu curso – que ferramentas da qualidade e outras coisas afins, são muito interessantes, efectivamente podem contribuir muito para o sucesso das organizações, mas infelizmente no nosso tecido empresarial não estamos aí. Eu ficaria bem feliz se existisse capacidade para implementar à séria a 9001.

Por isso, se eu desenhasse alguns destes cursos colocaria coisas mais práticas, mas também não colocaria os “Test Packs” …

Hoje em dia as empresas de construção contratam com frequência Técnicos da Qualidade em Obra. Normalmente pretende-se que estes Técnicos sejam responsáveis pela implementação e melhoria do SGQ no âmbito das obras. São obviamente funções importantes e muito desgastantes. São a “face” da empresa e isso só por si diz tudo.

Mas a Norma 9001 chama-se Sistemas de Gestão da Qualidade. Direcciona-se essencialmente para a forma de gerir uma organização de maneira que se obtenha a satisfação do cliente. Os “Test Packs” são uma parte do Sistema da Qualidade. Muito importante é verdade, mas são uma parte. O Sistema de Gestão da Qualidade no seu todo inclui, a título de exemplo, Objectivos, gestão de clientes, de fornecedores, de equipamentos, de pessoas, da melhoria… No fundo incluí, ou pelo menos deveria incluir todas as actividades das organizações.

O Gestor da Qualidade é responsável pelo Sistema no seu todo e concordo consigo, não deve fazer o seu papel na secretária. Nenhum Gestor da Qualidade que se preze faz o seu papel na secretária. Se quiser fazer bem o seu papel o Gestor da Qualidade deve acompanhar no terreno todas as áreas, incluindo esta. Mas, tal como refiro sempre o papel dele é coordenar, apoiar, acompanhar a definição, implementação e melhoria do Sistema da Qualidade. No caso da construção, entre outras coisas, será trabalhar em colaboração com o Técnico da Qualidade da Obra e/ou com o Responsável do Processo de realização da obra.

Claro que eu sei que quem está no terreno se depara com muitas dificuldades todos os dias, mas se todas as áreas da organização fizerem a sua parte as coisas podem melhorar. Na prática quero dizer que se o sistema da qualidade no seu todo funcionar, cada uma das partes do SGQ tem o seu trabalho facilitado.

Preciso dos meus Livros...

Esta semana perante um pedido dum colega para lhe emprestar  algum material sobre a temática da qualidade, deparei com uma realidade da qual nem tinha consciência.

Fui emprestando os meus livros (não me refiro aos que eu escrevi, claro!), da qualidade e outros, e ao dia de hoje na minha estante está depenada...

Gostaria de os ter de volta :) ... mas como não sei onde estão decidi usar esta via, pode ser que resulte :)

Obrigada

segunda-feira, 12 de março de 2012

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Lançamento

Encontram-se no youtube o vídeo do lançamento do livros Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para principiantes. Basta pesquisar pelo que se encontra em itálico

Eu gostei muito do evento. Sem vocês não faria sentido! :)

Muito obrigada a todos os que marcaram a sua presença. Mesmo!


... e para quem ainda não tenha visto, também se encontra o do primeiro livro - Qualidade para Principiantes

sábado, 1 de outubro de 2011

Documentação do SGQ para principiantes

É bem provável que vos tenha deixado com a expressão: Havemos de cruzarmo-nos por aí.
Por motivos vários, nalguns casos isso já terá acontecido. Noutros talvez tenha faltado tempo, oportunidade ou até argumento.
Penso ter um bom argumento – o lançamento do meu 2º livro - "Documentação do SGQ para Principiantes".


No dia 21 de Outubro na FNAC Vasco da Gama às 19h:15m


Espero sinceramente que consiga reunir as restantes condições para que nos possamos cruzar de novo. Eu teria muito muito gosto na sua presença. Muito Mesmo!

Até lá!

Assiduidade...

Isto de olhar para este espaço e dar conta que escrevi pela ultima vez em Maio, faz-me pensar.

Escrever com regularidade exige, além de tempo, um estado de espirito tranquilo. Felizmente tenho tido a agenda super cheia (o que nos tempos que correm é uma benção). Uso grande parte do meu tempo a preparar e a dar resposta aos meus compromissos profissionais e depois disso, mesmo que eventualmente me sobre algum tempo, a maior parte das vezes apetece-me simplesmente NÃO FAZER NADA!

Nos objectivos que tracei para mim consta Ter disponibilidade (de agenda e mental) para poder escrever, estudar, melhorar o que faço, criar coisas novas e divertir-me com isso.

Tal como também consta Ter tempo para VIVER.
Mas eu própria não cumpri com todos os pressupostos para a boa definição de objectivos, não defini o prazo para conseguir isso e tenho vindo a arranjar desculpas que tem inviabilizado a sua concretização.
A algum tempo atrás martirizava-me por isso, hoje simplesmente constato factos e aceito-os. Não escrevo tão pouco por falta de respeito por quem procura este espaço, escrevo pouco por respeito pelo limite das minhas capacidades.

Vamos ver se um dia destes consigo tornar a definição dos objectivos mais rigorosa. E logo mais concretizável. :)



sábado, 7 de maio de 2011

Novo Livro

O novo livro já está a paginar. :) !

Chama-se Documentação do Sistema de Gestão da Qualidade para Principiantes e como o nome indica o tema é a realização e gestão da documentação.

Pretende ser um auxiliar para os principiantes destes temas e está, como sempre, escrito em linguagem simples. Apresenta um conjunto completo de documentação, através duma empresa que se disponibilizou a participar.  Obrigada por isso,  Isabel.

O motivo porque escrevo e porque o faço desta forma está no inicio do livro. Deixo só um cheirinho abaixo.

"...

Serão alguns os que se questionam “porque raio” ocupo parte do meu tempo a escrever livros com abordagens tão simples e coloquiais.
Talvez explicando algumas histórias do meu percurso, passe a fazer sentido.
...
...
...

Embora tenha mudado a direcção da minha carreira profissional, continuo a ter o mesmo objectivo: fazer algo que possa motivar pessoas, ajudá-las a crescer, a serem melhores profissionais, melhores pessoas e acima de tudo mais felizes. E fazer tudo isso de forma simples, prática e de preferência divertida. Cumprindo este objectivo em relação aos outros estou a cumpri-lo também em relação a mim mesma!
É por isso que faço formações lúdicas, que escrevo livros em linguagem simples e coloquial, que utilizo histórias e exemplos práticos para ilustrar aquilo que digo.
Eu aprendo algo novo todas as vezes que preciso passar para o papel aquilo que tenho na cabeça; quando pesquiso e comparo para poder escrever, quando recebo comentários de quem lê ou de quem ouve…
Espero que este livro seja tão simples quanto o necessário para que possa crescer."

O lançamento vai ser em Setembro. Conto convosco!

sábado, 26 de março de 2011

Geração à rasca ou mal habituada


O texto não é meu e tenho pena mas não sei quem escreveu...
Mas revejo-me nele na perfeição. Sim eu também vendi cafés, vestidos de noiva, lavei casas de banho, fiz camas,... e sei lá mais o quê. Algumas destas coisas depois de terminar a faculdade.





"A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca. 

 

Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.



Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.



Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.



Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava.



Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.



Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.



Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.



Foram trabalhar..



Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.



Não ficaram à espera.



Foram taberneiros.



Foram carvoeiros.



Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcaão.



Foram simples empregados de tasca.



Mas pouparam.



E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.



Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.



Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.



Porque sempre acreditaram neles próprios.



E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.



Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.



Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.



E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
 
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.



Não preciso das ajudas do Estado.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.



Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.



Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.



Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.



 
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.



Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.



Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.



Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.



Sentem-se desiludidos.




E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.



Mas não é.



É altura de aprenderem a ser humildes.



É altura de fazerem opções.



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".



Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.



Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.



Mexam-se.



Trabalhem.



Ganhem dinheiro.




Na loja do Shopping.



Porque não ?



Aaaahhh porque é Doutor...



Doutor em loja de Shopping não dá status social.



Pois não.



Mas dá algum dinheiro.



E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno".



O tal que dá status.



 
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.



Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.



E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.




Geração à rasca ?



Vão trabalhar que isso passa.



À rasca, mesmo à rasca, também já tenho estado.



Mas vou à casa de banho e passa-me.







quarta-feira, 9 de março de 2011

Aprovação de Documentos

"Dr.ª Maria de Lurdes Antunes, boa noite.

Antes de mais os meus parabéns pelo seu blog, e por ter a nobre atitude de partilha sobre a sua experiência na área da qualidade. Qualidade nos Seres Humanos cada vez mais rara, de forma gratuita claro. :)

Escrevo para lhe pedir ajuda numa questão, relativamente ao controlo de documentos e registos, na questão da aprovação da documentação, gostaria de substituir a tradicional método de assinatura dos documentos, por um outo sistema, como por exemplo a colocação do documento no servidor da empresa, após aprovação em reunião pela gestão de topo, onde isso fosse evidenciado por exemplo com uma acta de aprovação da documentação.

Tenho duvidas, e gostava da sua opinião e sugestão, para terminar com a questão das assinaturas, se possível, claro!

Grata pela atenção dispensada.

Com os melhores cumprimentos"

--

A. F.


Olá Boa tarde,

Bem, este pedido tem umas semanas. Peço desculpa pela demora.

Obrigada pelas suas palavras. Só tento fazer o mesmo que gosto de receber.

Pois quanto à sua questão, sim claro que pode alterar o tradicional método de assinatura dos documentos por qualquer outra forma desde que consiga provar que os documentos foram aprovados por quem tem poderes para o efeito.

Os documentos podem ter vários tipos de suporte - NOTA 3 de 4.2.1 da NP EN ISO 9001:2008 "... a documentação pode ter qualquer formato ou tipo de suporte." , e em consequência a forma de aprovar também pode variar. A título de exemplo pode ser através do próprio software.

O que é conveniente é que esteja referido no procedimento de Controlo de Documentos quais os formatos que se consideram válidos, quem pode fazer o quê(ou seja quem pode elaborar, verificar, aprovar) e como.

Desde que isso esteja claro, a regra é simplificar.

Boa simplificação!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O seu a seu dono.

"Boa noite


Sou gerente de uma pequena empresa de prestação de serviços na area da contabilidade.


Nos ultimos tempos tenho virado mais a minha atenção para a implementação de sisema que nos impulsionem a atingir patamares de maior qualidade no serviço que prestamos.


Não penso em obter a certificação para a empresa que tenho a agestão a meu cargo, mas pretendo implementar forma de poder obter melhores resultados nos serviços prestados.


Para conseguir tal situação baixi da internet bastante documentação e adquiri vários livros. Entre os quais um da Dr.a Maria de Lurdes Antunes - Qualidade para principiantes.


Curiosamente através de uma pesquisa de uma NP vim parar a este blogue.

Sinceramente e após tanta leitura continuo sem as minhas ideais perfeitamente definidas quanto ao sistema que tenho de criar de forma a atingir patamares de qualidade superior nos serviços que prestamos aos nossos clientes.


Certamente tal dificuldade se deve à minha falta de formação na area da qualidade. Apesar dos clientes para que desenvolvo serviço não sintam necessidade de atingirmos maior qualidade eu gostaria de implementar um sistema que me permitisse de facto poder acrescentar valor ao meu serviço, pois continuo a achar que é quando o mercado não nos obriga que devemos tomar as iniciativas, porque quando somos obrigados é sempre tarde de mais.


Estava à espera em toda a documentação que baixei da internet e nos diversos livros que comprei encontrar uma vertente mais pratica com casos concreto, com formularios, impressos onde fosse tipificado várias situações, mas realemte tenho conseguido pouco do que procurava, embora hoje seja muito mais conhecedor sobre a materia do que era no inicio e para isso como é obvio contribuiu tudo o que li.

...

"
É de facto verdade que a maior parte das coisas que encontramos é pouco prática. Da área da Qualidade ou de qualquer outra. E embora eu tenha consciência dessa necessidade e tente fazer cursos práticos, a verdade é que,... não conseguirei nunca o suficiente para o que pretende.

Deixe-me ver se  consigo explicar mudando o tema. Eu tive contabilidade na escola secundária e na Universidade. Tenho alguns conceitos, mas a verdade é que tenho a minha contabilidade entregue a um contabilista.

E por muito que eu tente e pesquise na net, em livros, blogs ou outras fontes tenho a certeza que nunca conseguirei encontrar o suficiente para vir a ser contabilista. Nem sequer para poder fazer a minha contabilidade por mim. Aliás, neste caso as Finanças exigem que a Contabilidade seja assinada por um TOC - penso eu. E um TOC não se faz frequentando pequenos cursos e lendo livros (embora isso também seja necessário).

Um profissional da Qualidade também não. Para desempenhar funções nesta área, tal como em todas as outras, é necessário a teoria, formação em sala (tanto quanto possível prática - em principio vou fazer um desses em breve - post abaixo) e experiência.

Infelizmente, tal como já referi algumas vezes neste espaço, a Qualidade é muitas vezes vista como um mal necessário e por isso não se entende que para a sua implementação seja necessário um especialista.
 
Pois mas é! E é necessário um bom especialista, com conhecimento e experiência. Pelo menos se se pretender fazer algo útil.
 
Mais do que isto, neste caso, não sei dizer.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Processos

 4.1 da NP EN ISO 9001:2008
"...
 
A organização deve:
 
a) identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e para a sua aplicação em toda a organização (veja-se 1.2);
 
b) determinar a sequência e interacção destes processos;
 
c) determinar critérios e métodos necessários para assegurar que tanta a operação como o controlo deste processo são eficazes;
 
d) assegurar a disponibilidade de recursos e de informação necessários para suportar a operação e monitorização destes processos;
 
e) monitorizar, medir e analisar estes processos;
 
f) implementar acções necessárias para atingir os resultados planeados e a melhoria contínua destes processos.
 
Estes processos devem ser geridos pela organização de acordo com os requisitos desta Norma.
 
Caso uma organização escolha subcontratar qualquer processo que afecte a conformidade do produto com os requisitos, a organização deve assegurar o controlo sobre tais processos. O controlo de tais processos subcontratados deve ser identificado dentro do sistema de gestão da qualidade.
 
NOTA: Convém que os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade acima referido incluam processo para gestão de actividades, provisão de recursos, realização de produto e medição.
 
 
Remete-nos para a definição de processos, do seu planeamento, controlo e melhoria.
 
Mas o que são afinal processos?
 
A NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário no seu ponto 2.4 diz o seguinte:
 
2.4 – Abordagem por processos
 
Qualquer actividade ou conjunto de actividades que utiliza recursos para transformar entradas em saídas pode ser considerada um processo.
 
Para o funcionamento eficaz das organizações, estas têm de identificar e gerir numerosos processos interrelacionados e interagindo entre si. Frequentemente, a saída de um processo constitui a entrada do processo seguinte. A identificação e gestão sistemáticas dos processos de uma organização e, em particular, das interacções entre processos, constituem a designada “abordagem por processo.
 
Dito assim um processo pode ter dimensões muito diferentes pois é referido que pode ter uma actividade ou um conjunto de actividades, sem dizer o que significa “um conjunto”.
 
Seguindo a definição, estrelar um ovo pode ser um processo. Estamos a falar de várias actividades: por a frigideira em cima do fogão, ligar o fogão, por a gordura, partir o ovo,…
 
Para a realização destas actividades é necessário assegurar a existência do ovo e da gordura (matérias-prima) e as regras(procedimento) sobre a forma de estrelar um ovo, ou seja um conjunto de condições prévias ou se quisermos dizer de outra forma de Entradas. É também indispensável a existência de um conjunto de Recursos como sejam a frigideira, a pessoa, o gás, … Sem isto não poderemos ter o ovo estrelado ou seja as Saídas.
 
Ainda na mesma sequência Cozinhar também pode ser um processo. Com um número muito superior de actividades.
 
Não existe uma receita que defina por quantas actividades pode ser composto um processo. No entanto é aconselhável que não se enquadrem nos extremos, leia-se, não sejam nem muito pequenos nem demasiado grandes.
 
Identificados os processos é necessário definir a sua sequência e interacção. Esta definição é normalmente apresentada em forma gráfica.
 
Cada um dos processos constantes do esquema deve ser descrito. A descrição deve conter no mínimo os seguintes campos: 
  • Objectivo
  • Âmbito
  • Gestor do Processo
  • Entradas
  • Sequência e Interacção (do processo em causa)
  • Saídas
  • Recursos
  • Medição e Monitorização
  • Documentos Associados
 É, no meu entendimento, uma das cláusulas mais importantes.
 
 
Ainda neste âmbito, merecem especial referência os subcontratados. Subcontratados são fornecedores e eu trato-os como tal.
 
 
Penso que a questão que se coloca não é a de saber se os tratamos ou não como fornecedores. A questão é a de saber como tratamos os fornecedores.
 
 
Por isso a questão é mais a de saber; se consideramos os processos subcontratados dentro do Sistema de Gestão da Qualidade ou não e que tipo de tratamento damos aos fornecedores.
 
 
Penso saber, que antes desta alteração, existiam muitas organizações que não consideravam estes processos no seu sistema de gestão da qualidade, sacudiam a água do capote, alegando que se tratava de subcontratados. Agora terão que considerar.
 
 
E ao considerar tem que tratá-los como de actividades suas se tratasse, ou seja tem que definir metodologias que permitam o planeamento, a realização o controlo e a melhoria dos mesmos.
 
 
Esta cláusula está em estreita ligação com a 7.4 de título Compras que engloba a Selecção e Avaliação de Fornecedores.
 
 
E para definir metodologias para avaliar fornecedores é necessário conhecer muito bem o negócio da organização, que importância tem cada tipo de fornecimento, etc.
 
 
No meu entendimento o que é necessário fazer é:
 
 
  • se existem processos subcontratados, considero-os no mapa de processos e trato-os como os restantes (com as devidas adaptações necessárias a cada realidade);
  • na definição de tais processos identifico a importância do mesmo e cruzo a forma de controlar o processo com a avaliação de fornecedores;
  • os critérios e até as metodologias a definir para a avaliação de fornecedores são diferentes consoante o impacto do fornecimento na actividade da organização;
  • um fornecedor cujo fornecimento é a realização de um dos principais processos da actividade da empresa tem que estar sujeito a um controlo mais rigoroso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Quentinhas, com uma boa caneca de café de cevada... :)

São as minhas preferidas!

Feitas na fogueira de lenha,  molhadas em açúcar e canela, acompanhadas com café de cevada.





 E... são bem melhores de comer do que de fazer...

FELIZ NATAL! Com filhós ou com qualquer outra coisa. Este foi só um pretexto para dar inicio à conversa.

E para propor que vivam o espírito do Natal não o espírito do consumismo e do querer parecer de que estou tão cansada!

Sejam realmente felizes! E que 2011 vos traga muita Qualidade que, como sabem, quer dizer que seja capaz de satisfazer todas as vossas necessidades e expectativas. Mesmo a implícitas. :)

sábado, 6 de novembro de 2010

Gestão da Qualidade

Olá Lurdes,
Antes demais gostava de lhe agradecer por dedicar algum do seu tempo esclarecendo duvidas sobre sistemas de gestão da qualidade, manifestando a sua opinião, ponto de vista, que ajuda e muito o entendimento de certas questões...

Estive até á presente data a realizar uma formação de 1000 e não sei quantas horas de técnico da qualidade, gostei bastante da formação, usei o seu blog por muitas vezes para ter uma segunda opinião, e tenho-lhe muito a agradecer.

Neste momento, estou a fazer pratica em contexto de trabalho, e o que tenho verificado até agora é que não tenho muita dificuldade em realizar o trabalho proposto, tenho é verificado que isto dos sistemas de gestão de qualidade é um bocado "para inglês ver", porque a empresa certifica-se para ter acesso a novos mercados, e sem sem isso não tira proveito da certificação e das ferramentas ao seu dispor...e como as coisas são feitas mesmo assim, para auditor ver, não apostam em pessoas com formação para ocupar cargos de técnico da qualidade, mas sim um administrativo(a) qualquer, sem conhecimentos de qualidade que faz o trabalho...

Não existe mercado para técnicos de qualidade, e isso faz-me sentir que comprei a banha da cobra, porque não existem ofertas de emprego, e as que existem querem pessoas com experiência de 2 anos...mas sendo assim, como é que eu ganho experiência de 2 anos se nem trabalho encontro?

É triste esta cultura de "não-qualidade" em empresas certificadas em qualidade....

Isto é só uma opinião, de quem gosta da qualidade, mas não tem oportunidade de exercer...=(

Obrigado

xxxxxxxx

Olá boa noite,

Tenho dificuldade em responder-lhe,... é que tenho para aqui um "nim" como resposta.

Antes de mais deixe-me só fazer um esclarecimento que pode ser importante. Pode parecer preciosismo,... mas ok, faço na mesma.

Técnico de Qualidade pode não ser um profissional da área da qualidade. É um técnico com qualidade (bom profissional). O profissional da qualidade é o Técnico da Qualidade. O mesmo se passa com com o Sistema de Gestão. É o Sistema de Gestão da Qualidade. Se é um Sistema de Gestão de Qualidade ou não, ... só depois de analisado é que saberemos. :)

Preciosismos à parte vamos ao resto.

Os profissionais da Qualidade, como já referi várias vezes neste blog não tem vida fácil. Com frequência, são vistos como um custo a mais, como alguém que empata o trabalho dos outros,...

Às vezes também são estes profissionais que não fazem tudo o que é necessário...

O responsável pela qualidade é, acima de tudo, alguém que consegue influenciar os outros de forma que eles façam, voluntariamente, aquilo que não queriam fazer.

Parece impossível, eu sei. Mas acredite que não é! É difícil, muito difícil, mas é possível.

E existem alguns cuidados que devemos ter para facilitar esta árdua tarefa. Por exemplo:

  • O Gestor de Topo tem que "estar ganho". Não é possível convencer as pessoas da importância do que queremos fazer e implementar se atrás de nós (ou até antes) o Gestor de Topo não disser o mesmo;
  • Todas as pessoas da organização tem que estar ganhas - gestor da qualidade é um diplomata. Tem que saber relacionar-se muito bem com todos, sendo agradável mas rigoroso na sua actuação. Quem implementa são as pessoas, se não estiverem connosco vão sabotar o processo;
  • Humildade deve juntar-se aos anteriores - não podemos saber tudo. Ninguém sabe! Mas precisamos de entender os vários processos e a organização no seu todo. E isso não se conhece "olhando de cima".
  • simplicidade e flexibilidade devem ser os pilares de toda a actuação - Devemos definir a ajudar a definir metodologias simples sob pena da sua implementação estar condenada ao fracasso. Sempre que as metodologias não resultarem deve existir flexibilidade suficiente para encontrar outra alternativa;

Resumindo, é verdade que algumas empresas jogam ao "faz de conta" da qualidade, ... só se enganam a elas próprias. Nós que somos os profissionais dessa área temos que tentar inverter essa situação. É esse um dos nossos papeis.

Imagino que se esteja a perguntar se eu, enquanto Gestora da Qualidade, consegui ter este papel. Umas vezes sim, outras não. Aliás ainda hoje é assim. Com algumas organizações consigo desenvolver projectos fantásticos com outras o resultado fica aquém do que desejaria. E isto quer na consultoria quer na formação. Uma coisa é certa faço sempre o meu melhor e isso deixa-me dormir de consciência tranquila.

Aliás posso referir a ultima situação que me aconteceu. Fui fazer formação para uma empresa certificada. O objectivo era sensibilizar para a Qualidade. Tive na mesma semana três grupos diferentes. Formandos que se queixaram desde do primeiro ao ultimo minuto - só falavam dos direitos que deveriam ter e que a organização não lhes estava a dar. . Alguns falavam com tanta raiva da empresa que lhes pagava que até me fazia confusão. Um deles entrou na sala dizendo que eu o deveria deixar sair porque a empresa o tinha obrigado a ir à formação e que antes de começar me ia dizer que não queria estar ali.

Estas pessoas até poderiam ter razão, mas a atitude que tiveram impediu-os de ouvir uma única palavra... Podiam ter aproveitado para aprender alguma coisa sobre um tema que é cada vez mais universal mas essa não era a vontade deles... eu não posso obrigar ninguém. Expliquei como se eles estivessem muito interessados. Como sempre tentei que a formação fosse divertida e em linguagem simples, mas estou certa que ficou o mínimo dos mínimos.

Vi para casa estafada. Cansa muito ver pessoas que perante as dificuldades assumem a atitude do queixume e não a de ir à luta... mas eu fiz na mesma o meu melhor. Vi cansada mas de consciência tranquila.

A vida é mesmo assim. Umas vezes parece que os Deuses estão todos do nosso lado, outras o nosso caminho tem tanta pedra... mas há por aí uma expressão que diz: "Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo."

E quanto ao emprego,... sim é verdade que as ofertas não são muitas. Nem nesta área nem noutras - salvo raras excepções. E também é verdade que muitos anúncios pedem coisas incompatíveis ou seja pedem poucos anos e muita experiência...:)

E a verdade mesmo,... é que a formação teórica é isso mesmo, como se faz, só mesmo no terreno - para quem quer aprender, claro.

Não sei se lhe posso dar uma sugestão. Tente estar o mais possível no terreno de forma a complementar o que aprendeu na teoria. Mesmo que inicialmente não ganhe muito com isso. O tempo encarregar-se-á de lhe dar o que merece!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Formação,... mais uma vez

Olá Célia,



sou responsável por fazer a avaliação da eficácia da formação no meu serviço.


Gostava que me indicasse qual a melhor maneira para fazer o tratamento dos dados.


Fazemos a avaliação da formação, no final de cada curso e a avaliação do formador, 3 meses depois enviamos o inquérito da avaliação da eficácia da formação aos dirigentes. A média final da formação é o total dos 3 inquéritos?

Obrigado

Sónia


 
Olá Sónia,
 
Eu sou a Maria de Lurdes :)
 
Já abaixo deixei dois textos sobre este tema. Estou convencida que em relação às várias fases, transmitem aquilo que penso.
 
Vamos ver se consigo fazer o mesmo em relação à sua questão.
 
De facto a avaliação da formação só fica completa depois de cumpridas as várias fases descritas no último texto que escrevi sobre o tema.
 
No entanto cada fase avalia coisas diferentes. Quando pedimos aos formandos para manifestarem a sua opinião sobre a formação, o formador, a sala, os meios,... estamos a avaliar a forma como ela foi realizada(se os meios  e o tempo foram os adequados) e a prestação do formador.
 
Quando pedimos ao formador que se manifeste sobre os formandos, estamos a avaliar os formandos - o interesse que demonstraram, a sua participação, a pontualidade,... depende o que perguntamos,... mas é sempre em relação aos formandos.
 
Quando pedimos às hierarquias que se manifestem sobre o impacto que a formação teve nos seus colaboradores estamos a avaliar a eficácia da formação, ou seja que resultados teve a formação. Só é possível tirar conclusões se fizermos esta avaliação antes da formação e algum tempo depois(este tempo é variável consoante o tema). Caso contrário não consigo comparar entre o "antes" e o "depois".
 
Resumindo: o conjunto das várias fases é o resultado da avaliação da formação, mas cada fase avalia coisas diferentes.  A avaliação da eficácia pode ser, numa primeira, fase conforme descrito no paragrafo anterior.